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Amor e Sexo : TABU? 74% DAS PESSOAS SE SENTEM CONFORTÁVEIS PARA FALAR SOBRE SEXO
Enviado por alexandre em 19/09/2024 11:58:34

Apesar de muitas pessoas terem dificuldade em abordar o assunto, mais de 70% dos brasileiros se sentem confortáveis para falar de sexo

Que falar de sexo é bom todo mundo sabe, mas será que todo mundo se sente confortável com o assunto? De acordo com o Censo do Sexo, produzido por empresa de sexualcare, 74% dos brasileiros se sentem à vontade para debater o “rala e rola” com amigos.

 

O número é ainda maior entre os casais, com 87% dizendo se sentir confortáveis para falar sobre sexo e masturbação. Além disso, 79% das pessoas afirmaram estar abertas para tentar novas experiências sexuais.

 

O tabu acerca do sexo pode causar desconhecimento sobre o próprio corpo, e sobre o funcionamento do órgão sexual e das zonas erógenas. Por consequência, isso gera desconforto e insegurança, o que afeta diretamente as relações.

 

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Além disso, diversos estudos apontam que o gênero tem papel importante na maneira como as pessoas lidam com a sua sexualidade. Mas quando o assunto é falar sobre sexo com amigos o papo muda, e as mulheres cis estão mais confortáveis que os homens cis.

 

De acordo com o Censo do Sexo, 75% das mulheres cis estão confortáveis para falar sobre sexo com os amigos; logo atrás dos homens cis, com 65%; trangêneros, com 78%; e agêneros, com 71%.

 

PRECISAMOS FALAR SOBRE SEXO?

 

Tabu? 74% das pessoas se sentem confortáveis para falar sobre sexo |  Metrópoles

 

Apesar de muitas pessoas se sentiram confortáveis com o assunto, 95% das pessoas acreditam que falar sobre o tema impacta positivamente a sociedade. Já 75% acham que é importante falar sobre sexo e masturbação com pessoas próximas.

 

EDUCAÇÃO SEXUAL

 

Educação sexual nas escolas: desmistificando tabus e promovendo informações  precisas e sensíveis

Fotos: Reprodução


Mesmo com o número elevado de pessoas dispostas a debater abertamente sobre sexo, apenas 43% das pessoas tiveram educação sexual. Nesses casos, os temas mais abordados foram gravidez, como o sexo acontece, prevenção de doenças, puberdade e anatomia genital.

 

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Já os assuntos menos falados foram consentimento sexual, assédio e violência sexual, além de masturbação e diversidade. 

 

Fonte: Metrópoles

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Amor e Sexo : Ficou ''meia-bomba'' no sexo? Expert revela motivos e como resolver
Enviado por alexandre em 18/09/2024 09:36:06

Chamada de meia-bomba, a variação na ereção masculina é comum e pode ocorrer por perda de foco no momento do sexo, entre outros motivos

A “meia-bomba” é um fenômeno comum entre os homens, mas pouco discutido. A ereção parcial é apenas uma entre diversas questões que podem surgir na saúde sexual masculina. A ereção peniana é caracterizada pelo aumento, endurecimento e elevação do órgão reprodutor masculino, o pênis, após algum estímulo sexual, seja ele visual, físico ou mental.

 

De acordo com a psicóloga especialista em terapia cognitiva sexual Carolina Perez, existe uma variação natural na rigidez peniana durante a relação sexual de acordo com a mudança de focos de estímulos, carícias e percepção da parceria.

 

“Na maioria das vezes, o problema não está na diminuição da ereção em si, mas na ansiedade de desempenho a partir da percepção de uma leve queda na ereção, o que acaba gerando uma perda completa da excitação física”, explica a especialista. A profissional acrescenta que é importante desmistificar a lenda da “ereção de aço”, algo fundamental para melhorar a experiência sexual.

 

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DÁ PARA CONTINUAR?

