Pastor Silas Malafaia divulgou vídeo nesta terça-feira
Pastor Silas Malafaia Foto: Reprodução/ Print de vídeo redes sociais Pastor Silas Malafaia
Nesta terça-feira (29), o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo com novas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele citou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que pretende apresentar um projeto para reduzir a pena dos envolvidos no 8 de janeiro.
O projeto que Alcolumbre quer apresentar está sendo negociado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Para Malafaia, a proposta prova que “essa conversa de golpe não passa de uma farsa”. Ele se manifestou novamente contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
– URGENTÍSSIMO! STF acaba de confirmar que o pseudogolpe não passou de uma farsa. Todo brasileiro precisa assistir a este vídeo – escreveu o pastor nas redes sociais.
Já no vídeo, ele voltou a chamar Moraes de ditador.
– Pura perseguição política comandada pelo ditador Alexandre de Moraes – comentou.
Malafaia questionou a liberação de uma proposta para reduzir a pena dos condenados e destacou que “não queremos redução de pena e sim anistia”.
Entidades emitiram nota de repúdio contra a fala da petista
Vereadora Natasha Ferreira (PT), Porto Alegre (RS) Foto: Ana Terra Firmino/CMPA
A vereadora Natasha Ferreira (PT), líder do partido em Porto Alegre (RS), publicou em sua rede social, nesta semana, uma crítica à isenção de impostos federais concedida a templos religiosos. A declaração causou reação do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), da Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Religiosa e de internautas.
– No Brasil, o pequeno empreendedor batalha e paga seus impostos direitinho. O dono da padaria, o comerciante do bairro, o bar da esquina – todos contribuem – escreveu a parlamentar.
– Enquanto isso… Igrejas bilionárias? Não pagam nada. Pastores com jatinhos? Isentos. Impérios religiosos que faturam milhões? Nem declaram. Enquanto um microempreendedor paga até 30% de impostos, as maiores igrejas do país movimentam bilhões sem contribuir.
O Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), juntamente com a Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Religiosa e do Estado Laico da Câmara Municipal de Porto Alegre, divulgaram nota de repúdio, afirmando que a vereadora generalizou de forma pejorativa e atacou a liberdade religiosa.
– Repudiamos a postagem da vereadora Natasha Ferreira, que ofende pastores e igrejas evangélicas ao generalizá-los de forma pejorativa, além de sugerir medida que atenta contra a laicidade estatal – diz parte do documento.
Nos comentários da publicação da petista, internautas também rebateram a crítica.
– Eleita pelo povo e não tem conhecimento das leis que regem o povo? A senhora sabe que é vedado lançar imposto sobre templos de qualquer culto? – escreveu um usuário.
Outro comentou:
– Vereadora, qual a intenção de utilizar a imagem da Igreja Universal? Se a senhora soubesse o lindo trabalho que as igrejas fazem, iria entender o motivo da isenção.
Uma terceira pessoa questionou o foco da postagem:
– Por que utilizar a imagem da Igreja Universal e não um terreiro de candomblé, umbanda ou centro espírita? Todos são isentos. Sua postagem tem apenas uma motivação: o ódio desmedido pelos cristãos.
A isenção tributária para templos religiosos está prevista na Constituição Federal de 1988, no artigo 150, inciso VI, alínea “b”. Não são apenas as igrejas cristãs que gozam do benefício, mas todos os templos de qualquer culto, mas a vereadora não mencionou esse ponto em sua publicação.
"Se pensam que vamos desistir, não nos conhecem", declarou líder da Oposição, deputado Zucco
Jair Bolsonaro convoca nova manifestação pela anistia dos condenados pelo 8 de janeiro Foto: EFE/ Isaac Fontana
Após realizar manifestações em prol da anistia no Rio de Janeiro e também em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou um novo ato em favor da pauta, desta vez em Brasília. A mobilização ocorrerá no próximo dia 7 de maio, a partir das 16h, e a concentração está marcada para acontecer na torre de televisão de Brasília.
– Manifestação pacífica em Brasília pró-anistia. Compareçam! – pediu o líder conservador, em vídeo gravado diretamente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, onde se recupera de uma cirurgia no intestino.
No vídeo de divulgação do ato, diversos representantes políticos e religiosos aparecem encorajando a população a se engajar pela causa.
