Saúde : CAOS NA SAÚDE
Enviado por alexandre em 01/05/2012 14:25:19



Pacientes sofrem enquanto grevistas e sindicalistas jogam baralho e dominó na frente do João Paulo

Da reportagem do Tudorondonia

Porto Velho, Rondônia - Na queda de braço entre o Governo do Estado e o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) quem está levando a pior são os doentes que se amontoam nos corredores dos hospitais públicos de Rondônia.

Nesta segunda-feira, enquanto centenas de pacientes estavam abandonados nos corredores do Hospital João Paulo II, sindicalistas e grevistas, tranquilamente, jogavam baralho e dominó na frente da unidade, impedindo até mesmo o acesso de ambulâncias.

Pessoas que passavam pelo local ficaram revoltadas com a cena. “Que esse Governo não vale nada todos já sabem, mas esses vagabundos ficarem jogando baralho e dominó na frente do hospital é uma baita sacanagem”, desabafou o aposentado Marcos Vale de Souza, de 66 anos, que foi ao hospital tentar falar com um sobrinho acidentando de moto.

A dona de casa Maria Araújo de Moura Feitosa, de 55 anos, também não se conformou com a cena: “A gente sabe que esse Governo é uma enganação, que enganou todo mundo na hora de pedir votos, mas encontrar essa cambada de folgados jogando baralho na frente do hospital ,enquanto lá dentro as pessoas estão morrendo , é um caso de polícia”.

Com dores na coluna, a auxiliar administrativo Maria Aguiar, de 37 anos, buscou atendimento no João Paulo II na tarde desta segunda-feira, mas disse ter sido impedida de entrar no hospital por supostos sindicalistas. “Não adianta, senhora, tá todo mundo parado aí dentro. Ninguém tá atendendo. A senhora vai perder seu tempo”, teria dito um membro do Sindsaúde à Maria Aguiar, que voltou para casa reclamando de muitas dores e xingando os sindicalistas. "É uma cambada de filhos da..."

ATAQUES AO GOVERNADOR Também nesta segunda, o Sindsaúde radicalizou e partiu para o ataque pessoal contra o governador Confúcio Moura (PMDB),a quem, em nota, chamou de “mentiroso”.

De maneira contraditória, o próprio presidente do Sindsaúde, Caio Marin, depois de atacar o governador, afirmou que pelo menos 40% da categoria está parada, mas, segundo ele, “a população não está sofrendo prejuízos”.

A principal reivindicação dos grevistas, de acordo com o Sindsaúde, não é reajuste, mas o envio, para o Legislativo, do Plano de Cargos, Carreira e Salários da categoria.

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