A seca chega à mesa dos brasileiros

Data 15/05/2021 23:50:02 | Tóopico: Regionais


Como recuperar as pastagens em áreas de seca no semiárido | Nordeste Rural

A estiagem que atormenta os produtores agrícolas baterá pesado no bolso dos brasileiros. Estão sendo registradas quebras importantes de safras, sobretudo de milho e feijão, cujo período é de reprodução, em que precisam de muita água. A chamada safrinha do milho, que responde por dois terços da oferta total do grão, foi reduzida, em média, em 20%. Mas, em estados como Minas Gerais, onde não chove há mais de um mês, as perdas podem chegar a 50%. 

Com menor oferta de milho, haverá menos ração para alimentar porcos, frangos e gado. Ou seja, os preços das carnes, que já estão nas alturas, subirão mais. Esse quadro se agrava porque também as lavouras de soja, que supririam a necessidade de ração, sofrem com a seca. Não há saída a curto prazo. A tendência é de que a situação se normalize somente a partir do segundo semestre de 2022. 

Os especialistas dizem que, com a carestia dos alimentos, a inflação deste ano poderá ficar entre 6% e 7%, influenciada, ainda, pela energia elétrica, afetada pela estiagem. A boa notícia é que, com preços mais altos, os produtores se sentirão motivados a ampliar a produção agrícola. Mas, até que as próximas safras sejam colhidas, o orçamento das famílias sofrerá muito. Podem se preparar. 

José Garcia Gasques, coordenador da pesquisa e de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura, diz que “a falta de chuvas no período de plantio de importantes culturas como, milho, soja e feijão, teve impactos ao prejudicar parcialmente essas lavouras. Esse fato, entretanto, não chegou a alterar o caminho de crescimento da safra”.



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Representantes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e de outros órgãos do governo brasileiro trocaram experiências com técnicos e gestores públicos do Peru sobre a participação da agricultura familiar na alimentação dos estudantes. Realizado nos dias 11 e 13 de maio, o encontro virtual faz parte do projeto “Promoção da participação de pequenos e médios agricultores nas compras públicas para melhorar a nutrição de crianças em idade escolar no Peru”, na modalidade de Cooperação Sul-Sul (CSS). 

Em sua apresentação, a coordenadora-geral do Pnae, Karine Santos, destacou a importância da participação dos agricultores locais nas compras públicas. “A finalidade é viabilizar a inclusão social e econômica no campo, por meio da agricultura familiar, e assegurar o acesso a alimentos às populações em situação de insegurança alimentar. As compras públicas consolidam a agricultura familiar, na medida em que auxiliam na geração de renda para o agricultor”, ressaltou.  

A coordenadora-geral lembrou ainda que, do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE no âmbito do Pnae, no mínimo 30% devem ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar, o que garante renda para essa parcela da população e incentiva o desenvolvimento econômico local.

Promovido pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) no Peru, o encontro on-line contou com várias apresentações, promovendo o intercâmbio de conhecimentos entre os países. O intuito é de fortalecer a formulação e execução de políticas setoriais em favor dos agricultores familiares, que lhes permita aderir aos programas de alimentação escolar e acessar outros mercados de forma sustentável. Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC.




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