O Vaticano é o menor país do mundo, com apenas 0,44 km². Ele está localizado dentro da cidade de Roma, na Itália, e é governado pelo papa. Mas, por incrível que pareça, quase ninguém nasce lá.

Isso acontece porque não há hospitais dentro do Vaticano, e a cidadania vaticana não é adquirida por nascimento, mas por vínculo funcional.

Em outras palavras, uma pessoa só se torna cidadã vaticana se trabalhar para a Santa Sé, como os cardeais, alguns padres e os membros da Guarda Suíça.

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O GENTÍLICO DO VATICANO

Mesmo sendo raro alguém nascer no Vaticano, a língua portuguesa tem um adjetivo pátrio para se referir a quem é de lá: vaticano ou vaticana:

Ele é cidadão vaticano.

Ela trabalha na Cidade do Vaticano, mas não é vaticana.

No entanto, como mencionamos antes, essa palavra não se refere necessariamente a alguém que nasceu no Vaticano, mas a quem tem vínculo oficial com o país.

CURIOSIDADE EXTRA

Por causa desse sistema, se um bebê nascesse no Vaticano, ele não teria automaticamente a cidadania vaticana. Pelo contrário, ele herdaria a nacionalidade dos pais, o que significa que, na prática, não existem “nativos” do Vaticano.

Agora que você sabe disso, já pode desafiar seus amigos com essa curiosidade da língua portuguesa!

QUAL A ORIGEM DA PALAVRA VATICANO?

A palavra “Vaticano” tem origem no latim Vaticanus, que se refere ao Mons Vaticanus, ou Monte Vaticano, uma colina situada na região onde hoje se encontra o país. Ademais, a etimologia do termo está associada ao latim vates, que significa “vidente” ou “adivinho”, indicando que a área era relacionada a práticas oraculares na Roma Antiga.

Além disso, “Vaticanus” também era o nome de uma divindade etrusca, responsável por abrir a boca dos recém-nascidos para que pudessem emitir o primeiro choro. O templo dedicado a essa divindade estava localizado na área conhecida como Vaticanum.

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Portanto, o nome carrega consigo uma rica herança histórica e cultural, refletindo as antigas tradições religiosas e mitológicas da região.

Fonte: O Dia