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Brasil : Prédios, praça e sítio arqueológico de Porto Velho são reconhecidos como patrimônio histórico
Enviado por alexandre em 24/04/2024 11:32:44

As medidas ajudam a preservar a história e oferecer aos moradores e visitantes a oportunidade de conhecer e apreciar a história e o patrimônio cultural de Porto Velho


Prédios, praça, museu, sítio arqueológico e uma caverna foram reconhecidos como patrimônios históricos e culturais do município de Porto Velho (RO). As leis foram aprovadas pela Câmara de Vereadores e sancionadas pelo prefeito.

Conforme publicado no Diário Oficial dos Municípios de Rondônia, foram reconhecidos como patrimônio:


  • Palácio Presidente Getúlio Vargas,
  • Praça Marechal Rondon,
  • Memorial Jorge Teixeira e
  • Prédio da Unir Centro.

Todos localizados na região central da capital.

Prédio Monte Líbano, em Porto Velho, em 1974. Foto: Júlio Carvalho/Arquivo Pessoal

Além desses, a Serra da Muralha, um importante sítio arqueológico na divisa com o Amazonas, a Paleotoca de Vista Alegre do Abunã e o Museu Internacional do Presépio Padre Enzo Guarino, na zona Leste da cidade, também foram reconhecidos pela sua relevância histórica e cultural.

As medidas ajudam a preservar a história e oferecer aos moradores e visitantes a oportunidade de conhecer e apreciar a história e o patrimônio cultural de Porto Velho.

Palácio Getúlio Vargas em Porto Velho. Foto: Divulgação/Decom

História 

Um dos prédios é o Palácio Getúlio Vargas, cuja construção teve início em 1948 e foi inaugurado em 1954, servindo como sede governamental até se transformar no Museu da Memória Rondoniense em 2015.

Ao lado, o prédio da Universidade Federal de Rondônia (Unir) no Centro, que começou como o renomado Porto Velho Hotel em 1953, foi um ponto de referência para hóspedes ilustres e também abrigou o famoso ponto de encontro da alta sociedade conhecido como Varanda Tropical entre 1964 e 1969, antes de se tornar a sede da reitoria da Unir na década de 80.

Foto: Ana Luiza Moreira/Rede Amazônica

Próximo ao prédio da Unir Centro fica localizada a Praça Marechal Rondon um dos locais mais antigos e conhecidos da cidade. A praça ficou conhecida popularmente como Praça do Baú devido a uma loja que ficava ao lado.

Outro marco é o Memorial Governador Jorge Teixeira, instalado na antiga residência oficial do primeiro governador de Rondônia. O memorial abriga o acervo pessoal e profissional de Jorge Teixeira de Oliveira, com exposições permanentes de fotos, documentos e objetos dos anos de estruturação do Território Federal de Rondônia.

Na região leste da cidade, o Museu Internacional do Presépio Padre Enzo Guarino, inaugurado em 1998 na Vila de Nazaré, apresenta uma coleção que relata a história da salvação através de Jesus Cristo, conforme descrito na Bíblia Sagrada. Este museu, que também abriga o maior Museu Monumental Permanente do Brasil e o segundo maior do mundo é um ponto de destaque na preservação e divulgação da cultura em Porto Velho.


Brasil : Pai é preso por vender vídeos íntimos da filha de 8 anos em Goiás
Enviado por alexandre em 23/04/2024 14:27:05

Pai ameaçava a criança, caso ela contasse sobre a situação. Caso foi denunciado pela mãe da criança, que dividia a guarda

Um pai acabou preso em flagrante por vender fotos e vídeos pornográficos da própria filha, de 8 anos, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O caso foi denunciado pela mãe da menina, que dividia a guarda da criança. Segundo informações da Polícia Civil, os vídeos eram vendidos via Pix.

 

O homem de 32 anos, que não teve o nome revelado, foi preso na última sexta-feira (19/4), porém, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça no dia seguinte.De acordo com o delegado que apura o caso, Wallace Kaneko, o Judiciário concedeu a liberdade com a condição de cumprimento de medidas cautelares, como a comprovação do endereço do homem, telefone de contato, além de comparecer mensalmente, até o dia 15 de cada mês na comarca do município e comparecer em todos os atos do processo judicial.

