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Brasil : PROFISSÃO PERIGO
Enviado por alexandre em 23/12/2016 20:30:13


Biólogos e engenheiros armados na 'tropa de elite' do Ibama; Rondônia é alvo de ação

Após quatro dias de operação na mata contra madeireiros e garimpeiros, na semana passada, o GEF (Grupo Especializado de Fiscalização do Ibama) listou, em relatório, a destruição de quatro escavadeiras e seis caminhões, a apreensão de munição e ouro –e a libertação de um curió.

A preocupação com um passarinho em meio a arriscadas incursões de helicóptero em terras indígenas com armas dá a medida da diferença entre o GEF e uma força tática policial tradicional.

Formado por nove fiscais do Ibama, todo o grupo tem curso superior. Há biólogos, engenheiros florestal e de pesca, um publicitário e um oceanógrafo que cursou doutorado na Alemanha. Em comum, o idealismo pela proteção ambiental.

"Temos uma massa crítica e, ao mesmo tempo, uma equipe com lado operacional e técnico", afirma Roberto Cabral, 47, coordenador do GEF e ex-professor biologia de uma escola de ensino público em Juiz de Fora (MG).

"Não estamos só prendendo o garimpeiro. Entendemos a questão da degradação, qual a legislação que está sendo afetada."

Embora já estivesse previsto desde a década de 1990, o GEF só foi criado em 2014. A seleção se deu internamente, por meio de um curso de 45 dias no estilo "pede pra sair" –quem não passava nos testes físicos e de resistência acabava eliminado.

O objetivo era padronizar as operações e aumentar a segurança dos fiscais em campo, principalmente depois que o Ibama foi autorizado em 2008, por meio de decreto, a destruir equipamentos usados para crimes ambientais achados em áreas protegidas.

O grupo é acionado para as missões mais espinhosas em áreas protegidas ao longo do arco do desmatamento da Amazônia Legal, a imensa faixa de terra que vai do Maranhão a Rondônia.

Numa operação padrão, eles são transportados de helicóptero até áreas de difícil acesso com presença de madeireiros e garimpeiros, muitas vezes armados e escondidos na mata fechada. A comunicação é precária, e a logística dificulta o envio rápido de reforço ou socorro médico.

No incidente mais grave, em outubro de 2015, Cabral foi baleado por um tiro de espingarda de caça na Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Os sete estilhaços de chumbo se alojaram no braço direito, no ombro e no tórax.

Em outro incidente, um helicóptero do Ibama levou um tiro no sul do Pará. A bala atravessou a fuselagem e se alojou no banco traseiro, a 5 cm da cabeça do piloto.

"A gente não está lidando com pessoas que apenas cometem uma irregularidade ambiental. São bandidos, criminosos", diz Cabral. "Várias vezes, a gente ouve: 'Ah, são trabalhadores'. Trabalhador não rouba meio ambiente."

Além da ameaça de tiros, os integrantes sofrem com o esforço físico. Caminhadas longas pelo calor úmido da floresta são comuns, e o peso do equipamento, que inclui colete a prova de balas, é de pelos menos 12 kg. Ao menos três deles precisaram ser operados após romper ligamentos.

MUDANÇA DE VIDA

Os integrantes, todos homens, não têm dedicação exclusiva ao GEF nem recebem a mais por participar no grupo. Espalhados pelo país, trabalham na maior parte do ano em funções como fiscalização de lagosta, no Nordeste, e tratamento de animais silvestres resgatados, no Sudeste.

Mesmo sendo voluntária, a participação no grupo armado não ocorreu sem conflitos pessoais internos para os integrantes, quase todos vindos de ambientes mais pacifistas, como cursos de biologia.

Um dos agentes, que trabalhou por 16 anos em ONGs de educação ambiental, disse que demorou um pouco a se acostumar com o uso de armas. Nos últimos anos, perdeu amigos ambientalistas, que acusam o Ibama de estar se militarizando.

