Professor Fábio Nogueira tem nome lançado como pré-candidato a vereador em Ouro Preto

A renovação da política já está a todo vapor na cidade de Ouro Preto do Oeste no ano de 2016. O professor Fabio Nogueira teve o seu nome lançado como pré-candidato a vereador pelo PSD o que vem somar no processo democrático de escolha dos representantes do Poder Legislativo municipal que serão urgidos nas eleições municipais de outubro próximo.

Nascido no ano de 1982, o professor Fábio Nogueira que é filho do conhecido Leandro da Sanfona e a professora Leonice, veio morar em Ouro Preto do Oeste no ano de 1990 e vivenciou a grande parte da expansão territorial da cidade. Portanto, Professor Fabio Nogueira é prata da casa, teve sua infância marcada por momentos de alegrias e decepções, como apagões, inundações, amigos de infância que foram embora por falta de emprego, aberturas de ruas, pavimentações, crescimento comercial e populacional etc. Declarado apaixonado por Ouro Preto o pré-candidato professor Fabio Nogueira tem nível Superior em Pedagogia, Pós Graduado em Didática do Ensino Superior e Mestrando em Ciências da Educação, é funcionário público há 6 anos, além de músico, esportista e amante de toda expressão cultura.

Professor Fabio Como é conhecido pelos amigos demonstra muito dinâmico e tem muitos amigos na Zona Rural, no meio do Funcionalismo Público, no meio comercial e boa influência principalmente no meio artístico, sendo uma boa opção de pré-candidato aos eleitores da grande Ouro Preto. “Estou preparado para ser um digno representante do povo na Câmara municipal que precisa ser a voz dos munícipes quanto aos anseios”, disse o pré-candidato a vereador professor Fábio Nogueira.

Pré-candidato a vereador professor Fábio Nogueira e o deputado federal Expedito Netto
Fonte: ouropretoonline.com

Dr. Freitas confirma sua pré-candidatura a vereador pelo PP nas eleições de 2016
O servidor público estadual lotado na Promotoria de Justiça da Comarca de Ouro Preto do Oeste há 29 anos, Ademar Luiz de Freitas o Dr. Freitas confirmou sua pré-candidatura a vereador nas eleições de outubro próximo pelo PP. Dr. Freitas é oficial de diligencia do MP/RO.


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Como anda a saúde em nosso município e o que deve ser feito para melhorar?

Dr. Freitas: a questão da saúde pública deve ser tratada com prioridade absoluta, pois uma criança que não possui boa saúde não se alimenta adequadamente e não tem bom rendimento escolar. Uma pessoa que não tem saúde e não se alimenta adequadamente se torna em um ser humano frustrado e improdutivo. No caso de ouro preto a situação não é das piores, mas precisamos melhorar. Temos equipamentos caríssimos parados em algumas unidades de saúde, por falta de profissionais. Como exemplo cito a existência de uma cadeira para consultório dentário nova, parada no posto de saúde do Distrito de Rondominas, por falta de contratação de profissionais.

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Sobre a educação no município?
Dr. Freitas: a educação em ouro preto do oeste está passando por uma fase delicada. Algumas escolas não possuem refeitórios e as crianças se alimentam caminhando pelo pátio da escola. Não sei se já foi solucionado o problema, mas, até pouco tempo, a escola municipal do Distrito de Rondominas possuía um único banheiro para atender todos os alunos dos sexos masculinos, femininos e todos os servidores do estabelecimento escolar classifico isso como um descaso.
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Servidores público municipais

Dr. Freitas: precisamos implementar programas de valorização dos servidores púbicos municipais. Servidor que produz tem que ser valorizado e servidores improdutivos devem ser descartados. Nesse ponto, desde que sejam respeitados os limites impostos pela lei orçamentária e lei de responsabilidade fiscal, sou favorável a implementação de uma gratificação de produtividade em benefício dos servidores públicos de nosso município.

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Setor produtivo

Dr. Freitas: nesse momento, precisamos priorizar ações em defesa do produtor rural dentre muitas ações podemos criar o programa horas máquinas para apoiar o produtor rural. Existem municípios menores que ouro preto do oeste que possui esse mecanismo de apoio ao produtor rural com 5 horas máquinas anual, em pleno funcionamento, para fazer benefícios nas propriedades rurais. O setor agropecuário também merece especial apoio e atenção, pois é uma das maiores bases de sustentação econômica do município de ouro preto do oeste.

