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Data 21/07/2021 09:21:51 | Tóopico: Política

Forças Armadas atuam vetores da estabilidade

Nesta terça-feira (20), o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, disse que o país precisa de “homens públicos com coragem moral e ética”. Ele deu declarações durante um evento em homenagem a Alberto Santos Dumont, na Base Aérea de Brasília.

Braga Netto destacou ainda que “o Brasil sempre poderá contar com seus militares”. Segundo ele, “o verdadeiro e Supremo soberano é o povo brasileiro”.

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O ministro reforçou que as Forças Armadas são responsáveis por garantir a “liberdade” do povo brasileiro.

– Precisamos de homens públicos com coragem moral e ética, que compreendam os papeis institucionais das instituições nacionais para que as ações sejam sinérgicas e os resultados sejam efetivos para um país maior. Brasil acima de tudo. O Brasil sempre contou e sempre poderá contar com seus militares. A Defesa e as Forças Armadas permanecem focadas na preservação dos mais caros valores nacionais e no propósito de atuarem como vetores de estabilidade institucional, garantidoras da soberania nacional, da integridade territorial, da manutenção da paz e da liberdade do nosso verdadeiro e supremo soberano: o povo brasileiro – falou.


Após Gleisi, Manuela D’Ávila também está “morta” para o SUS

Hackers atacaram cadastros de personalidades da esquerda


Manuela D’Ávila apareceu como “morta” no cadastro do SUS Foto: Reprodução

A ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) revelou, nesta terça-feira (20) que seu cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) indica que ela está “morta”. O mesmo aconteceu outras figuras da esquerda, como a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos – que teve o nome alterado para “xingamentos e ofensas” na base de dados.

Manuela conta que, no dia em que foi se vacinar, descobriu que seus dados não foram encontrados na plataforma do SUS. Segundo ela, os servidores da saúde tiveram que fazer um cadastro manual para que ela pudesse se imunizar. O problema, relatou Manuela, é que seu cadastro não foi encontrado porque ela constava como morta desde o fim de 2018 – mesmo período em que sua chapa com Fernando Haddad (PT) para a Presidência da República foi derrotada por Jair Bolsonaro.

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– No dia em que fui me vacinar contra Covid-19, fiquei algumas horas na fila emocionada. Quando foram preencher meu cadastro não encontraram meus dados. Imaginei que podia ser algo relacionado à legislação sobre figuras politicamente expostas. Fizeram registro manual e disseram que ia demorar mais tempo para constar no Conectasus. Depois me lembrei do ataque hacker em que haviam mudado meu nome e de meu pai. Pois bem, aí está: eles me mataram depois do 1º turno da eleição de 2018 – escreveu no Twitter, ao lado de uma imagem de seu cadastro alterado.

Ao jornal O Globo, a ex-deputada revelou que só descobriu a data de sua “falsa morte” porque uma fonte sua checou a base de dados. Os dados foram alterados em um ataque hacker em 2019, quando o nome de seu pai também foi alvo do crime. Ela afirma que avalia tomar medidas legais.

– Soube agora porque pedi para uma fonte checar nos dados. No ataque hacker, tinham mudado outros dados que já estão ok (nome dela e de seu pai). Agora me mataram – disse D’Ávilla.

Neste segunda-feira (19), foi a vez de Guilherme Boulos passar por problema semelhante. No entanto, ao invés de “matarem” o psolista, os hackers mudaram seu nome para palavras de baixo calão. Nas redes sociais, Boulos contou que o Ministério da Saúde identificou uma “pessoa credenciada” que teria feito as alterações.

O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo cobrou da pasta que tome medidas contra o responsável.




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