 

 

Se a ereção começa a diminuir a ponto de dificultar a penetração, talvez seja necessário encerrar a relação sexual. Existem muitas outras práticas que podem ser exploradas, dependendo do que a pessoa e sua parceria estão confortáveis e como se sentem mediante essa situação. Contudo, Carolina alerta que, muitas vezes, a perda completa da ereção é evitável. “Focar nas sensações de prazer e retomar a estimulação adequada pode ser a solução”, diz.

 

Ela comenta ainda que técnicas como grounding ou aterramento podem ajudar. Para isso, basta ativar todos os cinco sentidos a fim de se conectar com o presente e focar no prazer. “Preste atenção nas texturas e temperaturas sentidas; concentre-se nos cheiros do ambiente, foque em estímulos visuais que sejam atraentes; note os sons sexuais e qualquer som que possa ser excitante e explore texturas e sabores, como beijos em diferentes velocidades, sexo oral ou qualquer outra coisa que preferir.”

 

DÁ PARA EVITAR?

 

Fotos: Reprodução/Getty Images

 

Carolina aponta que é possível minimizar a chance de cair na “meia-bomba” com uma vida saudável. “Melhorar sua saúde física e mental, evitar substâncias prejudiciais, como cigarro e álcool, e cuidar da qualidade do relacionamento se a parceria fixa são medidas importantes.”

 

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Caso a situação fique frequente, é recomendável consultar um urologista e buscar psicoterapia especializada em sexualidade.

 

Fonte: Metrópoles

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Amor e Sexo : EXPERT REVELA A IMPORTÂNCIA DE MANTER UMA VIDA SEXUAL ATIVA AOS 70+
Enviado por alexandre em 14/09/2024 13:34:21

Ter uma vida sexual na faixa dos 70 anos ou mais pode trazer inúmeros benefícios à saúde física e psicológica, além de evitar a solidão

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, se apaixonar e se entregar ao amor (e ao sexo) não é um privilégio dos jovens. Quando falamos em saúde após os 70 anos, levamos em conta aspectos como alimentação, acompanhamento médico, exercícios físicos, histórico de saúde, genética… Porém, a questão emocional também deve ser considerada.

 

No Brasil, cada vez mais pessoas 70+ buscam relacionamentos por meio de sites e aplicativos. O Coroa Metade, voltado especificamente para esse público, tem cerca de 800 mil usuários cadastrados, por exemplo.

 

E qual a importância de não apenas encontrar a “outra metade da laranja”, como também manter uma vida ativa debaixo dos lençóis? Na visão do psiquiatra Fábio Nascimento, encontrar o amor e ter uma vida sexual na terceira idade pode trazer muitos benefícios, como fortalecer a autoestima e manter a mente ativa.

 

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Além disso, o médico salienta que nessa fase da vida pode ser mais difícil se abrir para novas relações por conta de questões como saúde, luto ou até mudanças no corpo. Estar disponível, então, é o primeiro passo.

 

“Além disso, muitas pessoas se acostumam a viver sozinhas e podem ter receio de perder a independência, o que também pode ser uma barreira para novos relacionamentos”, avalia Fábio sobre os desafios.

 

Foto: Reprodução

 

Apesar de ainda ser um tabu e estar rodeado de preconceitos, o namoro e sexo na terceira idade é normal e faz bem para a saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há mais de 30,3 milhões de idosos no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).

 

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Getty ImagesA previsão é que, em 2030, o país tenha a quinta maior população de idosos no mundo. Por esses e outros motivos, é essencial normalizar os relacionamentos nessa faixa etária.

 

Fonte: Uol

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Amor e Sexo : À prova de traição? Geração Z prefere namoro monogâmico, diz pesquisa
Enviado por alexandre em 13/09/2024 09:50:19

À prova de traição? Geração Z prefere namoro monogâmico, diz pesquisa

Foto: Reprodução

Pesquisa recente afirmou que a geração Z, em sua maioria, prefere um namoro monogâmico; expert avalia as possíveis razões para isso

Engana-se quem pensa que, com o advento de novos formatos de relacionamento, a monogamia saiu de vez da moda quando o assunto é namoro (ou casamento), dando espaço para outras configurações.