 

O investigador ressaltou que os agentes encontraram os vídeos da criança no celular do suspeito. “A Polícia Civil representou pela conversão da prisão em flagrante para a prisão preventiva, com o objetivo do autor continuar preso. Porém, o juiz concedeu liberdade provisória com outras medidas cautelares”, disse ele.

 

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De acordo com Kaneko, o homem ameaçava a filha, caso ela denunciasse a situação para outras pessoas. Segundo ele, o homem dizia que ia bater na menina e deixá-la sem alimentação.O crime foi descoberto após a menina chegar à casa da mãe com o celular do homem. Ao verificar o aparelho, a mãe da criança viu os vídeos.

 

Ainda segundo Kaneko, até o momento, não foi possível determinar por quanto tempo o homem estava cometendo o crime. Segundo ele, também não há informações sobre o valor que o suspeito cobrava pelas imagens, porém, havia várias transferências de Pix em valores pequenos como R$ 50, R$ 100, R$ 200 e R$ 300.Wallace Kaneko afirmou que as investigações continuam e que, dependendo dos resultados da perícia realizada no celular do homem, a Polícia Civil poderá solicitar sua prisão novamente.

 


O homem poderá responder pelos crimes de produção e venda de conteúdo pornográfico de menor de idade, previstos nos artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Se condenado em pena máxima para ambos os crimes, poderá cumprir até 16 anos de prisão.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : 77% do garimpo na Amazônia está a menos de 500 metros da água
Enviado por alexandre em 23/04/2024 14:20:41

Os territórios indígenas mais ocupados por garimpeiros são as TIs Kayapó, Munduruku e Yanomami.  


Dados do MapBiomas indicam que 77% das áreas de garimpo na Amazônia brasileira estão a menos de 500 metros de algum corpo d'água, como rios, lagos e igarapés. Os dados, referentes a 2022, fazem parte da 'Coleção 8' de mapas do MapBiomas sobre cobertura e uso da terra no Brasil e da 'Coleção 2' do mapeamento de superfície de água do MapBiomas Água no país até esse mesmo ano. 

Em 2022, a Amazônia concentrava 92% de toda a área garimpada no país: 241 mil hectares. Desse total, 186 mil hectares ficam a menos de meio quilômetro de algum curso d'água.

"A proximidade do garimpo aos cursos d'água constitui o DNA da atividade de extração garimpeira na Amazônia, especialmente do ouro, que está quase sempre atrelado aos rios e seus depósitos aluvionares. É uma das características de alto risco, ambiental e social, que essa atividade oferece ao bioma. Enquanto o desmatamento fica circunscrito à área garimpada, o assoreamento gerado pela movimentação de terra na proximidade das bordas de rios e igarapés e a contaminação da água pelo mercúrio, e mais recentemente por cianeto, alcançam áreas muito maiores",

explica Cesar Diniz, da Solved e coordenador técnico do mapeamento de mineração no MapBiomas.
Foto: Chico Batata/Greenpeace

Dez porcento da área garimpada na Amazônia ficam dentro de Terras Indígenas (TIs): 25,1 mil hectares. Os territórios indígenas mais ocupados por garimpeiros são as TIs Kayapó, Munduruku e Yanomami. Na TI Kayapó, a área garimpada ocupa 13,79 mil hectares – dos quais 70% (9,6 mil) ficam a menos de 500 metros de algum curso d'água. Na TI Munduruku, o garimpo ocupa 5,46 mil hectares – 39% dos quais (2,16 mil) a menos de 500 metros da água. Na TI Yanomami, são 3,27 mil hectares de garimpo e 2,10 mil hectares (64%) a menos de meio quilômetro dos cursos d'água. No Brasil, de 1985 a 2022, as TIs perderam menos de 1% de sua vegetação nativa, enquanto nas áreas privadas 26%.

