Dilma: está feia a coisa
Para quem constata o apagão de Dilma Rousseff na mídia e nas redes sociais, uma informação relevante sobre o seu relacionamento com o trio que coordenou a comunicação da sua vitória eleitoral:
*João Santana conversou com Dilma uma vez, em dezembro, para ajudar no discurso de posse;
*Thomas Traumann, demissionário desde novembro, soube só no Natal que teria que ficar mais um tempo no governo até Dilma encontrar substituto;
*E, finalmente, Franklin Martins:: não conversa com Dilma desde o segundo turno.
Na prática, desde novembro, a comunicação de Dilma Rousseff está sendo gerida por… Dilma Rousseff.
Dilma está mais e mais solitária. E nem Lula, evidentemente, ela ouve mais.
A propósito, os dois conversaram a sós na sexta-feira, em Belo Horizonte.
Dilma: queimadura na perna
Dilma Rousseff queimou a perna na semana retrasada ao descer da garupa de uma moto no Palácio da Alvorada. Os passeios de Dilma dentro do jardim do Alvorada têm sido frequentes e com diferentes pilotos. Na queda, estava com o ministro Carlos Gabas como piloto.
Neri: “a pedido”, não
A gentileza não é o forte da turma que habita o Palácio do Planalto.
Marcelo Neri, que na semana passada perdeu o seu cargo de ministro para Mangabeira Unger, foi protagonista de uma “retificação” incomum que o governo mandou fazer no Diário Oficial da União de sexta-feira passada.
Diz o DOU:
- No decreto de exoneração de Marcelo Neri do cargo de Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, onde se lê: “exonerar,
a pedido,”, leia-se: “exonerar”.
“Exonerar a pedido”, como até os tijolos do Palácio do Planalto sabem. é uma maneira gentil de o governo dizer que o servidor precisa sair. Mandar retificar a exoneração de um ministro que nunca criou problemas para o governo é inusitado.