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Educação : OTORIDADE VIXE
Enviado por alexandre em 30/07/2011 16:26:27



Erros de bacharéis expõe despreparo para o exercício da advocacia


“Perca do praso”, em vez de perda de prazo. “Prossedimento”, e não procedimento. “Respaudo”, em lugar de respaldo. “Inlícita”, e não ilícita. Erros de português como esses foram constatados no primeiro exame de 2011 da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), por meio do qual os diplomados em direito buscam aprovação para poder exercer a advocacia. Por causa disso, a entidade defende a manutenção da prova de habilitação para os futuros advogados. Em breve, o assunto deverá ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

No ano passado, nove em cada dez candidatos ao exame unificado da OAB foram reprovados. Os resultados não deixam dúvida sobre a formação deficiente dos bacharéis em direito – ou pelo menos sobre como eles estão aquém das exigências da entidade.

A Agência Brasil teve acesso a partes das provas do primeiro exame de 2011 da entidade. Os erros não se restringem à falta de domínio da língua portuguesa. Os inscritos também desconhecem noções elementares de direito e sobre a formação do Estado brasileiro.

Em uma das questões da provas, um candidato responde que o juiz do Trabalho não pode “legislar sobre falência”. Em outro trecho, o inscrito mostra que desconhece o mais alto cargo do Judiciário, o de ministro do STF. A petição simulada na prova pelo candidato é dirigida ao “Exmo. Sr. Desembargador do Supremo Tribunal Federal”. No entanto, não há desembargadores no Supremo.

Os erros dos candidatos mostram que é preciso uma seleção mínima para que os diplomados em direito possam exercer a advocacia, diz o vice-presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem e coordenador da comissão de elaboração do Exame de Ordem Unificado, Luís Cláudio Chaves. “O advogado lida com a liberdade, com o patrimônio, com a questão sentimental em um processo de família. Se essa pessoa fizer mal a alguém [por falta de competência profissional], se alguém for preso pela sua baixa qualificação, como se remedia isso? ”

O questionamento sobre a legalidade do exame da OAB chegou ao STF por meio de uma ação impetrada pelo bacharel João Antonio Volante. A ação tem como relator o ministro Marco Aurélio Mello. Na semana passada, o parecer do MPF (Ministério Público Federal) sobre o assunto causou polêmica nos meio jurídicos: o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot considerou o exame inconstitucional e argumentou que ele serve para fazer reserva de mercado.

“Se fosse um concurso com restrição de vagas, poderia haver questionamento da constitucionalidade, mas estamos procurando aptidões”, assinala Chaves. “Isso existe até em funções não intelectualizadas. Um motorista, por exemplo, precisa de uma carteira de determinado tipo para dirigir profissionalmente.” Para ele, é melhor que a OAB submete os bacharéis à prova do que constatar o despreparo durante o exercício profissional.


Autor: ÚLTIMA INSTÂNCIA

Educação : Belo exemplo?
Enviado por alexandre em 29/07/2011 12:52:32



VILHENA – Professora é ofendida por aluno e aciona a Polícia Militar

Uma professora da Escola Zilda da Frota Uchoa registrou um boletim de ocorrência contra um aluno, menor de idade, que teria lhe ofendido verbalmente durante sua aula na manhã desta quarta-feira, 27.

A professora, Iara Couto, que leciona inglês na instituição, contou que estava realizando a chamada dos alunos quando o garoto, que é um dos últimos da lista, estava causando transtorno na atividade ao ficar passando a mão no cabelo de uma colega de classe. Pedido para que parasse, o jovem se recusou.

Iara então pediu para que ele a acompanhasse até a diretoria, neste momento, o menor começou a xingá-la, grosseiramente. A supervisão da escola foi chamada para conter a situação que decidiu chamar a Polícia Militar.

Ao chegar no local, os policiais tomaram conhecimento do fato, mas o acusado já havia saído da escola e não foi encontrado.

Fonte: Extra de Rondônia

Educação : Demorou
Enviado por alexandre em 16/07/2011 14:11:59



OAB divulgará Selo OAB de qualidade de faculdades

Brasília - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, anunciou nesta sexta-feira que será divulgado até o final deste ano o Selo OAB, publicação que reunirá os nomes das instituições de ensino que apresentam índices satisfatórios de qualidade no ensino em Direito, a partir do cruzamento dos dados do último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), divulgado no semestre passado, e os últimos resultados obtidos nas mais recentes edições do Exame de Ordem Unificado.