"Nunca pensei que ia pegar em arma, falar alto, algemar uma pessoa, mas não sofro mais com isso", afirmou o engenheiro florestal de 44 anos, não identificado por questão de segurança. "Não é pelo diálogo que você vai cessar o crime ambiental."

Outro membro do GEF, formado em biologia, também acredita que a dissuasão é necessária para preservar o meio ambiente. "A educação ambiental só funciona até os dez anos de idade."

Os resultados que mais orgulham o GEF foram as ações contra a extração ilegal de madeira em terras indígenas do Maranhão. Somente neste ano, foram destruídas 32 serrarias no Estado, em ações coordenadas com o Ministério Público e a Polícia Federal, resultando no desmantelamento de toda a cadeia.

Por outro lado, há operações frustrantes. Recentemente, o GEF perseguiu por cinco dias madeireiros na Terra Indígena Cachoeira Seca (PA), que conseguiram escapar derrubando árvores na estrada para obstruir a passagem dos agentes.

Internamente, o Ibama faz um balanço positivo do GEF, cujo efetivo deve ser dobrado em 2017, com a realização de um novo curso interno. "O ideal seria ter 30 pessoas, para ter uma equipe operando, uma de prontidão e outra treinando", diz Cabral.

CURIÓ

O curió libertado pelo GEF estava numa fazenda usada como base de apoio para o helicóptero durante operação na Terra Indígena Sete de Setembro (MT/RO).

O dia havia sido especialmente tenso. Índios paiter-suruís aliciados pelos garimpeiros impediram que os agentes queimassem a maior parte do equipamento. Para evitar o confronto, tiveram de abortar a operação.

A "tolerância zero" contra crimes ambientais é marca registrada de Cabral, que começou no Ibama de forma voluntária, percorrendo feiras aos domingos para localizar pássaros silvestres à venda e, depois, ajudando na recuperação de animais machucados.

"Pode não fazer diferença para o meio ambiente como um todo, mas é uma diferença e tanto para o curió", diz.

"Posso dar liberdade a esse animal e vou deixá-lo em cativeiro, preso pro resto da vida? Não. Tenho o poder de mudar a vida daquele animal, restituir a liberdade. Vou sempre soltar o curió."

FOLHA DE SÃO PAULO

Brasil : RELIGIÃO
Enviado por alexandre em 23/12/2016 20:05:00


Confira 5 argumentos de pesquisadores que dizem que Jesus nunca existiu

Argumentos de pesquisadores que dizem que Jesus nunca existiu

Há poucos dias do Natal, feriado cristão que comemora o nascimento de Jesus Cristo, o The Independent nos lembrou de algo curioso: com base em algumas evidências históricas, é possível suspeitar que o filho enviado por Deus à Terra nem mesmo exista.

Antes de plantarmos a sementinha da polêmica, vale lembrar que tem muitos historiadores, teólogos e especialistas em religião que afirmam que Jesus Cristo realmente existiu. A questão é que tem quem afirme, com base em outras evidências históricas, que a figura de Jesus Cristo tem um quê de mitologia.

Neste artigo sobre o assunto, escrito por Valerie Tarico, há cinco pontos que questionam a existência de Jesus:

Em termos de documentos e evidências, não há nada do primeiro século que realmente comprove a existência de Cristo. Todas as fontes que falam sobre ele são cristãs e judias;

Os primeiros textos da Bíblia são textos vagos em termos de detalhamentos sobre a vida de Cristo;

Nos quatro evangelhos canônicos as versões de testemunhas oculares da vida de Jesus (Mateus, Marcos, Lucas e João) foram escritas por outras pessoas;

Os próprios evangelhos se contradizem sobre a vida de Cristo;

Pesquisadores modernos que defendem a existência de Jesus também costumam se contradizer.

De acordo com Raphael Lataster, da Universidade de Sidney, as primeiras referências a respeito de Cristo eram sobre a fé em um plano imaginário. São textos escritos por cristãos que buscavam promover o cristianismo, o que, segundo ele, já seria motivo para questionar essas pessoas.

