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Resenha Política : Resenha Politica
Enviado por alexandre em 22/05/2012 15:31:25

Resenha política

Robson Oliveira

Cassação

O relatório da lavra do deputado estadual Edson Martins, indicando a cassação do mandato do parlamentar foragido Valter Araújo (PTB), é uma peça bem fundamentada, com individualização das condutas e com provas robustas. Caberá aos demais pares cortar na própria carne os malfeitos descritos cassando Araújo e encerrando parte deste episódio que sangra o Poder Legislativo.

Salvos

Já os deputados Ana da 8, Epifânia Barbosa (PT), Euclides Maciel (PSDB), Saulo Moreira (PDT), Zequinha Araújo (PMDB), Jean Oliveira (PSDB) e Flávio Lemos (PR), deverão receber pena extremamente branda: 30 dias de suspensão dos mandatos. Enquanto o chefe, Valter Araújo, tem o mandato decapitado. “Perde-se o anel e se salva os dedos”, diz o adágio.

Goteira

Nos bastidores já era esperado um relatório aliviando os demais parlamentares grampeados pela operação 'Termópilas', da Polícia Federal. Quem teve acesso a todas as gravações sustenta que a 'goteira' que inundou o esquema de Valter Araújo respinga com abundância nos demais deputados.

 

Acordo

Portanto, o material para subsidiar a cassação de cada um dos deputados grampeados é farto. Mas o espírito de corpo falou mais alto e o acordo foi selado. Não fosse a opinião pública e a mídia, o chefe também teria sido salvo. Esta coluna já havia denunciado que este acordo estava sendo engendrado em surdina pelo mandatário do Legislativo.

Kama Sutra

A coluna ouviu de uma fonte um relato digno dos livros de Charles Bukowski (escritor americano que narrou suas experiências no submundo da prostituição). Há gravações de cafetinas com parlamentar, de parlamentar com parlamentar, de alcaides com aliadas. Enfim, uma verdadeira orgia de grampos. O que chama a atenção é o apetite sexual de uma política com o colega e com um prefeito.

Intriga

Não é bom o relacionamento entre o Chefe da Casa Civil com o seu adjunto. Nos corredores do palácio Vargas é possível ouvir relatos de que o Secretário Adjunto, Edvaldo Soares, estaria empenhado em derrubar o titular, Jucelino Amaral. Uma pena, depois de um período de inércia, a Casa Civil voltou a funcionar com mais operosidade.

Distância

Esta ficando cada vez mais distante a possibilidade do PMDB abrir mão da candidatura própria na capital em favor da candidatura petista de Fátima Cleide. A maioria dos membros do Diretório Municipal sente urticária quando algum cacique aborda a possibilidade. Outro fator que aumenta essa distância é a forma hostil como os petistas tratam os peemedebistas de Porto Velho.

Manobra

Não caiu bem ao PDT em não proclamar a pré-candidatura a prefeito de Porto Velho do jornalista Celso Gomes, vencedor da escolha interna. A manobra é parte de uma estratégia da Direção Estadual para garantir o apoio dos trabalhistas ao projeto de eleição municipal dos petistas.

Coadjuvante

O jornalista Celso Gomes surpreendeu os mandatários da legenda e derrotou o colega Dalton di Franco, escalado pela direção do PDT para o papel de coadjuvante da candidatura do PT.

Paparicado

Já o ex-deputado federal Lindomar Garçon (PV) vem sendo paparicado por todas as legendas para somar de vice. Com o nome testado nas urnas, Garçon começa a empinar projeto próprio. Falta-lhe coragem para anunciar com firmeza a pretensão.

Primitivo

O senador Ivo K-Sol (PP), depois de quase um ano e meio no Senado Federal, apresentou um daqueles projetos de lei que servem apenas para virar chacota nos corredores da Casa e manchetes negativas. O parlamentar rondoniense quer a aprovação do projeto de sua autoria que prevê a castração química para os pedófilos e outros crimes sexuais. Esses crimes são repugnantes e merecem uma reprimenda dura, mas não justificam uma exceção para atos primitivos.

DNA

O Projeto de Lei do senador Ivo K-Sol segue o mesmo DNA dos discursos feitos sobre o tema pelo genitor (suplente de senador) quando ocupou a vaga com a licença do filho, ano passado. Reditário K-Sol defendeu açoites em praça pública para ‘ladrão de galinha’ e pena capital para crimes mais graves. A proposta inicialmente foi repudiada pelos demais senadores e, logo depois, virou piada no Congresso Nacional. Há quem advogue a proposta para ser aplicada apenas nos crimes praticados por políticos. Ainda assim é primitiva.

Mobilidade

Um artigo de autoria do procurador federal Ercias Rodrigues de Sousa, “As calçadas e a cidadania que não passa”, é um libelo a cidadania e coloca um tema importante na agenda política de políticos antiquados que prometem o que não podem cumprir e não cumprem o que poderiam prometer. Eis aí uma sugestão séria, importante e imprescindível que poderia entrar como proposta nas eleições municipais. Em nossa capital, especialmente a avenida Pinheiro Machado, é exemplo ruim de desrespeito à mobilidade com a cumplicidade das autoridades.

