Após matar e estuprar criança de 4 anos, homem é executado em público
Data 16/08/2017 16:08:03 | Tóopico: Regionais
| Hussein al-Saket , 22 anos, acusado de sequestrar, estuprar, matar e enterrar o corpo de uma menina de 4 anos, Al-Saket, foi executado em praça pública na cidade de Sanaa, capital do Iêmen.
Cercado por uma multidão de curiosos, o homem acusado de #Pedofilia e assassinato, foi morto com cinco tiros nas costas. Depois, o corpo foi pendurado em um guindaste e exibido no centro do município, de acordo com informações dos jornais Daily Mail (Inglaterra) e New York Post (Estados Unidos).
O país, que vive uma guerra civil sem fim, impulsionada por fatores diversos, incluindo as diferenças ideológicas entre as etnias xiitas e sunitas, não tem leis oficialmente estabelecidas.
No momento, quem faz as regras na capital da nação são os militares xiitas, que dominam a região desde 2014, depois de um golpe militar. Porém, a maioria da população é sunita.
Segundo o tio da vítima, Ali Ayedh, o criminoso, para disfarçar o homicídio, ainda ajudou a família a procurá-la, antes de ser descoberto pela polícia. Pouco tempo antes, em 31 de julho, outro pedófilo, acusado de matar e estuprar uma criança de 3 anos, foi executado na mesma praça, em Sanaa.
Nas imagens, Al-Saket é fotografado sendo levado ao local da #execução. Ele aparece fortemente escoltado por soldados armados. Com olhar indiferente à sentença proferida, ele aguarda o momento derradeiro, com aparente incredulidade estampada na face.
Militares dizem que a prática serve para intimidar futuros pedófilos.
O ‘‘problema’’ entre as duas vertentes começou logo após a morte do profeta Maomé, autor do Alcorão e fundador do Islã, em 632 d.C.
A partir daí, houve uma separação ideológica entre os adeptos da religião.
Embora membros xiitas e sunitas coexistam há séculos e compartilhem diversos aspectos do Islã, eles divergem quando o assunto envolve a interpretação do Alcorão, alguns rituais entre outras particularidades. A corrente sunita, composta por mais de 80% dos adeptos do Islã, se considera ortodoxa e tradicionalista. Em resumo, eles seguem à risca os ensinamentos de Maomé.
Os xiitas – minoria muçulmana – são os “rebeldes”. Basicamente eles surgiram como uma facção política chamada inicialmente de Shiat Ali, ou partido de Ali. Na ocasião, Ali era o genro do profeta Maomé, e os xiitas reivindicaram o direito dele e seus descendentes reinarem sobre a comunidade islâmica.
Devido a essas discrepâncias, sunitas e xiitas brigam desde então pelo poder absoluto do Islã, controlado majoritariamente pelos sunitas.
Reproduzido por MassapeCeara.Com
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