"As Terras Indígenas são as áreas mais preservadas da Amazônia. Ainda assim, no seu interior, a concentração de garimpos próximo aos cursos d'água é extremamente preocupante, uma vez que populações indígenas e ribeirinhas usam quase que exclusivamente dos rios e lagos para sua subsistência alimentar. A contaminação dos rios e lagos representa para ribeirinhos e indígenas a fome, a sede e graves riscos à saúde destas comunidades – todos muito mais graves nas fases iniciais da vida", ressalta César.

Pistas de pouso

O MapBiomas identificou também a quantidade de pistas de pouso em terras indígenas na Amazônia. A TI Yanomami lidera, com 75 pistas de pouso, seguida por Raposa Serra do Sol (58), Kayapó (26), Munduruku e Parque do Xingu (com 21 pistas cada). As imagens de satélite mostram que no interior das Terras Indígenas a proximidade entre as pistas e o garimpo é maior. No caso da TI Yanomami, por exemplo, um terço das pistas (28 do total de 75, ou 33%) está a menos de cinco quilômetros de alguma área de garimpo.

Percentual semelhante (34%) foi encontrado na TI Kayapó (9 de 26 pistas). Mas no caso da TI Munduruku, 80% das pistas (17 de um total de 21) estão a menos de cinco quilômetros de alguma área de garimpo. Das cinco terras indígenas com maior número de pistas de pouso, três são também as de maior área garimpada: Kayapó (13,79 mil ha), Munduruku (5,46 mil ha) e Yanomami (3, 27 mil ha).

Brasil : Chip da beleza: Queridinho das famosas não tem registro na Anvisa
Enviado por alexandre em 23/04/2024 14:17:19

Método é usado por quem quer resultados rápidos

Chip da beleza é seguro? Foto: Freepik

A busca pelo corpo perfeito e dentro dos padrões tem feito com que muitas mulheres recorram aos mais diferentes procedimentos estéticos. Um dos mais famosos é o tal do “chip da beleza”, que nada mais é do que um implante hormonal.

De acordo com uma reportagem da BBC, o “chip” é colocado por baixo da pele e faz com que a pessoa que usa perca peso, além de retardar o envelhecimento, diminuir a gordura corporal, aumentar libido e a massa muscular. Os implantes são feitos em farmácias de manipulação e colocados no organismo em uma clínica médica, em um procedimento que demora poucos minutos.

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Especialistas ouvidos pelo veículo afirmaram que o chip pode conter as mais variadas substâncias, como os hormônios testosterona e gastrinona, anabolizantes, inibidores de apetite, acelerador de metabolismo, entre outros. Mas, apesar de prometer tantos resultados positivos em pouco tempo, o chip da beleza é motivo de preocupação entre os médicos.

Os profissionais ressaltam o perigo de misturar tantos componentes e, por serem feitos em farmácias de manipulação, não possuem bula e informações suficiente sobre as substâncias presentes no implante. Apesar de famoso e queridinho de muitas celebridades, há algo que muita gente não sabe: o chip da beleza não tem aprovação da Anvisa para fins estéticos.

Os médicos ainda enumeram uma série de questões: a falta de controle do que é colocado no chip, doses adequadas, efeitos colaterais, etc. A procura pelo produto cresceu tanto que grupos de medicina enviaram uma carta à Anvisa para alertar sobre o uso indiscriminado do chip da beleza, que carece de mais estudos que garantam sua segurança.

Confira de segunda a sexta-feira às 15h30 o quadro Dicas de Saúde e Beleza na Rádio 93 FM.

Brasil : Conheça primeira agência de etnoturismo do Brasil criada e coordenada por povos indígenas
Enviado por alexandre em 22/04/2024 00:22:44

Espaço foi criado dentro da Terra Indígena Sete de Setembro na Aldeia Lapetanha e é uma das metas do plano de gestão de 50 anos do território Suruí, em Rondônia.


'Yabnaby': esse é o nome da primeira agência de etnoturismo indígena do Brasil idealizada, criada e coordenada por povos originários, segundo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Com a iniciativa, pessoas de todos os lugares do país e do mundo podem conhecer os costumes, a cultura e forma de vida do povo Paiter Suruí.

