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Coluna Agricultura : Exportação de Algodão do Brasil Bate Recorde em Janeiro, Impulsionada pelo Câmbio Favorável
Enviado por alexandre em 13/02/2025 01:00:12

As exportações brasileiras de algodão alcançaram 415,6 mil toneladas em janeiro de 2025, um expressivo aumento de 66% em relação ao mesmo período do ano anterior, estabelecendo um novo recorde para o mês, conforme avaliação da consultoria StoneX. Esse desempenho positivo é atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a última safra recorde e o forte interesse de países asiáticos como China, Vietnã e Bangladesh, além da desvalorização do real frente ao dólar em dezembro, que impulsionou os volumes exportados.

Segundo a StoneX, o câmbio favorável foi um dos principais motores para o crescimento das exportações. “A desvalorização do real em dezembro fez com que os produtores percebessem uma vantagem em comercializar volumes maiores. Esse fator, aliado a uma situação mais tranquila nos portos, contribuiu significativamente para o aumento das exportações”, explicou a consultoria.

O recorde anterior de exportações havia sido registrado em dezembro de 2020, com 370,5 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O dólar, que estava próximo de R$ 6,30 em meados de dezembro, agora está cotado em cerca de R$ 5,80, o que também contribuiu para o fortalecimento das vendas externas.

Em fevereiro, os embarques continuam em ritmo firme. Na primeira semana do mês, os volumes aumentaram em média 14,6% em relação a fevereiro de 2024, alcançando 15,6 mil toneladas por dia. Contudo, os números ainda estão abaixo dos volumes registrados em janeiro, que foram de 18,9 mil toneladas diárias.

A safra de algodão 2024/25 já está sendo plantada, com a expectativa de crescimento na área plantada, o que pode resultar em uma nova colheita recorde. As últimas estimativas da StoneX indicam uma área de 2,1 milhões de hectares, o que poderia resultar em uma produção de 3,79 milhões de toneladas.

Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve sua projeção para a safra brasileira de algodão em 17 milhões de fardos para 2025, com exportações estimadas em 12,8 milhões de fardos, superando a previsão de 11 milhões de fardos para os embarques norte-americanos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

Coluna Agricultura : Agronegócio no Brasil: qual a importância para o país?
Enviado por alexandre em 10/02/2025 23:31:13


Agronegócio no Brasilhttps://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-300x200.jpg.webp 300w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-1024x683.jpg.webp 1024w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-768x512.jpg.webp 768w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-370x247.jpg.webp 370w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-270x180.jpg.webp 270w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio.jpg.webp 1500w" data-srcset-img="https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-740x493.jpg 740w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-300x200.jpg 300w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-1024x683.jpg 1024w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-768x512.jpg 768w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-370x247.jpg 370w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio-270x180.jpg 270w, https://rehagro.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/04/papel-do-agronegocio.jpg 1500w" data-eio="j" />

O agronegócio no Brasil tem se mostrado um dos segmentos econômicos de maior evolução e capacidade de gerar riquezas e reduzir as disparidades sociais.

Hoje, a cadeia produtiva é responsável por mais que a metade das exportações e por cerca de um quarto do produto interno bruto brasileiro.

Os dados do agronegócio no Brasil são surpreendentes. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a taxa de crescimento do PIB agropecuário, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm sido também elevadas nos últimos anos, impulsionado pelo protagonismo da soja nas demandas dos principais países importadores, especialmente China e Estados Unidos.

O superávit do setor foi maior do que o da própria balança comercial, que registrou US$ 50,9 bilhões em receita líquida, enquanto o agronegócio excedeu a marca de US$ 100 bilhões (CEPEA).

A atividade agrícola para exportação tem sido um importante propulsor para o crescimento do produto interno brasileiro. O agronegócio hoje é responsável por 50,8% de tudo exportado no Brasil, e este resultado está ligado à alta produtividade motivada por incrementos tecnológicos usados no campo.

Percebe-se que o agronegócio no Brasil tem sido o propulsor da economia. O setor contou com uma participação de 23,8% do produto interno bruto no ano de 2023, segundo estudo do CEPEA.