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Meio ambiente

Dr. Freitas: a defesa de um meio ambiente equilibrado deve ser interesse de todos. temos dois problemas sérios a ser enfrentados pela futura administração de ouro preto do oeste, que é o caso do morro Chico Mendes e do lixão de ouro preto do oeste. Acredito que um prefeito e um grupo de vereadores competentes e bem intencionados, pode mudar essa realidade. Desde que unidos trabalhem em defesa do bem estar da população e não em defesa de interesses próprios, com vem ocorrendo. Acredito que é possível implementar ações para firmar convênios com o ministério do meio ambiente, e trazer recursos específicos para conservação e preservação do morro Chico Mendes e implementação do aterro do lixão de ouro preto do oeste, já que existem recursos a fundo perdidos para essa finalidade. É preciso competência para buscar esses recursos.

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Turismo

Dr. Freitas: hoje se fala na estância turística de ouro preto do oeste. sabemos que o morro Chico Mendes é uma atração turística de ouro preto, e um patrimônio histórico, cultural e ambiental, onde se realiza o campeonato nacional de vôo livre, inclusive, com a presença de muitos participantes vindos do exterior. Precisamos explorar melhor esse potencial, e para isso podemos firmar convênio com os ministérios da cultura, turismo, esportes e meio ambiente.

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Esporte

Dr. Freitas: sou de uma época em que o esporte em ouro preto do oeste era valorizado e fazia a alegria dos participantes e simpatizantes. Naquela época eram realizados campeonatos de futebol soçaite, com vários atletas de destaques de nosso município hoje o esporte está praticamente morto em ouro preto. Sabemos que o esporte é um dos instrumentos que serve para afastar nossa juventude das drogas e de outros malefícios que atinge nossa sociedade. Precisamos resgatar o esporte em nosso município.

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Pavimentação da cidade

Dr. Freitas: a pavimentação da cidade de ouro preto do oeste é um ponto delicado. o atual prefeito, como proposta de campanha, prometeu o asfaltamento de 100 % das ruas de ouro preto do oeste, mas hoje, mais da metade da cidade está sem pavimentação e tomada pela poeira. o clamor popular pela pavimentação da cidade é evidente. É um desafio que precisa ser enfrentado com seriedade, pela futura administração. Como o inverno em nossa região é muito rigoroso sou favorável o bloqueteamento das ruas, que tem vida longa. Ao contrário do asfalto que tem uma vida útil muito curta. (o dinheiro público precisa ser administrado com responsabilidade e seriedade).

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Porque o senhor pretende entrar na vida política?

Dr. Freitas: já faz mais de 35 anos que faço parte da vida pública em Ouro Preto do Oeste, sempre defendendo os interesses da população ouro-pretense. Como pretendo me aposentar o ano que vem, coloquei meu nome à disposição do partido progressista e da sociedade. Pretendo dar minha contribuição para melhorias de nosso município.

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Dr. Freitas faça suas considerações finais

Dr. Freitas: quero dizer que sou filho de lavrador, e por isso conheço os problemas e as necessidades do homem do campo. Em razão de meu trabalho conheço os principais problemas que afetam o município, principalmente nas áreas da saúde, educação, segurança, setor produtivo, questões ambientais, esporte e turismo, dentre outras. Sou formado em direito e tenho o conhecimento necessário para dar minha contribuição à sociedade ouro-pretense. Por isso sou pré-candidato às eleições municipais de ouro preto do oeste. Registro que o nosso partido, por unanimidade, apóia a pré-candidata Rosária Helena para o cargo de prefeita do município de Ouro Preto do Oeste. Espero que nossos amigos eleitores façam sua reflexão antes de votar, para não cometer os erros do passado. Não vote e nem prometa seu voto de forma antecipada ou precipitada. Não venda seu voto e não vote por favores. Pense no melhor para você, para sua família e para todos nós e vote em pessoas compromissadas com o semelhante e com o futuro de nosso município muito obrigado

Federação critica avaliação nacional para receber diploma de medicina
A exigência de avaliações nacionais foi anunciada pelo Ministério da Educação em abril e será implementada a partir de agosto
Por: Da redação

As avaliações obrigatórias serão aplicadas no segundo, quarto e sexto ano do curso

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) divulgou hoje (11) nota contrária à aplicação de avaliações nacionais a estudantes de medicina para a obtenção do diploma. A exigência foi anunciada pelo Ministério da Educação em abril e será implementada a partir de agosto.