"O selo de qualidade é um compromisso histórico da OAB de levar à sociedade uma referência confiável e organizada sobre as instituições de ensino que se mostram compromissadas com a oferta de um ensino em Direito sério e de qualidade", explica Ophir Cavalcante, garantindo que o Selo não se trata de um ranking. "Nosso objetivo não é desqualificar qualquer faculdade que não esteja na lista, mas estimular as instituições de ensino que não alcançaram o selo de qualidade para que tudo façam para alcançá-lo na próxima edição".

A preocupação principal da OAB, segundo explica Ophir, é com a qualidade do ensino jurídico como um todo, do qual o Exame de Ordem não pode estar dissociado. "A OAB, ao mesmo tempo em que tem o compromisso de zelar pelo aperfeiçoamento das instituições jurídicas no país, conforme preconiza o artigo 44 de seu Estatuto (Lei 8.906/94), também tem o dever de selecionar os profissionais que podem atuar na defesa da sociedade, garantindo que ingressem no mercado apenas profissionais bem formados e comprometidos com a ética", explicou Ophir.

Os estudos para a divulgação do Selo OAB estão em fase avançada e estão sendo ultimados pela Comissão Especial para elaboração do Selo OAB, que foi criada pelo presidente nacional da OAB focada especificamente na divulgação da publicação. A Comissão é presidida pelo advogado Rodolfo Hans Geller e integrada pelos advogados e conselheiros federais Walter de Agra Junior, Manoel Bonfim Furtado Correia, Ademar Pereira e Álvaro Melo Filho.

Educação : É qualificado?
Enviado por alexandre em 13/07/2011 00:29:14



Educação e o nada modesto Júlio Olivar o novo titular da SEDUC e queridinho do govdrnador Confúcio Moura

RUBENS COUTINHO, editor do TUDORONDONIA

Ninguém sabe o que levou o governador Confúcio Moura a se “apaixonar” pelo “comunista” Júlio Olivar, atual superintendente de Turismo de Rondônia. Talvez seja porque Júlio Olivar é um sujeito educado e gosta de viajar, daí suas qualificações para assumir duas importantes pastas governamentais – a Educação e o Turismo.

Sobre Júlio Olivar, sabe-se que é um jornalista bastante respeitado em Vilhena, que foi candidato a vice-governador de Rondônia na chapa da ex-senadora Fátima Cleide e...só.

Injustiça: ele também concluiu o segundo grau e escreveu dois livros, um deles, a biografia de um vereador de Vilhena.

Certeza mesmo é que, ao colocar Júlio Olivar na Seduc, Confúcio está apenas trocando seis por meia dúzia e, de quebra, comprando uma briga com a Educação, além de descontentar trabalhadores, o sindicato da categoria e aliados políticos, que não vêem competência suficiente no pupilo do governador para assumir tão espinhosas atribuições.

No entanto, pode-se acusar Júlio Olivar de não ter qualificações para cargos como superintendente do Turismo e secretário de Educação, mas de uma coisa todos ficaram certos a partir das primeiras declarações do jornalista-educador após ser anunciado para ocupar a cadeira número 1 da Seduc: modesto é que ele não é.

Talvez salvo Confúcio Moura e o próprio Júlio Olivar, ninguém conhece um único projeto que este tenha realizado na Superintendência de Turismo nos últimos seis meses; mesmo assim, Olivar deu a surpreendente declaração de que, sem ele, as coisas por lá vão parar, se é que algum dia andaram.

Portador do raro dom da ubiqüidade, disse o afilhado de Confúcio: “ Já deixei acertado com o governador que não poderei deixar a Setur agora, pois tenho vários projetos sendo executados e a minha saída poderia paralisar essas iniciativas importantes para Rondônia”. Ou seja, sem ele o Turismo em Rondônia não terá futuro, embora não tenha sequer presente.

De tanto ler as patacoadas e os devaneios de Confúcio no blog do governador, Júlio Olivar incorporou o espírito do professor Darcy Ribeiro e saiu-se com a “inovadora” idéia de adotar a educação integral em Rondônia, um Estado onde boa parte das escolas tem imensa dificuldade de funcionar até mesmo em período normal e ameaça desabar sobre a cabeça dos alunos.