Transposição
Aumentou a pressão da bancada federal junto à Advocacia Geral da União e ao Ministério do Planejamento para que seja resolvido o impasse da transposição dos servidores públicos estaduais para os quadros da União. A reação dos parlamentares é devida a ameaça de paralisação convocada pelo Sintero. Independente da ameaça, a bancada já vinha cobrando uma solução e encaminhou à AGU todos os documentos pendentes. Os sinais indicam que dessa vez vai. Ou racha.

Senzala

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438, que trata da expropriação de imóveis rurais e urbanos, cujos donos sejam flagrados utilizando trabalho escravo, está sendo procrastinada pelo setor mais retrógrado do Congresso Nacional. Os latifundiários e empresários não querem que a PEC seja aprovada para impedir uma pena mais gravame aos que forem flagrados cometendo o crime. Hoje a pena termina sendo convertida em cesta básica.

Barricada

O deputado federal Moreira Mendes (PSD), líder dos ruralistas na Câmara Federal, encabeça um movimento para modificar a PEC e classifica de exagero as ações de fiscalização contra o trabalho escravo nos latifúndios. Atualmente, a fiscalização segue as normas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o artigo 149 do CP, que criminaliza o cerceamento da liberdade, trabalho degradante e as jornadas exaustivas. Atos que os ruralistas insistem em dizer que não existem. Mas existem e com exagerado apoio político.

Cascata

Há uma sensação nos corredores do Congresso Nacional de que a CPMI do Cachoeira deverá terminar numa grande Cascata. Mas há também um clima de tensão no ar que sugere cautela até que todos os grampos sejam conhecidos. Ocorrendo fatos novos o curso dessa ‘cachoeira’ muda.

Cultura

Em várias capitais os bairros periféricos produzem bons movimentos culturais e artísticos como forma de resistência aos funk e Cias da vida. A boa música sempre resiste. Em Porto Velho, por exemplo, quem gosta de MPB pode degustar no bar do Ceará, bairro Aponiã, o que temos de melhor. Russo, Katê, Carlinhos, entre outros, vão todos os sábados ao boteco periférico para um sábado cultural. Fui, vi e gostei. Recomendo uma tarde no Aponiã.

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Resenha Política : Resenha Politica
Enviado por alexandre em 09/05/2012 00:14:06

Resenha Política

Robson Oliveira

Contra

O pastor Aluísio Vidal, ex-candidato do PSOL ao Senado Federal, adiantou à coluna que é contrário a qualquer coligação nas eleições municipais por defender que o partido lance candidaturas próprias sem desviar dos princípios que inspiraram a criação da agremiação partidária. Dirigentes do Diretório Municipal do PSOL da capital querem apoiar a pré-candidatura de Mauro Nazif (PSB) e descartar a candidatura própria.


Desgosto

O deputado federal Carlos Magno (PP) revelou que anda desgostoso com a vida de deputado federal porque nem as emendas parlamentares são liberadas pelo Governo Federal.


Desafeto

O deputado pepista aproveitou a oportunidade para alfinetar Alex Testoni, o prefeito de Ouro Preto do Oeste, ao acusar o desafeto de administrar o município com metódos do coronelismo feudal. O parlamentar revelou ainda que pode abandonar a atividade política nas eleições de 2014.


Reunião

Não houve nenhuma reunião entre a cúpula petista e a peemedebista em Brasília, nesta terça-feira, para tratar das eleições de Porto Velho. O presidente nacional em exercício do PMDB, Valdir Raupp, estimula a pré-candidatura de José Augusto. Ele lembra que tem percorrido o país defendendo candidatura própria e não tem como defender o contrário exatamente na capital do seu estado.


Preferência

A coluna apurou junto a Fátima Cleide, pré-candidata do PT à sucessão de Roberto Sobrinho, que a preferência de coligação do PT é com o PMDB. 'A vaga de vice-prefeito poderá ser do PMDB, caso o partido resolva manter a coligação em Porto Velho', antecipou Fátima Cleide.


Resistências

Fátima Cleide reconheceu as resistências dos peemedebistas da capital contrários a uma coligação no primeiro turno com o PT, mas explicou que continuará insistindo. Antecipou, no entanto, que vai procurar os dirigentes municipais da legenda para tentar remover as resistências. Muitas delas são reflexos da indiferença com que o atual prefeito petista tratou os peemedebistas.


Condicionando

Já Mauro Nazif, pré-candidato do PSB, se reuniu com os dirigentes do Partido Comunista do Brasil. Nada ficou acertado, mas os 'vermelhos' colocaram como condição para dialogar que seja estendida a coligação na proporcional. Condição que assusta os pré-candidatos a vereadores do PSB que enxergam a nominata dos comunistas como fortes concorrentes.


Posse

Foi concorrida a posse da reitora da Unir, Berenice Tourinho, nesta terça-feira (8), na sede do Ministério da Educação. Além dos deputados federais Marinha Raupp (PMDB), Padre Ton (PT), Carlos Magno (PP) e Nilton Capixaba (PTB), prestigiaram o evento a ex-senadora Fátima Cleide (PT), professores, técnicos e familiares da magnífica. O discurso feito de improviso da reitora rondoniense chamou a atenção positiva do ministro Aluísio Mercadante.