A gravação conta com os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG); o líder do Partido Liberal na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ); Bia Kicis (PL-RJ); o líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS); Gustavo Gayer (PL-GO); Eduardo Bolsonaro (PL-MG), e muitos outros. Também participam do convite a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, além dos pastores Cláudio Duarte, Silas Malafaia e Jorge Linhares.
– Vamos todos a Brasília! Manifestação pacífica em favor da anistia e para dar parabéns ao ministro Fux que desmascarou a perversa e injusta condenação a Débora, do batom – diz Malafaia.
– O povo brasileiro está tomando consciência da maldade que está sendo praticada – acrescenta Duarte.
– Sabemos que um dia para quem está preso injustamente é uma eternidade – observa a deputada Carol de Toni (PL-SC).
– Se pensam que vamos desistir, não nos conhecem. Anistia já! – exclama Zucco.
– Pela Débora, pelo Clezão, pelas centenas de famílias que estão tendo suas vidas destruídas. Pelo Bolsonaro, que foi intimado em um quarto de UTI. Vamos verbalizar a nossa indignação de uma forma pacífica – incentiva Gayer.
Lula e aliados recebendo oração Foto: Ricardo Stuckert / PT
O Partido dos Trabalhadores (PT) lançará em maio o curso Fé e Democracia para Evangélicos e Evangélicas, em São Paulo, para tentar se aproximar do segmento que mais rejeita o governo Lula. Segundo pesquisa Datafolha, 49% dos evangélicos avaliam a gestão como ruim ou péssima, enquanto apenas 19% a consideram boa ou ótima.
A formação será oferecida pela Fundação Perseu Abramo e terá a participação de lideranças religiosas filiadas ao partido, como a deputada federal Benedita da Silva (RJ). O objetivo é melhorar o diálogo entre petistas e evangélicos.
O curso faz parte de uma estratégia do PT para reduzir a distância com o público religioso. Em 2024, o partido já havia promovido uma formação sobre religião e democracia e divulgado vídeos com militantes cristãos.
Lideranças petistas defendem que o fortalecimento dessa relação é essencial para aumentar a intenção de voto em 2026. No ano passado, o PT também lançou uma cartilha com orientações para candidatos sobre como conversar com o eleitorado evangélico. As informações são do O Estadão de São Paulo e O Globo.
AtlasIntel mostra que a maioria da população não está satisfeita com o petista
Presidente Lula Foto: EFE/André Borges
Pesquisa divulgada pelo instituto AtlasIntel nesta segunda-feira (28) mostra que 50,1% dos brasileiros desaprovam o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no comando do país. Outros 46,1% aprovam a atuação do petista. Não souberam responder 3,8%.
A AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleatório entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto porcentual para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%.
Na pesquisa anterior feita pelo instituto, divulgada no dia 1.º de abril, 53,6% desaprovavam Lula, mostrando um recuo de 3,5 pontos porcentuais no índice negativo. Os que aprovavam, por sua vez, eram 44,9%. Houve um crescimento de 1,2 ponto porcentual.
A última vez que a desaprovação do petista esteve abaixo dos 50% foi em dezembro do ano passado. Por outro lado, uma aprovação acima dos 50% não é registrada desde outubro de 2024.
Os grupos que mais aprovam o desempenho do petista são os agnósticos ou ateus (68,9%), os que possuem religiões diversas do catolicismo e o protestantismo (68,3%) e os maiores de 60 anos (62,5%). Já os que mais desaprovam são os moradores da região Norte (71,1%), os que possuem entre 25 e 34 anos (69%) e os evangélicos (67,7%).
Na avaliação do governo, 47,7% consideram a gestão do petista ruim ou péssima – recuo de 1,9 ponto porcentual comparado com o levantamento anterior -, e 40,2% acham que o governo é ótimo ou bom – aumento de 2,8 pontos porcentuais. Para outros 9,6%, o Executivo federal faz um trabalho regular.
As áreas em que o governo Lula tem um pior desempenho comparado com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo os entrevistados, são impostos e carga fiscal (53% de desaprovação) e responsabilidade fiscal e controle de gastos (52%). Já as melhor avaliadas são relações internacionais, comércio internacional e ambiente de negócios e geração de empregos, todas as três com o índice positivo de 52%.
Os entrevistadores também perguntaram quais foram os maiores acertos e erros do governo Lula. O desacerto mais apontado foi a criação de imposto sobre compras de até 50 dólares em sites do exterior (63%), enquanto a medida positiva mais escolhida foi a gratuidade para todos os medicamentos e itens do Farmácia Popular (89%).