Sobre salário que é bom o novo Paulo Freire de Rondônia não deu uma única palavra, mas adiantou o que aguarda mais de 3.700 professores que, por diferentes razões, estão fora de sala de aula: quer todos de volta às escolas.

Como se vê, se lhe faltam qualificações como educador, sobra-lhe imodéstia.



Educação : Diploma
Enviado por alexandre em 11/07/2011 16:29:06



Em SP, 40% dos diplomas estrangeiros são validados
A maioria dos estudantes que tenta revalidar diploma estrangeiro em universidades paulistas não obtém sucesso.

Dos 418 profissionais que pediram revalidação entre 2009 e 2011, 40% (168) a conseguiram. A taxa de aceitação da USP (Universidade de São Paulo), instituição que mais recebeu pedidos no período, foi de 36% (54 de 148 solicitações) de 2007 a 2008 para 48% (74 de 153 solicitações) de 2009 a 2010.

Por carreira, profissionais movem ação
Apesar do crescimento do índice, profissionais reclamam da falta de critérios para reconhecer o canudo, já que as universidades têm autonomia nos processos.

Bolsista do governo dos EUA, a designer de interiores Vanessa dos Santos, 25, não conseguiu fazer inscrição para a revalidação do diploma.

Ela diz sentir-se desamparada pelo governo brasileiro após ter buscado instituições que oferecem formação similar e receber a resposta de que não poderia revalidar o diploma de curso de tecnólogo, considerado ensino superior.

Paula Giolito/Folhapress

Ana Tereza Lehmann estudou nos EUA e quando voltou ao Brasil teve que revalidar os diplomas

"Cada universidade faz de um jeito, abrem processos [seletivos] do dia para a noite e cobram caro por isso", protesta Celso Pedroso, 27, que cursou medicina na Univalle, em Cochabamba, na Bolívia, de 2002 a 2009.

Ele tentou por três vezes revalidar o diploma, sem sucesso. Pedroso está inscrito no Revalida, prova organizada pelos ministérios da Educação e da Saúde para testar conhecimentos de médicos formados no exterior, cujas inscrições se encerram neste domingo (10).

Reconhecer canudo custa até R$ 20 mil

Revalidar um diploma estrangeiro no Brasil custa, em média, R$ 20 mil.

O valor inclui inscrições nas universidades públicas, tradução juramentada dos documentos, complementação de estudos e até viagens para fazer a prova de verificação de conhecimentos em outros locais, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

Se o curso da universidade estrangeira e o da nacional não forem semelhantes, o profissional terá de cursar disciplinas adicionais no Brasil. Em instituições particulares de ensino, cada módulo custa cerca de R$ 1.000.

Mas todos esses números podem ser maiores. Como é possível pedir a revalidação em universidades diferentes -que cobram em torno de R$ 1.500 por processo-, o profissional muitas vezes tem de arcar com mais taxas administrativas e com cópias autenticadas dos documentos.

A médica Eliane Carpes de Oliveira, 31, que se formou na Unitepc, na Bolívia, em 2008, desembolsou cerca de R$ 18 mil na busca pelo diploma.

Ela cursou sete disciplinas em faculdade particular brasileira para complementar conhecimentos em questões nacionais -entre elas, como funciona o SUS (Sistema Único de Saúde) e legislação.

Sem Incentivos

Além disso, gastou com viagens e hospedagem para fazer exames em diferentes Estados. "Cada prova acaba custando R$ 2.000", calcula.

A médica diz que, se pudesse escolher, não teria ido para outro país estudar, mas o fez por ordem dos pais. "A dor de cabeça na volta é grande. Há muita discriminação com quem se formou no exterior sem fazer vestibular", conta ela, que, como não pode atuar na área de formação, aproveita para preparar-se para o Revalida e para fazer cursos de atualização.

Evandro de Carvalho, pró-reitor de graduação da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), instituição que cobra R$ 800 por inscrição e analisa aumentar o preço em 2012, afirma que faltam incentivos para a revalidação de diplomas estrangeiros.

"[A análise dos documentos] demanda muito trabalho. É preciso montar uma comissão de três professores para analisar o processo, e eles não ganham nada para isso."



MARCOS DE VASCONCELLOS
DE SÃO PAULO

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