Sepaz

A vereadora Penha de Cacoal foi sondada para assumir a Secretaria de Estado da Promoção da Paz, destinada a atender aos dependentes químicos e alcóolotras, antes mesmo de ser legalmente criada.


Caos

A ideia da criação da SEPAZ é boa. O que destoa da proposta é a rede de saúde pública estadual que está submersa no caos administrativo. Aliás, há quem aposte exatamente no caos como forma de 'justificar' malfeitos naquela área.


Transposição

Mais um documento foi protocolizado ontem na Advocacia Geral da União (AGU) comprovando que o Governo Federal repassou recursos federais destinados à quitação dos salários dos servidores públicos estaduais. Trata-se dos balancetes do Beron com a entrada e saída dos recursos oriundos da União.


Protesto

Na Assembleia Legislativa os servidores da saúde em greve protestaram contra o Governo de Rondônia. O movimento paredista ainda não conseguiu o apoio da população, visto que é a principal afetada. Mas os grevistas conseguem aumentar o desgaste de um governo sem rumo e sem esperança de melhora.


Cachoeira

Ouvimos uma confidência entre dois deputados federais que tiveram acesso às receptações telefônicas feitas pela Polícia Federal, revelando as estripulias promíscuas entre Carlinhos Cachoeira, políticos dos diversos partidos, servidores públicos, empresários e jornalistas, com autorização judicial, e ficamos pasmos com as revelações do conteúdo de parte das gravações. O que pode vir por aí (se forem todas as gravações divulgadas) é de deixar todos os pelos arrepiados. Uma cachoeira avassaladora pode inundar a praça dos Três Poderes. Isto na hipótese do curso não ser desviado. O que passou a ser uma possibilidade real.



Copa

Dizem que nem as obras da Copa do Mundo escapam da inundação das águas sujas do Cachoeira. Para evitar maiores prejuízos à reputação do país e para que a cachoeira não vire um tsunami, os 'deixa disso' já entraram em campo para que o evento não descambe de vez.


Azul




Depois da TAM e Gol anunciarem a suspensão de alguns voos de Porto Velho, eis que a Azul anuncia que o primeiro destino da companhia em Rondônia terá início em 20 de junho, com frequências diárias a partir de Manaus e Cuiabá.




Destino




A Azul Linhas Aéreas recebeu autorização da Anac – Agência Nacional de Aviação Civil - para operar em Porto Velho. A companhia havia solicitado Hotran (horário de Transporte) à agência no mês passado e passará a operar voos diários da capital rondoniense a Manaus e Cuiabá, com voos diretos, oferecendo ainda conexões para 39 destinos a partir do aeroporto de Viracopos, em Campinas.



Despedida




Depois de quatro anos respondendo pela Assessoria de Imprensa do Cofen na capital federal este 'cabeça-chata' conclui a missão com a sensação de dever cumprido. Permanece entre Brasília e Porto Velho para encarar novos projetos profissionais. Além da coluna.


C

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Enviado por alexandre em 02/05/2012 01:33:01

Resenha Política
Robson Oliveira

Melancolia

O trânsito de Porto Velho está cada vez pior, especialmente na hora de pico. Não vemos um trabalho firme de engenharia de tráfego que aponte para melhorias a curto prazo. As obras inacabadas ajudam a piorar a situação caótica do trânsito. Este é o retrato em branco e preto de uma administração que anda na contramão da eficiência, dando sinais claros de esgotamento e de abandono das suas responsabilidades. A administração petista na capital pode encerrar o mandato de Roberto Sobrinho de forma melancólica.

Eficiência

O setor que aplica multas nos veículos estacionados em áreas vedadas pelo paço municipal da capital, ao contrário dos demais, tem demonstrado uma eficiência inglesa. É fácil verificar os guardas municipais de Roberto Sobrinho aplicando as exorbitantes multas nas principais avenidas de Porto Velho. No Espaço Alternativo, por exemplo, onde famílias se deslocam para caminhar por falta de uma outra área de lazer, os veículos são multados. Isso após as dezenove horas. O alcaide deveria aprender com os subordinados a trabalhar com eficiência.


Prosperidade

Quem possui um terreno na área central da capital pode ganhar milhões caso destine a propriedade para explorar o ramo de garagem. Não há mais espaço livre e público para estacionar veículos nas ruas do entorno do centro da cidade. Há quem desconfie que esses estacionamentos privados prosperam com incentivo político. Devido ao feriado prolongado, a coluna não conseguiu confirmar se esses estacionamentos recolhem impostos corretamente, além do IPTU.


Descolando

Os desentendimentos entre os petistas Roberto Sobrinho (prefeito) e Fátima Cleide (ex-senadora) que serviram de comentários nesta coluna e nas principais manchetes dos sites levaram o núcleo duro da pré-campanha da ex-senadora a tentar se descolar da administração desastrosa do atual prefeito da capital.


Estratégia

Esses mesmo núcleo da pré-campanha de Fátima Cleide acredita que os índices de reprovação da gestão do 'companheiro' Roberto Sobrinho não afetarão a candidatura quando a campanha começar. Por isto, a estratégia é convencer o eleitor que ela não tem responsabilidade pelos erros dele. Uma estratégia que também pode naufragar porque os dois são da mesma legenda e não há uma crítica pública da ex-senadora contra os eventuais malfeitos da gestão do prefeito.


