Ciência & Tecnologia : Gravidade de Marte influencia oceanos e o clima na Terra
Enviado por alexandre em 23/03/2024 01:59:46

A inteligência artificial como forma de ampliar o acesso à saúde pública

Foto: Reprodução

Ao melhorar a comunicação com os usuários e otimizar o agendamento de serviços, essa inovação pode otimizar todo o ecosistema de saúde

Imagine um mundo onde marcar uma consulta médica seja tão fácil quanto enviar uma mensagem pelo celular e onde cada interação com o sistema de saúde seja personalizada, eficiente e sem complicações. Esse não é um cenário distante: em inúmeras cidades brasileiras, a inteligência artificial está se consolidando como ferramenta estratégica para humanizar a saúde pública.


O contexto que mencionei refere-se à tecnologia de processamento de linguagem natural (PLN). São assistentes virtuais capazes de acolher os usuários e dar encaminhamentos a trabalhadores do SUS sobre as demandas apresentadas.

 

O uso de robôs na comunicação e na gestão de agendamentos médicos reflete uma inovação essencial, com implicações profundas tanto para a eficiência quanto para a experiência do usuário.

 

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O objetivo desses serviços é confirmar agendamentos para exames e consultas, um passo crucial no combate ao absenteísmo na rede pública, que atinge índices preocupantes em inúmeras situações, representando um grande desperdício de recursos e oportunidades perdidas para outros usuários. Ao confirmar a presença dos pacientes e lembrá-los de seus compromissos, os chatbots contribuem significativamente para a otimização dos serviços de saúde.

 

Além de reduzir o absenteísmo, essa tecnologia também permite um melhor gerenciamento de recursos. Quando pacientes desmarcam, o SUS pode reagendar essas vagas para outras pessoas, aumentando a resolutividade do sistema e reduzindo o tempo de espera por atendimento.

 

Ao melhorar a comunicação com os usuários e otimizar o agendamento de serviços, essa inovação tem o potencial de aumentar a resolutividade, reduzir o desperdício de recursos e melhorar a experiência da população no SUS.

 

Além disso, essa iniciativa destaca o papel cada vez mais importante da tecnologia na transformação dos serviços de saúde, promovendo uma abordagem mais integrada e responsiva às necessidades dos pacientes.

 

A tecnologia empregada nos chatbots vai além de simples comandos binários de “sim” ou “não”. Eles são capazes de interpretar respostas mais complexas. Essa capacidade de compreender a linguagem humana de maneira mais sofisticada é fundamental para garantir uma interação mais eficaz e menos frustrante para os usuários.

 

A expansão da inteligência artificial para outras demandas do SUS é um passo promissor. Em ambientes hospitalares, por exemplo, procedimentos como cirurgias são marcados e a precisão na confirmação de agendamentos é ainda mais crítica.

 

A utilização desses robôs não só otimiza o processo de confirmação, mas também libera recursos humanos para outras tarefas importantes em saúde.


A inteligência artificial tem ido além, permitindo o desenvolvimento de estratégias promissoras em saúde preventiva, em campanhas e com a customização de recomendações a usuários conforme sua fisiologia e necessidades.

 

Redes Neurais Convolucionais (CNNs), que são um tipo de rede neural artificial que se especializa em processar dados estruturados em grade, como imagens e séries temporais, têm sido usadas para identificar padrões nas imagens e as classificam como normais ou anormais, facilitando diagnósticos e agilizando tratamentos.


Sistemas de apoio à decisão clínica sugerem opções de tratamento com base em diretrizes de saúde e evidências científicas. Tudo isso aponta para um futuro no qual a saúde pública será capaz de proporcionar mais qualidade de vida a todos os cidadãos.

 

Campinas, uma cidade marcada por sua história de inovação e promoção dos saberes científicos e tecnológicos, também marca presença nessa infinidade de avanços. Criamos a assistente virtual “Ana”, que está abrindo um novo capítulo na história da saúde pública.

 

A medida faz parte do programa “Acesso Fácil”, que busca ampliar a oferta dos serviços de saúde e agilizar o atendimento. O chatbot já tem começado a fazer a diferença em nossa cidade, para o bem-estar e qualidade de vida da população.