 

De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Feeld com o Kinsey Institute, a maior parte da geração Z ainda prefere relações exclusivas e com um parceiro só, em detrimento de relacionamentos abertos ou mesmo os poliamorosos.

 

Para a psicóloga Cleidiane Souza, esse resultado se deve a uma possível segurança afetiva experienciada por quem opta pela monogamia, que preza, entre outros pilares, por um compromisso emocional e afetivo.

 

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“Para muitas pessoas, a monogamia oferece uma sensação de estabilidade, já que é o foco mútuo entre o casal nutrir essa conexão ao longo do tempo”, aponta a profissional.

 

Embora há quem acredite que para ser monogâmico basta não trair, há outros critérios a se levar em consideração. A especialista comenta que existem, inclusive, casais que optam por sair da monogamia na ideia de evitar traições, como já foi comentado por diversos famosos, e que acabaram se frustrando.

 

Cleidiane salienta que “a cumplicidade nesse tipo de relacionamento monogâmico vai além da fidelidade física”. Ela ressalta, ainda, que cabe a cada parceiro estabelecer as próprias regras e parâmetros.

 

GERAÇÃO Z

 

Relacionamento aberto: por que cada vez mais gente defende a não monogamia  | Guarulhos Hoje

Foto: Reprodução


Embora mais novos, por que, então, os nascidos entre 1996 e 2000 são mais adeptos a namoros tradicionais? Na visão de Cleidiane, a resposta está justamente na “base segura” que ter apenas um parceiro pode proporcionar.

 

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“A monogamia pode atender a essa necessidade de oferecer uma conexão mais intensa entre os parceiros, e uma intimidade emocional sem distrações”, finaliza a profissional.

 

Fonte: Metrópoles

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Amor e Sexo : QUANDO O CASAL DEVE RECORRER A UMA TERAPIA SEXUAL? ENTENDA
Enviado por alexandre em 12/09/2024 09:37:00


Foto: Reprodução

Estudos mostram que homens e mulheres demoraram para pedir ajuda profissional e parte da culpa é da própria medicina, que não adota o sexo como parte importante da saúde

Eles oraram, pediram orientação ao pastor, mas nada ajudou. Agora com 32 anos, começou a procurar por terapeutas sexuais. Eles foram a cinco sessões. O terapeuta recomendou exercícios simples, como olhar um para o outro, manter contato visual e expressar os desejos sexuais em voz alta.

 

— Pode parecer bobo, mas falar sobre sexo sem fazer sexo foi algo revolucionário para a gente — disse Kayti, que está trabalhando em um livro de memórias sobre a cultura da pureza evangélica.

 

O sexo é complicado para quase todo mundo — influenciado por uma rede em constante mudança de fatores psicológicos, físicos, culturais e sociais. Muitos indivíduos e casais podem se beneficiar da terapia para entender melhor sua sexualidade. Os terapeutas sexuais dizem que seu campo tem sido mal compreendido — visto como um último recurso em relacionamentos condenados, ou uma prática com exercícios embaraçosos. Para pessoas como Kayti e o marido, pode levar anos de sofrimento até recorrerem a um terapeuta sexual.

 

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Há evidências emergentes de que podemos estar no meio de uma fase coletiva difícil, sexualmente falando. Nos últimos dois anos, estudos sugerem que as pessoas estavam fazendo menos sexo e um pior sexo, principalmente nos primeiros dias da pandemia. Uma pesquisa do Kinsey Institute de 2020 descobriu que 24% das pessoas casadas nos Estados Unidos estavam fazendo sexo com menos frequência do que antes da pandemia e 17% das mulheres relataram uma diminuição na satisfação sexual.