Cooperação

Desde a posse do atual chefe do Executivo estadual a crise da saúde somente aumentou. Três secretários foram exonerados da pasta em um ano e quatro meses de 'governo' e a tendência é cair mais um caso as promessas renovadas para melhorar o setor não sejam implementadas. Enquanto não melhora, o ideal é o mandatário da pasta evitar confusão e procurar dialogar com as categorias. Governo de cooperação exige antes de tudo vontade de dialogar.


Blefes

A coluna aposta que não passam de blefes as pré-candidaturas lançadas de Lindomar Garçon (PV), Ivan ex-Saga (PP), Dalton de Franco (PDT), Hermínio Coelho (PSD) e Edgar do Boi (nas postulações anteriores este último sempre optou pelo matadouro). Nenhum deles trabalha nos bastidores com a possibilidade de manter as postulações nas convenções em junho.


Empurrão

Lindomar Garçon (PV), por exemplo, revelou a esta coluna que aguarda um 'empurrão' do palácio Vargas para decidir se mantém a postulação. Sendo assim e verificando a popularidade do inquilino daquela endereço, o destino do Garçon é despencar de bandeja ladeira abaixo antes da campanha começar.

Descartando

É verdadeira a informação de que Fátima Cleide (PT) procurou o presidente nacional em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp, para tratar da manutenção da coligação das duas legendas em Porto Velho. A conversa foi há três semanas no 'cafezinho' do Senado. A pré-candidata foi informada pelo senador que os peemedebistas preferem a candidatura própria mesmo sabendo das dificuldades. A reedição da coligação com o PT não agrada os militantes do PMDB da capital.


Incoerência

Valdir Raupp lembrou a Fátima Cleide que tem feito um périplo pelos Estados defendendo que o PMDB lance candidaturas própria. Não lançar uma na capital rondoniense (onde é bem votado) seria uma incoerência. A ex-senadora entendeu, mas deixou a possibilidade aberta para retomar o assunto perto das convenções. Raupp informou à coluna que a decisão do Diretório Municipal é que vai prevalecer. Seja ela qual for.


Transposição

O Estado de Rondônia enviou à AGU as provas que faltavam comprovando que a União repassou os recursos financeiros, até o ano de 1991, destinados à quitação dos salários pagos aos servidores públicos estaduais.


Óbices

Estas provas são preponderantes para que a AGU deixe de criar óbices e emita o parecer conclusivo da transposição e encerre esta pendenga. Assim como o sofrimento daqueles que aguardam um final feliz.


Arquivo

A AGU e o Ministério do Planejamento entendiam que somente os servidores contratados até o ano de 1987 estariam aptos para ingressar nos quadros da União sob a alegação que esta teria sido a data limite que o Governo Federal repassou recursos para a quitação da folha dos barnabés. Uma pesquisa minuciosa no arquivo morto do Beron, documentos de balancetes e transações bancárias restaram comprovado que a data correta era 1991. Não há mais empecilho para encerrar esta demanda. Exceto a má vontade política.


Opinião

A coluna não responde aos internautas que deixam suas opiniões na sessão de comentários por compreender que na democracia cada um diz o que lhe convém. A opinião é pessoal, boa ou ruim, é algo necessário para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito. Podemos discordar, apenas!


Resposta

Contrariando a regra estabelecida pela coluna, devido a insistência, este 'cabeça-chata' abre uma exceção para responder a um habitual leitor que insiste em deixar seus comentários de forma provocativa: a cada coluna postada ele insta o colunista a tecer comentários sobre quais os motivos da retirada do julgamento do senador Valdir Raupp da pauta do STF.


Resposta II

O leitor deveria procurar a informação diretamente no gabinete do relator do processo junto STF, caminho mais fácil para confirmar ou dissipar suas suspeitas. Porém, como advogado inscrito regularmente na OAB-RO, é vedado a mim tecer comentários sobre um caso concreto em que não figuro como patrono da causa. Portanto, por força do Estatuto da Advocacia estou impedido de comentar o mérito dos autos.


Resposta III

Já quanto aos aspectos políticos e meramente processuais a coluna procurou ouvir as partes e foi informada que a saída da pauta se deu em virtude do falecimento do advogado do senador, dois dias antes da sessão de julgamento. Como o novo patrono necessitava conhecer os autos para fazer a sustentação oral, o relator retirou da pauta e deu vistas. Atitude acertada porque está em sintonia com o artigo 5º da carta Magna.


Resposta IV

A coluna deduz que o zeloso e habitual leitor queria que o STF tivesse julgado o processo independentemente da ausência (por morte) do advogado do senador. O STF se reúne em sessões públicas, transmitidas pela TV Justiça e as partes possuem a prerrogativa constitucional da Ampla Defesa e do Contraditório nos julgamentos.


Mediunidade

Daí o Código de Processo Penal (entre outros) faculta à parte a defesa oral com o advogado fazendo-o pessoalmente. Como o defensor do senador faleceu dias antes, a possibilidade da realização daquela sessão de julgamento somente seria possível numa sessão espírita. Pela insistência abrimos esta exceção, mas não abrimos precedentes para tréplica. Na hipótese de mais explicações procure o relator no STF.