As avaliações obrigatórias serão aplicadas no segundo, quarto e sexto ano do curso. Os alunos que não obtiverem nota mínima definida pelo MEC não receberão o diploma nem poderão ingressar na residência médica.

“A Fenam leva à sociedade, à categoria médica e aos estudantes de medicina sua posição contrária ao exame seriado, exame de ordem ou qualquer outra avaliação assemelhada com foco punitivo no estudante”, disse a entidade.

De acordo com o comunicado, as universidades têm autonomia para titular seus formados, devendo o foco de qualquer avaliação ser dirigida às faculdades, ao conteúdo ministrado e à qualidade de ensino.

A federação destacou que os conselhos regionais de medicina já têm a atribuição de punir ou mesmo cassar médicos por imperícia no exercício profissional, além de questões referentes à imprudência e negligência na área.

“A Fenam entende que o melhor modelo é um teste de progresso para avaliação do aprendizado e dos conteúdos ministrados, avaliação do corpo docente, fiscalização da infraestrutura, para que haja o aperfeiçoamento contínuo do ensino nas faculdades de medicina. A comprovação de deficiência será causa de advertência, suspensão de novas vagas ou fechamento da faculdade”, sugeriu a federação.

Qualidade

Ainda segundo a entidade, a obrigatoriedade dos exames seriados poderá provocar o surgimento de cursinhos preparatórios que poderão facilitar a abertura de novas faculdades “sem compromisso com a qualidade do ensino”.

“Em vez da melhora do ensino teremos então a possibilidade de sua piora, com o aparecimento de bacharéis em medicina sem possibilidade do exercício profissional. Haverá a transformação da educação médica numa fraude, com frustração para pais e estudantes, enganados pelos que autorizaram faculdades a funcionar sem as devidas condições.”

A chamada Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina está prevista no Programa Mais Médicos (Lei 12.871/2013) e em resolução do Conselho Nacional de Educação. Pelas normas, o prazo para que a avaliação comece a ser aplicada termina este ano. A aplicação começará pelos alunos do 2º ano de medicina em agosto. Cerca de 20 mil estudantes farão a prova em 2016.

Aqueles que não obtiverem a nota necessária poderão refazer a prova. Serão feitas várias avaliações em um mesmo ano. Assim, o estudante que não obtiver nota mínima ou o que deseja antecipar a prova antes do fim do curso, poderá fazê-lo. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) será responsável pela avaliação.

O preço da sacralização do Judiciário

Elio Gaspari - O Globo

Aconteceram três episódios que prenunciam encrencas que serão testes para o Judiciário nacional. Em fevereiro, contra o voto de Celso de Mello e de três outros ministros, o Supremo Tribunal Federal decidiu que uma pessoa condenada na segunda instância deverá esperar o julgamento de um novo recurso na cadeia. Mello chamou a decisão de “inversão totalitária”.

Na semana passada, numa inversão minoritária, o ministro mandou soltar um empresário que em 2009 matara o sócio. Condenado a 16 anos na primeira instância, ficou com 14 anos na segunda e foi preso. Mello soltou-o. Ele não julgou o caso, mas o direito de um assassino esperar em liberdade o julgamento de seu último recurso.

O Supremo deverá decidir se a decisão de fevereiro foi constitucional. Todos os grandes clientes e escritórios de advocacia que defendem a turma da Lava-Jato torcem para que ocorra uma inversão plutocrática. Como 7x4 pode virar uma outra coisa, não se sabe, mas pode-se sonhar com uma reversão do doloroso 7x1 do Mineirão.

Noutro episódio, o ministro Dias Toffoli mandou soltar o comissário Paulo Bernardo, que havia sido preso uma semana antes. Sua decisão foi cumprida pelo juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Tendo sido obrigado a libertar o comissário petista, o magistrado soltou outros seis acusados de morder as contas de créditos de servidores públicos. Se é para soltar, soltemos todos.

