‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação

Data 15/08/2012 00:13:09 | Tóopico: Justiça em Foco

‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus’, diz advogado do Bispo Rodrigues
‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus’, diz advogado do Bispo Rodrigues
Bispo Rodrigues, ex-deputado
No oitavo dia do julgamento do mensalão, o advogado Bruno Alves Pereira de Mascarenhas Braga, começou a sua sustentação oral em defesa de Carlos Alberto Rodrigues Pinto, o Bispo Rodrigues. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber R$ 150 mil do valerioduto para votar a favor do governo no Congresso. Usou para isso, conforme a denúncia, o motorista de outro parlamentar para sacar os recursos na "boca do caixa". Ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele negou a venda de votos e justificou a quantia como empréstimo para saldar dívidas de campanha em 2002. A defesa admitiu que seu cliente recebeu R$ 150 mil "exclusivamente para pagamento das dívidas de campanha contraídas no segundo turno das eleições presidenciais de 2002". Entretanto, ele assegurou que tratou-se apenas de um acerto financeiro entre o PT e o PL. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República, o então deputado do PL, hoje no PR, teria recebido dinheiro em troca de apoio político ao PT e ao governo Lula. A tese da defesa do Bispo Rodrigues é que o dinheiro se destinava apenas ao pagamento de dívidas de campanha. Para o advogado de Rodrigues, seria "anormal e ilógico" se o PL votasse contra os interesses do governo, uma vez que fazia parte da base. "É lógico que o partido que compõe esse governo, inclusive indicando o vice-presidente da República, mantivesse um alinhamento", afirmou. Mascarenhas Braga, como diversos advogados que fizeram sua sustentação oral anteriormente, reafirmou a tese de que o mensalão não existiu e que o pagamento seria para sanar dívidas de campanha, por meio de caixa 2. "Inexiste o necessário nexo de causalidade entre a quantia recebia e o eventual ato de ofício praticado pelo réu". O advogado afirmou que a acusação não conseguiu demonstrar nenhum ato para configurar a alegada corrupção passiva e a suposta lavagem de dinheiro. "A mídia e a imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus. Carlos Rodrigues tem absoluta certeza de sua inocência”, finalizou.

‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus’, diz advogado do Bispo Rodrigues
‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus’, diz advogado do Bispo Rodrigues
Bispo Rodrigues, ex-deputado
No oitavo dia do julgamento do mensalão, o advogado Bruno Alves Pereira de Mascarenhas Braga, começou a sua sustentação oral em defesa de Carlos Alberto Rodrigues Pinto, o Bispo Rodrigues. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber R$ 150 mil do valerioduto para votar a favor do governo no Congresso. Usou para isso, conforme a denúncia, o motorista de outro parlamentar para sacar os recursos na "boca do caixa". Ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele negou a venda de votos e justificou a quantia como empréstimo para saldar dívidas de campanha em 2002. A defesa admitiu que seu cliente recebeu R$ 150 mil "exclusivamente para pagamento das dívidas de campanha contraídas no segundo turno das eleições presidenciais de 2002". Entretanto, ele assegurou que tratou-se apenas de um acerto financeiro entre o PT e o PL. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República, o então deputado do PL, hoje no PR, teria recebido dinheiro em troca de apoio político ao PT e ao governo Lula. A tese da defesa do Bispo Rodrigues é que o dinheiro se destinava apenas ao pagamento de dívidas de campanha. Para o advogado de Rodrigues, seria "anormal e ilógico" se o PL votasse contra os interesses do governo, uma vez que fazia parte da base. "É lógico que o partido que compõe esse governo, inclusive indicando o vice-presidente da República, mantivesse um alinhamento", afirmou. Mascarenhas Braga, como diversos advogados que fizeram sua sustentação oral anteriormente, reafirmou a tese de que o mensalão não existiu e que o pagamento seria para sanar dívidas de campanha, por meio de caixa 2. "Inexiste o necessário nexo de causalidade entre a quantia recebia e o eventual ato de ofício praticado pelo réu". O advogado afirmou que a acusação não conseguiu demonstrar nenhum ato para configurar a alegada corrupção passiva e a suposta lavagem de dinheiro. "A mídia e a imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus. Carlos Rodrigues tem absoluta certeza de sua inocência”, finalizou.




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