Negando

O chefe da auditoria externa do Tribunal de Contas do Estado encaminhou um ofício à editoria negando que tenha feitos os comentários reproduzidos na coluna passada sobre sua participação em uma Audiência Pública que debateu as OSS, onde as críticas acerbas ao chefe do executivo estadual ainda ecoam fortes. Segue ofício:



Nota da Coluna:

A coluna não mentiu como diz o servidor do TCE. Equivocou-se em relação à viagem a Várzea Grande (MT), pronunciada por outro participante da mesa. O que corrigimos agora. O texto remete às críticas ao processo das OSS, o que o representante do Conselheiro o fez com efusivas palmas. Liguei para três pessoas presentes ao evento que confirmam o que a coluna apenas tentou reproduzir.

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Resenha Política : Resenha Politica
Enviado por alexandre em 10/04/2012 17:01:34

Resenha política
Robson Oliveira

Vitória
Enquanto a maioria petista dava como perdida a disputa nas prévias do PT entre a ex-senadora Fátima Cleide e o vereador Cláudio Carvalho pela indicação da vaga do partido à prefeitura de Porto Velho, eis que a ex-senadora consegue dar a volta por cima e venceu o candidato apoiado pela 'máquina' da administração de Roberto Sobrinho. A vitória de Fátima Cleide significou a derrota do grupo do prefeito Roberto Sobrinho. Nas entranhas petistas dizem que esta briga se arrastará até a campanha.

Dividido
Logo após a proclamação da vitória de Fátima Cleide como a pré-candidata petista às eleições municipais da capital, os discursos acerbos contra o grupo liderado por Roberto Sobrinho foram minimizados para evitar que o partido permaneça dividido entre os dois grupos e prejudique a campanha da ex-senadora. Independente do resultado, unir essas duas partes não é uma tarefa fácil porque a administração do atual prefeito vem sendo alvo de acusações pesadas feitas por membros graduados do grupo da ex-senadora. E vice versa.

Vereança
Na hipótese de que fosse derrotada por Cláudio Carvalho, segundo um conceituado petista revelou à coluna, Fátima Cleide estava sendo instada a apresentar sua candidatura a vereadora e manteria-se longe dos palanques da suposta candidatura de Cláudio Carvalho. No staff do alcaide, há quem defenda a mesma distância do palanque eletrônico que vai ser montado por Fátima Cleide. Uma coisa é certa: juntar estas duas bandas no mesmo projeto é o primeiro grande desafio da ex-senadora.

Inimigos
A Direção Nacional e a Estadual do Partido dos Trabalhadores vão intervir e deverá haver um pronunciamento conjunto das duas anunciando a união entre o grupo de Sobrinho e de Cleide. Mas na prática as feridas vão permanecer abertas e a briga interna tende a aumentar a enfermidade. Quando petista briga com petista o resultado sempre foi devastador. Portanto, qualquer anúncio de união é protocolar.

Avaliando
De acordo com um 'cardeal' petista, os partidários de Cleide avaliam como positiva a possibilidade de Roberto Sobrinho manter distância da sucessão municipal, visto que os percentuais de reprovação da sua administração são altos. Já a avaliação pessoal da candidata escolhida pelos petistas é muito maior do que o candidato derrotado nas prévias. A verdade é que os filiados da legenda escolheram o melhor quadro atualmente disponível para disputar as eleições de Porto Velho.

Inflado
Cláudio Carvalho era a opção mais frágil do PT para suceder o 'companheiro' no paço municipal. Ele sequer conseguiu uma vaga na capenga Assembleia Legislativa nas eleições estaduais passadas quando disputou com apoio de uma estrutura de dar inveja aos concorrentes aparentemente mais avantajados financeiramente. Contudo, está inflado para disputar a reeleição para a felicidade dos barões dos precários transportes coletivos.

Nota única
A pré-candidatura de Fátima Cleide (PT) é um balde de água fria na pré-candidatura do socialista Mauro Nazif que disputa com os petistas os mesmos espaços no setor sindical ligado ao serviço público. Ambos têm se notabilizado por voltar suas ações quase que exclusivamente a defender as justas causas dos servidores públicos. Agora, com o jogo da sucessão sendo iniciado, vão ter que ampliar suas atuações para evitar que um dos dois fique fora do segundo turno. Já Lindomar Garçon, pré-candidato do PV, garante que é pré-candidato e não pode ser subestimado, visto que votos para ir a um eventual segundo turno já provou que possui.

Temperatura
Nazif, nestas eleições, tem aparecido na pré-campanha com mais musculatura e com um discurso mais enxuto em relação aos nomes anunciados por aí. Muita água ainda vai correr debaixo da ponta até as eleições, mas a disputa começa prometer ser quente e afastar aquela aparência modorrenta que se configurava inicialmente. Outro fator que vai influenciar consideravelmente nestas eleições é o tempo de cada na TV e rádio, visto que o palanque na capital é exclusivamente eletrônico. O tempo dos nanicos vai valer muito!