O espaço foi criado dentro da Terra Indígena (TI) Sete de Setembro na Aldeia Lapetanha, localizada em Cacoal, a 480 km de Porto Velho (RO).

Agência de turismo recebeu o nome 'Yabnaby' em homenagem ao avô de Almir Suruí. Foto: Emily Costa/g1 Rondônia

O local foi inaugurado em 2023 e a gestão é feita totalmente pelos povos originários. Celebridades como o apresentador Luciano Huck e o cantor Xamã já se hospedaram na aldeia. 

Como a Yabnaby surgiu? 

A agência foi idealizada pelo líder indígena e cacique Almir Suruí, quando começou a desenvolver o plano estratégico de 50 anos do povo Paiter Suruí, nos anos 2000. Vários diagnósticos feitos na região identificaram o potencial etnoturístico do território onde ele e seu povo vive.

A iniciativa foi conduzida pelas lideranças e pelos povos originários da Terra Indígena, com o apoio da Associação de Defesa Etnoambiental Brasil Kanindé.

"Essa é uma forma de gerar emprego e renda para os nossos povos, valorizar nossa cultura e mostrar para o mundo o potencial da floresta e o desenvolvimento sustentável na Amazônia",

explica o líder indígena.
Almir Suruíu, líder indígena da Terra Indígena 7 de setembro. Foto: Silas Paixão/ Rede Amazônica

Em 2023, o projeto recebeu um investimento de R$ 522 mil do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) para elaboração de um plano de negócios, com o propósito de ampliar o local e a levar cada vez mais turistas ao coração da floresta.

O PPBio é uma política pública da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) que destina recursos para startups da Amazônia com base nos investimentos obrigatórios das indústrias. 

Bangalocas 

O espaço turístico recebeu o nome "Yabnaby" em homenagem ao avô de Almir Suruí. Já os dois locais de hospedagem foram dedicados à memória do líder indígena Marimop Suruí e de Weitãg Suruí, pais do cacique.

"Foi meu avô [Yabnaby] que deu essa ideia [do plano de 50 anos] e mostrou para meu pai [Marimop] que o nosso povo poderia buscar qualidade de vida protegendo a floresta. Foram eles que idealizaram o plano de 50 anos e deixaram esse legado para os Suruí", explica Almir. 

Um dos dormitórios do espaço turístico Paiter Suruí na Aldeia Lapetanha. Foto: Emily Costa/g1 Rondônia

A Yabnaby possui recepção, restaurante e duas "bangalocas" (junção de bangalô e oca, um dos principais tipos de habitação indígena no Brasil) que podem receber até cinco pessoas, cada, simultaneamente.

De acordo com o líder indígena, a arquitetura das bangalocas é uma expressão da cultura Paiter Suruí, caracterizada pelas cores e pelos desenhos inspirados nas pinturas corporais tradicionais da etnia. 

Roteiro turístico 

Oyago Suruí, que trabalha na gestão do complexo turístico, explica que a experiência de receber não indígenas é uma troca de tradições. O etnoturismo é uma forma das pessoas terem contato com o estilo de vida, cultura na aldeia e dos povos originários. 

Opacote de hospedagem inclui: 


  • Alimentação tradicional local (mas também há opção de comidas típicas);
  • Banho de rio;
  • Dança;
  • Contação de histórias;
  • Passeios de barco;
  • Trilhas na floresta;
  • Tour pela agrofloresta e plantações de café, banana, cacau e a extração de óleos e outros produtos que são vendidos às indústrias de cosméticos.

O líder indígena explica que a previsão é que a sede da agência de turismo Paiter Suruí esteja funcionando no início de 2025, no município de Cacoal e representação em Porto Velho. 

Para aqueles que não têm condições de viajar até o interior de Rondônia, o programa também deve criar uma experiência virtual de visitação da terra indígena, onde pessoas da comunidade poderão compartilhar sobre a história do povo, a rotina na comunidade indígena e outros temas.


*Por Emily Costa, do g1 Rondônia

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