Para quem enfrenta esse desafio, a educadora física da Fórmula Academia do Shopping Ponta Negra, Roberta Nascimento, afirma ser possível transformar o exercício em um hábito gostoso e acessível, ajustado ao estilo de vida de cada um.

A principal razão para a resistência está no fato de muitas pessoas associarem a atividade física à dor e à obrigação, diz ela. “Isso acontece porque o exercício, para alguns, é visto como uma tarefa difícil e estressante. Mas, com a escolha certa, pode se tornar prazeroso”, explica Roberta.

Ela diz que o segredo está em buscar atividades que combinem com as preferências individuais, como uma caminhada ao ar livre, uma aula de dança ou até mesmo um treino em casa.

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Uma das chaves para manter a disciplina é ajustar a rotina para incluir o exercício de forma prática. Para quem tem um dia cheio de compromissos, a educadora da Fórmula recomenda agendar os treinos como compromissos fixos e escolher atividades curtas e eficazes, como os de alta intensidade (HIIT).

“Você pode treinar por 20 a 30 minutos, sem precisar tirar muito tempo do seu dia. A ideia é encaixar o exercício de forma que ele se torne parte da rotina, não um fardo”, ressalta.

VÁ COM CALMA

Outra dica importante é começar com atividades mais simples, como caminhadas, dança, yoga ou até mesmo pilates. “Essas opções são mais suaves e ajudam a evitar a frustração de um treino intenso logo de início”, afirma. Para quem sente dificuldade de treinar sozinho, Roberta recomenda a socialização como forma de tornar o exercício mais divertido. “Treinar com amigos ou participar de aulas em grupo pode ser uma excelente maneira de manter a motivação”, explica.

Roberta também enfatiza a importância de estabelecer metas pequenas e realistas. “Começar devagar, com pequenas metas, cria uma sensação de progresso e mantém o entusiasmo. Não se preocupe em alcançar grandes resultados imediatamente. O importante é criar consistência”, observa.

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A profissional alerta, também, para as barreiras psicológicas que muitas pessoas enfrentam ao começar a se exercitar, como medo de falhar ou baixa autoestima. Ela sugere que, ao lidar com essas dificuldades, é fundamental praticar a autocompaixão e ser gentil consigo mesmo. “Não se cobre demais. O mais importante é dar o primeiro passo e seguir em frente, sem pressa”, conclui.