Lógica
Os concorrentes à prefeitura de Porto Velho não podem ficar com um discurso único achando que os barnabés por si só vão eleger o prefeito. Eleição municipal tem sua própria lógica e a questão sindical não está no topo das prioridades dos munícipes: nem era assim ontem, nem é hoje e nem será amanhã. Obras estruturantes, segurança e saúde, estas sim, definem uma eleição municipal. E claro, um candidato que seja convincente e que saiba defender bem cada uma no "palanque eletrônico".

Depoimentos
Os deputados estaduais da base governista na Assembleia Legislativa querem evitar surpresas na Comissão Processante que vai julgar os parlamentares encalacrados com os malfeitos que redundaram na 'Operação Termópilas'. Decidiram, portanto, que não vão convocar José Batista nem Rômulo para prestar depoimentos sobre os fatos que são imputados a cada um deles, livrando o governo e os acusados de eventuais constrangimentos. Mas quem torce mesmo para que a dupla não fale publicamente o que revelam em privado são aqueles outros parlamentares envolvidos na confusão.

Salvação
Não é novidade nos meios políticos que há um conluio sendo engendrado nas entranhas do Legislativo Estadual visando salvar os deputados fisgados nos malfeitos e cortar apenas a cabeça do chefe do esquema: Valter Araújo. "Perde-se os anéis e salva-se os dedos", diz o adágio levado ao pé da letra pelos nobres parlamentares da comissão processante.

Abortado
Caso não fosse a crise que emergiu na Secretaria de Estado de Saúde ano passado, uma compra de um lote de ônibus que serviria para exames de prevenção do câncer de mama teria sido adquirido com chances de se tornar mais um escândalo naquela secretaria. Um emissário rondoninese esteve em Manaus para tratar da negociação em nome de poderosos que, após a Termópilas, escafedeu-se. O negócio foi silenciosamente abortado antes que viesse a público. A coluna dá um "cunhado" de presente para quem advinhar as digitais da autoridade oculta!

Preocupação
Não é preciso Edson Vicente, Secretário de Desenvolvimento, se preocupar com a suposta substituição do cargo pelo deputado estadual Edson Martins. O governo conta com a atuação do parlamentar na Comissão Processante para evitar as surpresas incovenientes e desagradáveis. Principalmente neste momento em que as pesquisas apontam um declínio imenso de popularidade do governo, em especial na capital.

Cadafalso
Apesar de não correr o risco de ser substituido pelo deputado Edson Martins, a vida de Edson Vicente não é fácil: são cada vez mais audíveis as críticas à inoperância do titular da Secretaria de Desenvolvimento. Não há um projeto sequer sendo implementado que justique os gastos com a estrutura do órgão. Ademais, por onde passa, Vicente promete distribuir gratuitamente calcário para o pequeno agricultor corrigir o solo, mas não consegue colocar em funcionamento a única usina existente no estado para produzir o minério. Nem o 'Oráculo' acredita mais nas promessas do auxiliar.

Promessa II
O secretário prometeu também colocar em funcionamento as duas UPA's e um Hospital de Traumas. As duas primeiras em construção e o segundo, apenas o projeto. Esqueceu de falar que os prédios podem até ficar prontos, mas faltarão os equipamentos e os profissionais especializados para colocar todos em funcionamento. Enquanto não torna realidade as promessas, os usuários do João Paulo II torcem por menos: a promessa de um atendimento humanizado e digno.


Salvação
Nem tudo é notícia ruim na saara governista, o DER, por exemplo, pode dar uma alavancada na popularidade baixa do governo quando concluir o pacote de obras de recapeamento destinado aos municípios. Fazer o arroz com feijão ainda é a melhor saída política para qualquer governante. K-Sol se reelegeu desta forma e não precisou perder tempo filosofando debaixo do pé de Mangabeira para ganhar no primeiro turno dos adversários. Perdeu na terceira por insuflar ainda mais seu ego superlativo. Deu com burros n'agua.

Os alquimistas
Confúcio Moura optou por uma "feijoada": juntando no mesmo escalão gente sem o lastro meritório que ele tanto exigia inicialmente; e segue um caminho incompreendido pela maioria do rondoniense. Apenas seus auxiliares mais próximos estão certos, fazendo intermináveis reuniões e mais reuniões sem resultado prático nenhum. Planejam o óbvio e acham que descobriram a pólvora. A continuar nessa teimosia e seguindo este caminho o final vai ser igual ao antecessor. Aí não terá salvação e será o fim desse governo de alquimista.


Vândalos
O planalto mandou o Ministério da Justiça investigar os militantes de uma denominada organização "Liga Operária" que estaria por traz dos atos de vandalismos nos canteiros de obras de Jirau e Santo Antonio. Quem assistiu ao vídeo do fogaréu que incendiou os alojamentos dos trabalhadores das usinas não tem dúvida de que são cenas envolvendo vândalos interessados em tocar fogo em tudo. Nem precisa investigar, é uma organização que prega ações à margem da lei.