 

No entanto, abordar os problemas sexuais é um desafio. A medicina tem demorado a adotar o sexo como uma parte importante da saúde pessoal. Muitos médicos não recebem treinamento formal em saúde sexual na faculdade, apesar das relações entre sexo e bem-estar.

 

Os terapeutas deixam claro que muitos problemas podem atrapalhar o bom sexo: traumas passados, vergonha, imagem corporal, preocupações com identidade de gênero, bem como problemas de relacionamento mais amplos que podem prejudicar a capacidade de alguém se conectar sexualmente.

 

— Sempre lembro às pessoas que os terapeutas sexuais já ouviram de tudo — disse a psiquiatra e terapeuta sexual de Nova York, Elisabeth Gordon.

 

O QUE É TERAPIA SEXUAL E PARA QUEM É INDICADA?

 

Terapia sexual: o que é e quando é necessária - Uro Telemedicina

 

— É realmente importante entender o que é terapia sexual e o que não é. A terapia sexual não exige que você faça sexo na frente do seu terapeuta. Terapia sexual é terapia de conversação — disse Gordon.

 

Terapeutas sexuais trabalham com adultos de qualquer orientação sexual e atendem pessoas em relacionamentos (com ou sem parceiro ou parceiros), bem como pessoas solteiras. Segundo Ian Kerner, um terapeuta sexual de Nova York, na maioria das vezes, as pessoas procuram a terapia sexual, porque têm um problema específico que desejam resolver. Ele trata regularmente pacientes com desejo sexual baixo ou incompatível, imprevisibilidade erétil e ejaculação precoce, ansiedade sexual, problemas com orgasmo e pessoas que procuram sair de uma rotina sexual.

 

Nos últimos anos, Kerner também viu um aumento nos pacientes que não têm um problema, mas estão a procura de uma maior sensação de aventura sexual em suas vidas, ou estão procurando orientação enquanto exploram a possibilidade de um relacionamento aberto; outros estão em novos relacionamentos e simplesmente querem estabelecer uma vida sexual feliz e satisfatória desde o início.

 

A terapeuta de casamento e família e apresentadora do podcast The Wright Conversations, Rachel Wright, , tem uma regra prática: se há algo em sua vida sexual que você gostaria de mudar, um terapeuta provavelmente pode ajudar.

 

Tenha em mente, no entanto, que os terapeutas não podem tratar condições de saúde subjacentes que possam contribuir para preocupações sexuais, como disfunção erétil causada por doenças cardíacas ou diabetes.

 

— O sexo é complexo. Às vezes pode haver um elemento fisiológico, como se alguém estivesse lidando com baixo desejo devido aos efeitos colaterais sexuais de um medicamento — disse Kerner.

 

O QUE ENVOLVE A TERAPIA SEXUAL?

 

Terapia sexual: o que é, quando procurar e como funciona - Psicólogos em  Brasília - DF e Psicólogos Online

 

Os terapeutas geralmente começam perguntando aos pacientes sobre seus antecedentes e experiências sexuais passadas, bem como seus objetivos. Kerner disse que eles também devem oferecer um cronograma aproximado de seu plano de tratamento em uma primeira sessão.

 

— Você não precisa começar a terapia e se encontrar toda semana pelo resto da vida. Você pode ir a um terapeuta sexual, fazer uma consulta, eles recomendam um livro, você lê e fica bem. Ou eles recomendam um livro, você lê e diz: 'Ótimo, agora eu tenho cinco perguntas' — conta Wright.

 

As tarefas de casa entre as sessões são comuns. Elas podem incluir atividades como massagear seu parceiro enquanto se concentra em sensações como temperatura, textura e pressão. Eventualmente, os pacientes podem trabalhar até o toque genital ou experimentar diferentes técnicas e fantasias — todas feitas no próprio ritmo do paciente, disse Gordon.