O desafio de aquisição dessas novas tecnologias é vasto, mas as possibilidades são ainda maiores. A integração da inteligência artificial na saúde não é apenas uma melhoria operacional; é um compromisso com um futuro em que cada indivíduo tem acesso a cuidados de saúde de qualidade.

 

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Podemos, com as nascentes tecnologias, garantir que todos tenham acesso aos cuidados de que precisam, quando precisam. A saúde pública é, e sempre será, nossa prioridade máxima. Vamos avançar com mais profissionais de saúde, mais leitos, mais exames, mais vacinas, mais prevenção e mais tecnologia. Este é o momento de agir, de inovar e de transformar. O SUS merece nada menos que nosso melhor esforço e nossa mais brilhante inovação. 

 

Fonte: Metrópoles


Gravidade de Marte influencia oceanos e o clima na Terra

Foto: Reprodução

Apesar do tamanho reduzido e da distância, Marte pode provocar mudanças na circulação oceânica profunda e afetar o clima da Terra com sua atração gravitacional.

 

A descoberta está no estudo feito por cientistas das universidades de Sydney (Austrália) e Sorbonne (França) publicado na Nature Communications no dia 12 de março.

 

Para achegar à conclusão, os autores analisaram o comportamento das correntes oceânicas nos últimos 65 milhões de anos por meio de amostras de sedimentos de águas profundas.

 

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A inteligência artificial como forma de ampliar o acesso à saúde pública

 

A distância entre Marte e Terra varia conforme as posições orbitais de ambos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

 

Enquanto a sedimentação contínua indicava condições mais calmas no fundo dos mares, as quebras representavam correntes marítimas mais fortes.

 

De acordo com os pesquisadores, o aumento e a diminuição da força dessas correntes marítimas ocorria a cada 2,4 milhões de anos, o que foi batizado como “grandes ciclos astronômicos”. Ao comparar as variações com eventos astronômicos, eles fizeram uma descoberta inesperada.

 

Cada um dos grandes ciclos astronômicos coincidiu com registros de interações gravitacionais entre o Planeta Vermelho e a Terra. “Só há uma maneira de explicá-los: eles estão ligados a ciclos das interações de Marte e da Terra orbitando o Sol”, observou a líder do grupo de pesquisa, Adriana Dutkiewicz, em comunicado.

 

COMO A GRAVIDADE DE MARTE INFLUENCIA A TERRA?

 

As marés também são influenciadas pela Lua. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

 

Embora sutil, a influência gravitacional marciana modifica a excentricidade planetária, ou seja, o quão circular é a órbita terrestre ao redor do Sol. Isso significa que a cada ciclo, o planeta enfrenta períodos de maior ou menor exposição à radiação solar, com o clima ficando mais quente durante a época de alta luminosidade.

 

Quando havia mais calor na atmosfera, a quantidade de correntes oceânicas fortes aumentava, formando “redemoinhos gigantes” que em algumas ocasiões atingiam o fundo do mar abissal, erodindo a área e provocando grandes acúmulos de sedimentos. Já nos momentos de exposição reduzida ao Sol, este mecanismo perdia força.

 

Mesmo não tendo relação com o aquecimento global recente, as mudanças causadas pela interação dos campos gravitacionais dos dois planetas (ressonância) podem ajudar a entender o momento atual. É que o estudo desses movimentos permite compreender melhor como as altas temperaturas impactam a circulação oceânica.

 

DIMINUINDO OS IMPACTOS DO COLAPSO DA AMOC

 

As interações gravitacionais podem auxiliar na manutenção de temperaturas amenas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Fotos:Reprodução

 

Caso a teoria sobre Marte se confirme, é possível que os redemoinhos gigantes mitiguem parcialmente a estagnação oceânica prevista com o colapso da Circulação Meridional do Atlântico (AMOC). Este sistema de correntes colabora com a estabilidade das temperaturas em diferentes regiões.

 

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Em uma eventual ausência da AMOC, o ciclo cósmico que impulsiona as correntes no fundo do mar permitiria manter o sistema de circulação das águas pelo menos em parte, diminuindo os impactos do colapso previsto para algum momento neste século. 

 

Fonte:Mega Curioso

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