Encerrando
Depois de cumprir dois mandatos na presidência do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e sendo elogiado por vários setores, o rondoniense Manoel Carlos Neri da Silva passa a autarquia que literalmente construiu aos moldes republicanos para uma sucessora escolhida por ele entre os membros da sua atual gestão. Entre seus feitos, modernizou o Cofen, investiu nos Corens (comprou sedes, inclusive a de Rondônia), mobilizou os profissionais em defesa das 30 horas como jornada de trabalho, informatizou o sistema, ampliou a fiscalização, enfrentou o PL do Ato Médico, impôs ao MEC que ouvisse o Cofen sobre a abertura e renovação de cursos de graduação. O resultado desse trabalho pode ser conferido pela agenda de palestras que deverá fazer após o encerramento do mandato, dia 25 próximo.

Títulos
A gestão do rondoniense no Cofen foi tão marcante que lhe rendeu dois títulos de cidadão, Rio de Janeiro e Sergipe, várias homenagens de Câmaras de Vereadores país afora, de Corens e uma declaração pública e elogiosa do próprio presidente do Tribunal de Contas da União, durante uma palestra em Santa Catarina. Manoel, ao contrário de alguns homens públicos de Rondônia, é motivo de orgulho para os conterrâneos. Além da capacidade de gestão, demonstrou ser um articulador político da melhor qualidade. Em Brasília, soube negociar com os ministérios, a exemplo da Saúde, com habilidade incomum na defesa dos interesse da enfermagem brasileira.

Posse
Com a presença de várias autoridades do mundo político, sindical e profissional, Manoel Carlos dará posse a nova diretoria do Cofen no dia 25, na Capital Federal, num evento concorrido. Na oportunidade vai homenagear a ministra da Articulação Política da Presidência da República, Ideli Salvatti.

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Resenha Política : Resenha Política
Enviado por alexandre em 02/04/2012 18:07:28

Resenha política

Robson Oliveira



Vale tudo

Ainda não veio à tona, mas nos bastidores palacianos começou uma disputa interna fratricida pela vaga a ser aberta no Tribunal de Contas com a aposentadoria compulsória do Conselheiro José Gomes. Há acusações inclusive de grampos indevidos que podem servir de chantagem no momento em que a vaga for aberta. Cobiçada no mundo político, empresarial e jurídico, pela indicação “vale tudo”.



Jogo baixo

Esta coluna recebeu um relato de uma fonte sobre a existência desses supostos grampos que, sendo verdadeiro, causa espécie em qualquer cidadão e provoca revolta aos invadidos em sua privacidade sem autorização legal. Algumas escolhas de Conselheiro no Tribunal de Contas do Estado sempre foram permeadas de acordos nada republicanos e o jogo pela indicação é baixo. Mas, pelo relato enviado à coluna, a nova vaga a ser aberta nos próximos meses supera em baixaria todas as anteriores. Além de ilegalidades.



Aparelho político

Está causando irritação aos peemedebistas a forma personalística pela qual o Secretário de Estado da Agricultura tem agido na condução da pasta, sem observar a hierarquia nem os princípios da administração pública sobre a impessoalidade. O secretário Anselmo de Jesus distribuiu sementes aos agricultores custeadas pelo contribuinte como se fosse uma ação pessoal. Há quem veja em sua ação na Seagri um aparelhamento das estruturas do Estado visando o retorno a Câmara Federal.



Entidades amigas

Além das sementes, eis que surge a informação de que Anselmo de Jesus pretende requisitar os tratores (cerca de 150) que compõem a frota da Emater para que sejam distribuídos para Associações Rurais de Agricultores.



Medo real

O medo dos opositores à distribuição dos tratores oriundos da Emater é que sejam destinados para as entidades ‘companheiras’ e alinhadas com as diretrizes políticas do secretário. Caracterizando, portanto, uma ação política indevida e ilegal. Não é segredo pra ninguém que a maior parte das associações rurais está sob o controle político do partido pelo qual o secretário mantém filiação. O medo é real.



Promessa vazia

O governador vem prometendo desde a campanha eleitoral resolver o problema da saúde estadual. Ocorre que já se passaram dezesseis meses desde que foi empossado no cargo e a área de saúde somente tem piorado. Instado a falar sobre o assunto, renova a promessa. E de concreto nada.




Desfaz o que fez

O curioso é que foi através da Sesau, no Governo de Jerônimo Santana, que Confúcio Moura deu início a sua vitoriosa trajetória política depois que fez uma administração na área arrojada. Hoje, como governador, desfaz o que fez e promove uma crise atrás da outra sem projeto nem equipe para minimizar o sofrimento da patuléia que acreditou em suas promessas.




Cooperação do silêncio

Nem as cenas de um homem comum morrendo agonizado com larvas saindo pela boca no Hospital João Paulo II foram capazes de sensibilizar o frio governador e a assessoria. Sequer uma nota de indignação ou uma simples palavra de reprovação para demonstrar a cooperação do seu governo, foram divulgadas. Enquanto o povo agoniza, o governo silencia.




Governo banana

Nada, absolutamente nada foi dito pelas autoridades sobre os fatos estarrecedores ocorridos no HB. Deve ser por esta razão e outras inconfessáveis que um aparentemente descontrolado (para não escrever adjetivo mais forte) colaborador do executivo estadual teria acusado o chefe de banana.

Conluio repugnante

Parlamentares encrencados com a ‘Operação Termópilas’, cerca de oito, apostam no aprofundamento da crise no Executivo Estadual para que saia da pauta da imprensa a cobrança pelas próprias cassações. Há um conluio sendo engendrado na Assembleia Legislativa, visando cassar apenas o foragido Valter Araújo e salvar os demais encrencados.



