Amor e Sexo : Lésbicas têm mais orgasmos que mulheres heterossexuais
Enviado por alexandre em 01/09/2015 17:33:46

Se você ainda pensa que um pênis é  a fonte suprema do prazer sexual da mulher, pense de novo. Ao que tudo indica, o grupo de mulheres que mais tem prazer na cama é o que menos tem dependência de um pau para chegar ao orgasmo – ou pelo menos de um pau que venha com um homem junto.

Uma pesquisa recém-publicada no Journal of Sexual Medicine sobre como a orientação sexual afeta a frequência do orgasmo em homens e mulheres solteiros chegou à conclusão de que lésbicas estão atingindo o orgasmo mais frequentemente que todas as outras.



Os pesquisadores da Universidade de Indiana recolheram questionários preenchidos online por 6151 homens e mulheres entre os 21 e 65 anos. Desses questionários, foram analisados 2850 – 1497 homens e 1353 mulheres – respondidos por pessoas que haviam feito sexo nos últimos 12 meses. Os participantes deveriam identificar seu gênero, sua orientação sexual e declarar uma porcentagem de vezes em que chegavam ao orgasmo com um parceiro com que eram familiares.

Os homens são praticamente maquininhas de gozar, e suas respostas não variaram muito de acordo com a orientação sexual: homens héteros afirmaram chegar ao orgasmo 85,5% das vezes, homossexuais, 84,7% das vezes, e bissexuais, 77,6% das vezes. Já as das mulheres exibiram uma variação grande de acordo com a orientação das entrevistadas. Mulheres hétero afirmaram chegar ao orgasmo 61,6% das vezes, e as bissexuais, 58%. As lésbicas declararam chegar ao orgasmo 74,7% das vezes.

No relatório do estudo, os pesquisadores especulam que essa maior frequência de orgasmos das lésbicas pode ser causada porque “mulheres que se identificam como lésbicas estão mais confortáveis e familiarizadas com o corpo feminino e portanto, em média, são mais capazes de induzir o orgasmo em suas parceiras” – vamos lembrar que isso é EM MÉDIA; durante o Lado Bi #15 – Lésbicas, a convidada Bianka Carbonieri, editora do site Sapatômica, fez questão de lembrar que na realidade tem muita lésbica ruim de cama. Outras explicações seriam a duração do encontro sexual, uma atitude mais amistosa com relação ao gênero da parceira, os papéis sexuais durante a transa e possivelmente diferenças hormonais.

O autor do estudo, Justin R. Garcia, professor-assistente de estudos de gênero e um dos diretores do Kinsey Institute na Universidade de Indiana, explicou algumas implicações dessa pesquisa ao site Huffington Post: “pouco se sabe sobre a ocorrência de orgasmos entre homens e mulheres das variadas orientações sexuais durante o termo da vida adulta. Compreender os fatores que influenciam a variação no orgasmo entre populações de minorias sexuais pode ajudar a desenvolver terapias comportamentais para pessoas de distintas orientações sexuais.”

O estudo também pode ajudar todos os casais a chegarem a mais e melhores orgasmos, ele afirma. “Conforme a falta de orgasmo é vista como um problema comum e indesejado, aprender mais sobre os orgasmos em relações homoafetivas pode abrir caminhos para tratamentos de homens em mulheres em relacionamentos homo e heteroafetivos. Consequentemente, essas descobertas podem contribuir para a promoção de um cuidado de saúde sexual mais positivo e bem informado para todos.”
Por Marcio Caparica

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