Lei criada, esquecida e engavetada do Conselho Municipal de Desporto e Lazer de Ouro Preto

De que adianta leis serem criadas para serem simplesmente ignoradas, engavetadas e esquecidas, foi o que aconteceu com a Lei de nº 1059/2004 da criação do Conselho Municipal do Desporto e Lazer de Ouro Preto do Oeste.

Temos em mão, cópia de documentos que comprovam que o descaso e abandono do esporte e lazer de nossa cidade esta enraizada; Desde 08 de novembro de 2004, quando o Prefeito Municipal Carlos Magno aprovou e sancionou a lei que fosse criado de imediato, o Conselho Municipal do Desporto e Lazer, lei que nunca saiu do papel.

A Câmara Municipal ainda levou para conhecimento o Projeto Lei de nº 416/05 de 18 de Maio de 2005, que autorizava o município dispor sobre políticas de apoio e incentivo ao esporte amador e lazer, a cobrança da criação do Conselho e de um fundo municipal para o esporte e lazer.

Este projeto levou quase três meses para ser aprovado, mas chegou à sua aprovação no dia 08 de Agosto de 2005, portanto há quase 10 anos, segue a falta de interesse por parte de nossos governantes em tudo que se referem esportes e lazer, até chagar aonde chegou.

Hoje os principais pontos do esporte e lazer de Ouro Preto do Oeste estão interditados por falta de manutenção, já que sabemos existir projetos engavetados para o esporte e lazer da cidade, bem como o projeto de revitalização do campo do INCRA.

Conforme os desportistas “os que mais são prejudicados pelo descaso do esporte amador na cidade”, indignados desabafam: “Fica muito mais fácil interditar e esquecer interditado, até que as autoridades competentes por si próprias cheguem à compreensão, de que é seu dever fazer as reformas necessárias, de que interditar dando um prazo mínimo para que as reformas sejam feitas e entregue a população, com risco de serem enquadrados pela morosidade, já que centenas de crianças, jovens e adultos desportistas do município, estão sendo prejudicados e privados de seus direitos, exemplo é quadra esportiva do Jardim Aeroporto concluída por mais de meio ano, e se deteriorando fechada, sem que seja entregue a comunidade por caprichos burocráticos”.

Os desportistas que deram depoimentos a nossa reportagem preferiram não serem identificados, pois temem sofrer perseguições políticas e que as coisas piorem por retaliações.