Poder na lama

A Assembleia Legislativa procrastina o processo de cassação de Valter Araújo (até pouco tempo guru da maioria dos deputados estaduais), mas cedo ou tarde será obrigada a enfrentar o problema. Já se passaram cinco meses que o deputado estadual Valter Araújo encontra-se foragido: com mandato, mas com as prerrogativas suspensas. A inusitada situação ajuda a sangrar ainda mais a legislatura, um preço que desmoraliza o poder e joga seus membros no mesmo lodaçal.



Movimento estranho

Esta sendo monitorado a movimentação de recursos do IPERON, com investimentos duvidosos, que podem levar o órgão ao epicentro de um escândalo que envolve outros institutos no país afora. O volume de recursos desses órgãos é grande e suscita nos investidores uma gana por lucros fáceis. O último escândalo foi protagonizado junto ao Banco Santos, com extensão em Rondônia. Voltaremos ao assunto.




Indicações bichadas

O ausente deputado federal Carlos Magno (PP), em lugar incerto e não sabido, encaminhou dois nomes a Casa Civil do Palácio do Planalto para serem nomeados em sua cota de parlamentar da base de apoio do Governo Federal: um para o Ibama e o outro para adjunto do Incra. Ambos foram rejeitados por não passarem na avaliação palaciana. Os motivos não foram declinados. Nem precisava!




Revanche e carnificina

Os articuladores da indicação de Fátima Cleide como pré-candidata a sucessão de Roberto Sobrinho, pressentindo os movimentos do alcaide da capital em favor da postulação de Cláudio Carvalho, requisitaram o apoio moral dos 'companheiros' dos municípios do interior. A convocação revela que as chances da ex-senadora nos 'companheiros' eleitores de Porto Velho não são animadoras. Se o vereador prevalecer sobre a ex-senadora, podem apostar, o PT da capital vira uma carnificina. Sobrinho que se cuide com o dia seguinte. Haverá revanche.




Queixas educadas

A propósito de dois comentários na coluna passada sobre as pré-candidaturas a prefeito de Porto Velho de Mauro Nazif (PSB) e Miguel de Souza (PR), ambos conversaram com este escriba sobre as suas probabilidades e fizeram queixas em relação ao teor de nossas críticas. A forma gentil como trataram o colunista obriga a coluna a fazer apenas um reparo: Mauro e Miguel estão com equilíbrio para disputar o cargo. Bem diferente dos colegas políticos que reagem com grosserias quando são alvos de críticas.




Correspondência de um sonhador

Miguel de Souza, após ligar para o colunista, enviou um e-mail explicando seus propósitos como pré-candidato a prefeito de Porto Velho pelo PR e reafirmou que andou de transporte coletivo para verificar o seu funcionamento. Nem precisava, é ruim mesmo. Além de transitar em ruas esburacadas, alagadas, empoeiradas, engarrafadas, com um clima abafado e quente. Vai aí abaixo a correspondência enviada pelo “sonhador” Miguel de Souza que publicamos na íntegra.




Caro Robson Oliveira,



Pode parecer demagogia para alguns, as atitudes adotadas em nossa rotina de trabalho ultimamente, como por exemplo, conhecer as linhas de ônibus da capital e fazer os trajetos dentro dos nossos coletivos.

Quero salientar que todo projeto de engenharia precisa de estudos topográficos, sondagens, impactos sociais, ambientais entre outros para que finalmente ele seja elaborado. Para fazermos um bom plano de governo precisamos conhecer a fundo nossa realidade e ouvir a população que passa diariamente por várias mazelas.

Esse é o nosso propósito, estamos com uma equipe que estuda vários segmentos da sociedade e ouve pessoas que representam esses segmentos, para depois montar um plano de governo exeqüível de fácil compreensão por parte da população que deve se ver dentro das propostas que serão apresentadas.

Por isso eu estou nesse corpo-a-corpo, porque lá na frente quando formos para um embate que quero estar preparado e citar exemplos práticos para demonstrar o conhecimento que temos dos problemas que afligem nossa população de Porto Velho.

Você sabe que eu sou um sonhador, sonho coisas que podem tornar-se realidade, desde que haja determinação, força de vontade e amor pelo que se faz. E essas qualidades eu afirmo que tenho e a concretização desses sonhos, como a saída para o Pacífico e a ponte sobre o rio Madeira é um exemplo claro da minha determinação.

Lembro ainda você meu caro conterrâneo, que venho de família humilde, que nasci lá no “interiorzão” da Paraíba e já penei muito no transporte público, por isso para mim não é sofrimento nenhum me juntar as pessoas mais humildes que se vêm obrigadas a usar o nosso sofrível transporte público diariamente.



Nosso projeto é que o transporte público seja a solução para amenizar o caos no trânsito de nossa cidade em função do aumento do fluxo de veículos e da falta de infraestrutura para receber toda essa demanda e que seja utilizado por todas as camadas de nossa sociedade, não pelas classes menos abastadas.



Um grande abraço do seu conterrâneo, Miguel de Souza.



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