 

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O dinamismo do agronegócio no Brasil

O agronegócio é um dos setores econômicos mais dinâmicos no Brasil, levando a debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento local, superando a atual estratégia simplificada de expansão para novas fronteiras agrícolas com altos custos sociais e ambientais.

Com a perda relativa da participação industrial na economia, o agronegócio tornou-se fundamental para a balança comercial e um dos principais dinamizadores da economia brasileira, inclusive da indústria relacionada à produção agropecuária.

Em 2019, o agronegócio como um todo foi responsável por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (incluindo a produção agropecuária e a indústria a montante e à jusante da fazenda), enquanto a produção agropecuária apenas representou 5% do PIB nacional.

Já em 2023, o agronegócio foi responsável por 23,8% do PIB brasileiro, com destaque para a safra agrícola de 2022/23, por exemplo, estimada em 322,8 milhões de toneladas, representando um recorde para o setor e uma alta de 18,4% em relação à safra anterior.

O avanço é decorrente do uso intensivo de tecnologia e transformação digital associadas a técnicas inovadores de cultivo de solo, insumos e sementes melhoradas, georreferenciamento e uso de drones.

A atual situação de um ambiente de negócios liberal e globalizado em que o país se insere resulta na necessidade de um novo paradigma de desenvolvimento baseado em oportunidades criadas por setores econômicos dinâmicos como é o caso do agronegócio.

Um desafio crucial é a consolidação de empresas de capital doméstico ao longo das cadeias produtivas do agronegócio feito no Brasil, em superação à crescente hegemonia das multinacionais estrangeiras.

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Perfil das maiores empresas do agronegócio brasileiro

Os setores com o maior número de empresas foram o de bioenergia (24%), o misto (diversas atividades, normalmente cooperativas mistas) (18%), o de proteína animal (15%) e o de grãos e óleos (11%).

Os setores com maior destaque em receita total foram o de proteína animal (30% da receita total), bioenergia (26%) e o de tradings (18%).

Das 100 maiores empresas de capital aberto do agronegócio brasileiro, 23 são cooperativas. Das 100 maiores empresas de capital aberto do agronegócio brasileiro, 88 foram fundadas no Brasil e 12 no exterior.

O Sudeste, Sul e Centro-Oeste representam as regiões de fundação da maioria das empresas nacionais do agronegócio brasileiro. As cooperativas possuem receita total média menor do que as empresas privadas. As empresas predominam nas regiões, mas no Sul as cooperativas também são expressivas.

Não se pode, portanto, deixar de perceber a grande diversidade em termos de setores abrangidos e regiões de origem das grandes empresas do agronegócio brasileiro, e um ambiente de negócios favorável certamente aumentará o dinamismo no setor.

Com isso, a principal contribuição que as políticas públicas podem trazer nesse contexto é assegurar regramentos claros e transparentes, que permitam que as empresas possam atuar de forma competitiva nos seus respectivos segmentos.

Como todo negócio, o setor também enfrenta dificuldades. Durante o período da pandemia de Covid-19, várias restrições de mobilidade de pessoal foram impostas, o que dificultou a realização de alguns serviços no campo e ao apoio do setor de logística, responsável pelo transporte de insumos e produtos.

Além disso, o setor se viu ameaçado pela forte pressão do mercado mundial, que passou a exigir melhores práticas de preservação ambiental, entre elas o combate ao desmatamento e às queimadas.

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Coluna Agricultura : Previsão de recorde na safra de grãos pode ajudar a baixar o preço dos alimentos?
Enviado por alexandre em 05/02/2025 16:32:04

Colheita de grãos 2025/26 deve ser 8,2% maior que a anterior, estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

Uma colheita maior de grãos é apontada pelo governo como uma das soluções para o preço alto dos alimentos. "Estou muito confiante de que a safra desse ano, por todos os relatos que eu tenho tido do pessoal do agro, vai ser uma safra muito forte. Isso também vai ajudar", disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última terça-feira (4).

