Collor foi preso no Aeroporto de Maceió e não ofereceu resistência

Data 25/04/2025 10:34:39 | Tóopico: Regionais

Collor foi preso no Aeroporto de Maceió e não ofereceu resistência

Ex-presidente está preso na Superintendência da PF em Alagoas e a corporação aguarda orientação do STF sobre uma eventual transferência para Brasília

Fernando Collor
Fernando Collor (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - O ex-presidente Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) no aeroporto de Maceió, capital de Alagoas. Segundo integrantes da Polícia Federal (PF), Collor tentava embarcar para Brasília quando foi surpreendido para cumprimento do mandado de prisão. Ele não apresentou resistência no momento da detenção. As informações são da CNN Brasil.

A PF recebeu a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda na noite de quinta-feira (24) para cumprimento imediato da pena de Collor e já se antecipou para cumprir o mandado de prisão.

No início desta manhã, segundo a reportagem, a PF informou que aguarda uma orientação do STF para saber se deverá transferir o ex-presidente para Brasília ou se o mantém na capital alagoana. Fernando Collor está preso na Superintendência da PF até uma decisão do Supremo.

A defesa do ex-presidente informou que ficou surpresa com a prisão no aeroporto de Maceió e que Collor viajaria a Brasília para se apresentar de forma espontânea.

Ao determinar a prisão de Collor, Alexandre de Moraes rejeitou o segundo recurso da defesa do ex-presidente, que foi condenado — em maio de 2023 — a oito anos e dez meses de prisão por participação em esquema de corrupção na BR Distribuidora, atual Vibra.

Em 2023, a Corte havia condenado o ex-presidente por participação num esquema de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, que facilitava a celebração de contratos para a empresa.

A denúncia surgiu no âmbito da Operação Lava Jato, e foi relatada partir da delação premiada de Ricardo Pessoa, ex-presidente da UTC.

Além da pena de prisão, ele também foi condenado a pagar 90 dias-multa; indenizar a União em R$ 20 milhões, solidariamente com outros dois réus; além de ficar impedido de exercer cargo público por prazo equivalente ao dobro da pena.



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