Segundo o FBI, Walquiria Cassini violentava crianças e postava o conteúdo nas redes, há anos, junto do filho e do namorado
Nascida em Governador Valadares, Minas Gerais, a brasileira de 38 anos, Walquiria Cassini, está presa sem direito a fiança, no sul da Flórida, Estados Unidos, sob acusação de violentar crianças sexualmente e vender gravações dos abusos na internet.
O FBI, serviço de inteligência norte-americano, afirma que a brasileira teria agido com o namorado, Ryan Londono, de 42 anos, e o filho, Matthew Cassini, de 20 anos, que também foram detidos.
De acordo com o jornal O Globo, Walquiria era técnica de ultrassonografia, trabalhando na área de disfunção erétil. Quando foi presa, ela atuava na empresa de dispositivos médicos, Boston Scientific.
Nas redes sociais, a mineira exibia fotos se divertindo com os amigos em viagens nos Estados Unidos. Em sua biografia, está registrada um trecho de uma canção da cantora Taylor Swift, que diz “Darling, I’m a nightmare, dressed like a daydream” (Querido, eu sou um pesadelo vestido de sonho acordado).
Em uma de suas publicações – feita em março de 2015 -, ela exibiu uma tatuagem feita por ela em referência ao versículo bíblico Provérbios 4:23, que orienta: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
Apesar da tatuagem bíblica, Walquiria vivia uma vida criminosa, segundo a investigação do FBI. Os abusos eram praticados contra duas crianças que têm menos de dez anos de idade, e começaram quando uma das vítimas ainda tinha 5 anos.
As prisões ocorreram na última terça-feira (5), após o serviço de inteligência dos EUA investigar o caso e invadir a casa da brasileira, em Palm Beach. No local, foram encontrados materiais utilizados para filmar os abusos, como câmeras e tripés, além de transações financeiras envolvendo os crimes.