 

A colheita de grãos deverá ser 8,2% maior entre 2025 e 2026 do que no período anterior, projeta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso seria um novo recorde e inclui alimentos como feijão, arroz, milho e soja, usada na ração de animais."(Uma safra maior) É uma boa notícia, porque pode arrefecer um pouquinho o preço. Pode deixar um pouco mais barato o custo da produção de carne, dando um exemplo. A gente também tem o óleo de soja e outros produtos que derivam ali dos grãos que, mantendo tudo como está, podem ajudar", diz Aniela Carrara, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

 

A pesquisadora alerta que o preço dos grãos é muito dependente do mercado externo e, portanto, do valor do dólar frente ao real. A alta da moeda americana aumentou os custos de produção e elevou a exportação, diminuindo o volume de alimentos disponível no país. Isso porque, com o real desvalorizado, o mercado externo vai continuar mais atrativo para os produtores do que o interno.

 

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Na última terça, além da previsão da safra, Haddad citou uma recente trajetória de queda do dólar como parte da expectativa do governo de que o preço dos alimentos diminua nos próximos meses.Mas outros fatores também impactam no prato feito. Um deles é o clima: o encarecimento dos alimentos em 2024 foi provocado pela seca histórica. Para este ano, a previsão é de um cenário menos catastrófico, o que contribuiu para a projeção da safra maior.

 

Safra recorde deve reduzir preço dos alimentos, afirma Alckmin | Diário da  Manhã

 

Também pesam o aumento da renda do brasileiro, que, por sua vez, eleva o consumo, e o ciclo produtivo de cada alimento. Saiba mais abaixo.Diferente do calendário tradicional, o ano agrícola segue o ciclo produtivo das principais culturas, como a soja, e, no Brasil, tem início em julho.

 

Conab estima safra recorde de 317,6 milhões de toneladas em 2023 | Agência  Brasil

Fotos: Reprodução

 

Deste modo, a safra em vigor (2024/25) já está com a colheita em andamento, o que significa que, dificilmente, a previsão de recorde não vai se concretizar, explica Sergio Vale, economista e professor do Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA). Mas isso não é novidade: a safra de grãos vem batendo recordes seguidos no Brasil nos últimos anos.

 

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Em 2023/24, por exemplo, o crescimento foi de 19,6% na comparação ao ciclo anterior, segundo o índice de Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses números são explicados pelo ganho de produtividade, explica Carrara, do Cepea. 

 

Fonte: G1

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Coluna Agricultura : Governo forma grupo de trabalho para criar PAC da Agricultura Familiar
Enviado por alexandre em 23/01/2025 11:27:07

Agricultura familiar no Brasil detém 23% da produção de alimentos (Foto: Tomaz Silva/ABr)
Agricultores familiares: setor receberá investimento federal (Foto: Tomaz Silva/ABr)
Por Isadora Duarte, do Estadão Conteúdo

BRASÍLIA – O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar instituiu um grupo de trabalho (GT) para criar um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Agricultura Familiar. A medida consta em portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (22).

De acordo com a portaria, o grupo deve elaborar a proposta do PAC agricultura familiar e apresentar em 180 dias ao ministro do MDA, Paulo Teixeira.

O GT deve colher, analisar e sistematizar propostas apresentadas pelas organizações representativas da agricultura familiar, do cooperativismo e demais organizações da sociedade civil relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável para a elaboração do PAC da Agricultura Familiar.

O grupo também tem a responsabilidade de apresentar ao MDA o relatório e parecer técnico político para a elaboração do PAC da agricultura familiar.

O colegiado será formado por sete representantes do próprio ministério, por quatro representantes da sociedade civil indicados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), por quatro representantes de organizações representativas da agricultura familiar indicadas pelo ministro do MDA, um representante da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O GT será coordenado pela assessoria especial do MDA.

O prazo de duração do grupo de trabalho poderá ser prorrogado, se necessário.

A elaboração da proposta de um PAC para agricultura familiar ocorre em meio à pressão crescente de entidades representativas do setor pela aceleração de políticas públicas direcionadas aos agricultores familiares. Há um descontentamento também dentro da bancada do Partido dos Trabalhadores quanto às políticas neste segmento durante os dois primeiros anos do governo atual.