O terceiro caso, grotesco, aconteceu no Tribunal Federal da 2ª Região. O juiz Marcelo Bretas mandou prender o notório contraventor Carlinhos Cachoeira e o notável empreiteiro Fernando Cavendish, da Delta. Prontamente, o desembargador Ivan Athié, do Tribunal Federal da região, atendeu os advogados de Cachoeira e converteu as prisões preventivas em domiciliares.

Os repórteres Chico Otávio e Juliana Castro lembraram ao público que o desembargador já fora réu num processo que lhe custara o afastamento do tribunal por vários anos. Defendido por Técio Lins e Silva (hoje advogando para Cavendish), foi desonerado.

Em 2014, Athié desbloqueara os bens do empreiteiro acusado de superfaturamentos em obras do governo do Estado do Rio. A amizade de Cavendish com o governador Sérgio Cabral era motivo de orgulho para ambos, e Athié registrou que ser amigo de poderosos não poderia criminalizar um cidadão.

O desembargador que rapidamente adocicou as preventivas foi novamente ligeiro: declarou-se impedido e entrou em férias. Suas decisões foram revertidas, e a dupla foi para Bangu até que o ministro Nefi Cordeiro, do STJ, retomou a linha de Athié e mandou soltá-los. Breve, novos capítulos.

Assassinato do futuro: Cristovam Buarque

A maioria dos aposentados ainda recebe menos do que o necessário para atender todas as suas necessidades

Na mesma semana do plebiscito que tirou o Reino Unido da União Europeia, conhecido como Brexit, uma pesquisa feita pelo professor Júlio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Programa de Estudos sobre Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), mostrou que no Brasil são assassinadas 29 crianças por dia, mais de dez mil por ano. Estes dois fatos representam o desprezo pelo futuro.

O Brexit é uma preferência pelo passado; a morte de crianças é nossa Braxit, um assassinato de portadores do nosso futuro. Há décadas, o Brasil faz sua Braxit, sem plebiscito, discretamente, por decisões ou missões silenciosas de seus políticos. Raras decisões de um povo geraram tantos debates quanto o chamado Brexit.

Talvez sejam necessárias décadas para termos pleno conhecimento das consequências desta decisão: ética, o fechamento daquele país aos imigrantes que buscam abrigo contra a pobreza e as guerras em seus países; econômica, perda de investimento e vantagens comerciais; política, isolamento de uma população de 65 milhões de habitantes diante de uma comunidade de 510 milhões; cultural, pela perda da oxigenação promovida pela convivência entre povos; histórica, isolamento em um tempo de inevitável marcha a integração e globalização.

Mas já é possível dizer que foi uma opção da maioria dos britânicos pelo passado. O perfil etário dos eleitores demonstra: 63% com mais de 60 anos votaram pela saída; 73% com menos de 30 anos votaram pela permanência. O futuro queria permanecer; o passado, sair. A surpresa do voto dos britânicos não surpreende o Brasil.

Há décadas, opta- mos por sair do futuro, preferindo ficar presos ao passado. Nossos investimentos, nossas estruturas não têm preferência pelo futuro, são usados sobretudo para pagar erros e dívidas do passado. Gastamos R$ 500 bilhões por ano com a Previdência e R$ 300 bilhões com a Educação.

A maioria dos aposentados ainda recebe menos do que o necessário para atender todas as suas necessidades, mesmo assim, considerando o valor per capita, o passado recebe quase duas vezes mais do que recebe o futuro. Em 2013, o setor público brasileiro fez um sacrifício fiscal de R$ 2 bilhões somente para promover a venda de automóveis; e de R$ 1,6 bilhões com incentivos fiscais para inovação tecnológica nas empresas.

Em 2015, pagamos R$ 502 bilhões de juros por dívidas financeiras contraídas no passado e investimos apenas R$ 68,5 bilhões na construção de infraestrutura econômica no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Gastamos mais com o passado do que com o futuro.

No dia seguinte ao Brexit, os eleitores do Reino Unido iniciaram o movimento por um Brain, uma reunificação com a União Europeia, mas o Brasil continua sem ao menos perceber nossa clara op- ção por fugir do futuro, nem se propondo a incorporar-se ao futuro: nosso Brain.

Para tanto, são necessárias diversas reformas, mas sobretudo cuidar da educa- ção das crianças. Nosso Brain quer dizer cuidar do cérebro de cada criança.

* Cristovam Buarque é senador da República