 

Para Christian e o marido, a lição de casa de terapia sexual era, como ela disse, muito “P.G.” Seu terapeuta recomendou que lessem livros sobre a conexão entre desejo e intimidade. Eles davam as mãos ou massageavam um ao outro, descrevendo o básico de como se sentiam.

 

— Às vezes parecia muito tedioso e desconfortável. Sentar em um quarto tocando as mãos um do outro por 20 minutos com uma música suave tocando, nós estávamos tipo, isso já acabou? O que estamos fazendo? Mas acho que percebemos que não haveria uma solução rápida. Aprendemos que tínhamos que ser pacientes — concluiu.

 

A TERAPIA SEXUAL DEVE OFERECER VALIDAÇÃO

 

Terapia de Casal- Consultas de Sexologia | Flame

Fotos: Reprodução

 

Embora os terapeutas sexuais lidem com muitas questões, eles dizem que muito de seu trabalho se resume a oferecer validação. Alguns, como Wright, são muito abertos sobre suas próprias identidades sexuais, o que pode ser tranquilizador para pacientes que se sentiram incompreendidos no passado.

 

— Muitas pessoas com quem trabalho me encontram na segunda ou terceira tentativa de terapia. Eles talvez tenham começado com alguém que realmente não tem conforto ou conhecimento para falar sobre as sexualidades específicas com as quais eu lido, e eles se sentiram julgados — disse a terapeuta sexual da Carolina do Norte, Elizabeth Harles, que frequentemente trabalha com clientes LGBTQ, muitos dos quais procuram explorar tópicos como torção e não monogamia. Ela se identifica como queer e poliamorosa.

 

— É difícil desabafar para um estranho. Mas falar sobre sexo? Uau. É incrivelmente difícil começar isso com um estranho. Se você tiver uma experiência negativa, isso é muito difícil — disse Harles.

 

Uma pesquisa de 2012 com ginecologistas descobriu que apenas 28% perguntam rotineiramente sobre atividade sexual, enquanto apenas 13% perguntam sobre prazer durante a atividade sexual.

 

— Eu não posso dizer quantos pacientes eu tive que vieram até mim e me disseram que seu provedor ou médico lhes disse: ‘Ah, apenas relaxe. Tome um copo de vinho. Tome um banho quente. Vai ficar tudo bem — disse Gordon.

 

Em um esforço para corrigir isso, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças emitiram orientações para os profissionais de saúde sobre o que chama de “5 Ps” de discutir a história sexual com os pacientes (seus parceiros, práticas sexuais, como eles se protegem de doenças sexualmente transmissíveis infecções, história pregressa de ISTs e suas intenções de gravidez).

 

Mas alguns médicos dizem que isso não é suficiente.

 

— Parece que estamos presos na década de 1980 — disse a diretora da divisão de saúde sexual em Obstetrícia, Ginecologia e Ciências Reprodutivas da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai, Susan Khalil. Ela gostaria de ver mais pesquisas sobre medicamentos que possam abordar o desejo e a função sexual, cirurgias para abordar fatores físicos que podem afetar a dor ou o prazer sexual e uma maior colaboração entre médicos, terapeutas sexuais e fisioterapeutas. Isso está acontecendo em bolsões de todo o país, mas não em todos os lugares, disse Khalil.

 

Para muitos, a terapia sexual pode ser a primeira parada na jornada para a cura, e não o último recurso.

 

Quando procuraram um terapeuta sexual, Christian e o marido não estavam nervosos ou envergonhados. Simplesmente ouvir que eles não estavam sozinhos ajudou. Christian disse que sua vida sexual não atende às expectativas irreais que ela tinha antes de se casar, mas a descreveu agora como vulnerável – e ótima.

 

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— A validação foi enorme para nós. Ter um terapeuta sentado lá conosco e dizer: ‘Sua experiência é normal. Não há nada de errado com você. Você só precisa se comunicar mais sobre isso e praticar'. isso foi um alívio — conta. 

 

Fonte: O Globo

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