Coluna Agricultura : Após atingir marca de U$ 21 milhões, soja lidera exportações no Acre em 2024
Enviado por alexandre em 20/01/2025 11:09:58

Estado cresceu mais de 88% no número de exportações em comparação com 2023. Mudanças climáticas, porém, representam desafio para a cultura.

1º bloco: Acre cresceu mais de 88% nas exportações em comparação com 2023. Foto: divulgação 

Um dos grãos mais importantes da agricultura, você sabia que através da soja são feitos diversos alimentos?

O óleo que a gente usa na cozinha e até o apreciado chocolate, por exemplo, são alguns dos alimentos que entram nessa lista. No município de Capixaba, interior do Acre, está uma das maiores produções da leguminosa no estado. Antes de plantar toda essa produção é feito um longo processo, desde escolher uma boa semente, até colheita no tempo ideal.

O agrônomo Maycon Araújo, que atende produtores locais explica melhor a metodologia.

“A gente inicia esse plantio em torno de outubro que é onde já tem um volume de chuva interessante e a gente tem um ciclo em torno de 100 a 120 dias na cultura, dependendo da sua variedade [de soja]. Hoje, a gente já tem bastante variedade adaptada para nossa região, para nossa realidade, para o nosso volume pluviométrico também. É uma região amazônica. Que tem um volume de chuva bem mais elevado, então a gente precisa de material que tem uma tolerância maior para que a gente possa não ter perdas”, explicou.

Diferente de outras regiões do país, que apresentaram queda no número de exportações o Acre liderou o ranking de crescimento em exportações em 2024 com um índice de 88,3% o produto que mais se destacou nesse período foi a soja. O valor das vendas externas do grão alcançou mais de U$ 21 milhões.

Assuero Veronez começou a produzir o grão há sete anos. Para ele, o estado tem grandes oportunidades de se diversificar ainda mais no cenário nacional. Foto: divulgação 

Estes dados foram divulgados pela Agência Nacional brasileira de Promoção de Exportação de Investimentos (ApexBrasil). Para o presidente da entidade, Jorge Viana, o cenário para 2025 é positivo, mas é preciso estar atento às mudanças climáticas.

“Tudo isso depende de chuva, de seca, e nós temos que tomar muito cuidado e adotar políticas de prevenção e de proteção para quem trabalha e produz a agropecuária acreana”,

Assuero Veronez começou a produzir o grão há sete anos. Para ele, o estado tem grandes oportunidades de se diversificar ainda mais no cenário nacional. Além do solo fértil, ele destaca que um dos principais incentivadores foi o avanço da logística na venda do grão do estado.

“Diversificar a produção rural do Acre é fundamental. Eu acho que nós tínhamos hoje praticamente uma monocultura da pecuária e com raríssimas outras atividades, mas muito pequenas, como mandioca, e alguma coisa de milho, mas muito pequeno. E de mais ou menos 10 anos pra cá se começou a introduzir a soja, mas mais importante, foi a logística que aconteceu”, explicou.

Assuero Veronez começou a produzir o grão há sete anos. Para ele, o estado tem grandes oportunidades de se diversificar ainda mais no cenário nacional. Foto: internet 

O empresário cita o começo das operações na hidrovia do Rio Madeira como um literal divisor de águas para a a produção de soja no estado.

“É por aí que se escoa toda a produção exportada dessa região do Acre e Rondônia. Antes, nós tínhamos que vender soja, se tivéssemos produção, no Paraná, em Paranaguá, no porto de Santos e hoje a gente está próximo a praticamente 500 km aqui de Porto Velho então e essa logística que proporcionou que os produtores se sentissem atraídos para produzir soja”, salientou.

Apesar das boas perspectivas, ainda há dificuldades para os produtores e são vários fatores que contribuem para isso.

“A gente não tem tantos silos de armazenamento. A gente não tem um volume muito grande renda de colhedeiras que possam dar o suporte para o produtor. Então a gente tem bastante coisa para evoluir ainda nesse sentido”, finalizou o agrônomo.

No município de Capixaba, interior do Acre, está uma das maiores produções da leguminosa no estado. Foto: divulgação 

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