Anos depois é que Lula nega seja aposentado Postado por Magno Martins
Renato Riella (Blog) Lula nunca foi aposentado por invalidez. Esta surpreendente notícia saiu hoje. Prova como os petistas são incompetentes para lidar com a mídia e agora com as redes sociais. Há anos o boato é associado ao ex-presidente, de forma dura, desgastando sua imagem, e ninguém nunca chiou. O não-aposentado negou, neste domingo, através da assessoria de imprensa de seu instituto, receber aposentadoria por invalidez por conta do acidente de trabalho em que perdeu o dedo da mão esquerda. Segundo o comunicado, o esclarecimento foi motivado por “muitos boatos e mentiras espalhados na internet contra o ex-presidente”. Só que esses boatos são velhos e repetitivos. Pelo visto nunca chegaram ao conhecimento dos petistas, que devem viver numa torre cercada de bilhões de reais da Petrobras. De acordo com o Instituto Lula, o acidente do ex-presidente aconteceu em 1964, quando o petista tinha 18 anos e trabalhava na Metalúrgica Independência, na cidade de São Paulo. “Lula recebeu, à época, uma indenização de 350 mil cruzeiros.” “Lula não deixou de trabalhar. Se a história fosse verdadeira, ele não poderia ter continuado sua atividade como metalúrgico, depois dirigente sindical e muito menos cumprir seus mandatos de deputado e de presidente da República”, diz o comunicado. Será que podemos acreditar nesta tardia explicação?
Lembranças necessárias Postado por Magno Martins
Carlos Chagas Durante os 21 anos do regime militar, todo dia 31 de março comportava comemorações públicas. Depois, as referências limitaram-se aos quartéis e às ordens-do-dia dos ministros castrenses. Os governos da Nova República ignoraram a data, hoje lembrada por número cada vez menor de quantos participaram da deflagração do golpe e, depois, de suas administrações. Aqui e ali certos patetas empenham-se em pedir o retorno das forças armadas ao poder, esquecidos de que a História só se repete como farsa. É preciso registrar, no entanto, que apesar dos excessos e da truculência com que os donos do poder enfrentavam os problemas nacionais, foi aos poucos que a opinião pública posicionou-se contra eles. A sucessão de atos institucionais e de pacotes arbitrários acabou levando multidões às ruas, exigindo a volta ao regime democrático. A natureza seguiu seu curso até que o último dos presidentes militares, general João Figueiredo, percebeu estar esgotado o modelo imposto em 1964. Pediu até que o esquecessem, tendo antes adotado as medidas necessárias, como o levantamento da censura, a anistia e a proibição da tortura. Não deve ser esquecido, pois dele também vieram iniciativas como o fim da lei de Segurança Nacional e a possibilidade de criação de novos partidos políticos. Hoje virou moda todo mundo dizer que “lutou contra a ditadura”, mas não foi bem assim. A maioria acomodou-se, mesmo sem gostar dos que, sem mandato popular, impunham sua vontade.
Democracia em xeque, diz deputada europeia Postado por Magno Martins
Só existe uma resposta diante da corrupção: levar os responsáveis aos tribunais e puni-los, seja quem for. O alerta é da ex-juíza e deputada europeia Eva Joly. A franco-norueguesa ganhou notoriedade por julgar a cúpula da petroleira Elf nos anos 90 e revelar como a estatal francesa havia irrigado com dinheiro da corrupção o sistema político do país. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Joly afirma que o caso da Petrobras e o da Elf têm "enormes similaridades". Para ela, se não houver uma limpeza e se não for explicado como o esquema funcionou, é a democracia que estará ameaçada
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