Em contrapartida, Bart Ehrman, que defende a existência terrena de Jesus Cristo, argumenta dizendo que ninguém inventaria um herói que foi humilhado, torturado e morto pelos seus inimigos. E aí, o que você pensa sobre o assunto?

MegaCurioso

Brasil : COMUNICAÇÃO
Enviado por alexandre em 23/12/2016 00:42:25


IBGE: celular se consolida como o principal meio de acesso à internet no Brasil

No ano passado, 92,1% dos domicílios brasileiros acessaram a internet por telefone celular

O uso do telefone celular se consolida como o principal meio para acessar a internet no Brasil. É o que mostra o Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgado hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano passado, 92,1% dos domicílios brasileiros acessaram a internet por meio do telefone celular, enquanto 70,1% dos domicílios o fizeram por meio do microcomputador. Em 2014, o acesso à internet (80,4% dos domicílios) por meio do celular também foi predominante em relação ao uso do computador (76,6% dos domicílios).

“É interessante observar que o computador tem perdido espaço nessa utilização da internet enquanto outros equipamentos têm ganhado relevância. O acesso pelo telefone celular vem ganhando mais importância frente ao meio mais tradicional, que era o microcomputador”, comentou a pesquisadora do IBGE Helena Oliveira Monteiro. “Em 2015, verificamos pela primeira vez uma redução em termos absolutos no número de domicílios que acessaram a internet por meio de microcomputador, passando de 28,2 milhões de domicílios, em 2014, para 27,5 milhões, em 2015.”

Em 2015, todas as regiões passaram a navegar na rede mais pelo celular. A Região Norte apresenta o maior percentual de domicílios que usam o telefone celular para acesso à internet (96,7%), seguida do Centro-Oeste (95,6%), do Nordeste (93,9%), do Sudeste (91,5%) e do Sul (88,2%).

No Pará, 66,1% dos domicílios usaram somente o telefone celular ou tablet para acessar a internet. É o maior percentual entre as unidades da Federação.

A pesquisadora do IBGE diz que o fato de o acesso à internet móvel ser mais barato do que a internet fixa é uma das razões de o celular predominar no Norte do país. Outro motivo é a infraestrutura. “A Região Norte tem uma dificuldade maior em passar cabo, o que poderia aumentar essa proporção de acesso à banda larga fixa”, destaca Helena.

Uso da internet

No ano passado, o percentual de pessoas que acessaram a internet alcançou 57,5% da população de 10 anos ou mais de idade, o que corresponde a 102,1 milhões de pessoas. O contingente formado pelos jovens de 18 ou 19 anos teve a maior proporção (82,9%). Em todos os grupos compreendidos na faixa de 10 a 49 anos de idade, o uso da internet ultrapassou 50%, mostra a pesquisa.

A utilização da internet mostrou relação direta com os anos de estudo, indicando proporções crescentes entre os mais escolarizados. O maior percentual de acesso à internet foi observado na população com 15 anos ou mais de estudo (92,3%).

Em 2015, a internet foi usada por 79,8% dos estudantes e 51,7% dos que não estudam. Alunos da rede privada (97,3%) acessaram mais internet do que os da rede pública (73,7%).

Pessoas que trabalham em educação, saúde e serviços sociais foram as que mais usaram internet: 87,1% contra quem trabalha no serviço agrícola, com 16,8%.

Quanto maior o rendimento, maior a utilização da internet: 92,1% das pessoas que ganham mais de 10 salários mínimos acessaram a internet contra 32,7% das pessoas sem rendimento ou que ganham até um quarto do salário mínimo.

Agência Brasil

Brasil : OS PREFERIDOS
Enviado por alexandre em 21/12/2016 19:32:19


MARIA E DAVI FORAM OS NOMES MAIS ESCOLHIDOS PELOS PAIS EM 2016
Segundo os dados, houve queda na quantidade de registros de nascimento entre os nomes mais comuns.

O nome Maria foi o mais utilizado pelos pais para registrar seus filhos no Estado de São Paulo em 2016. Este é o quinto ano consecutivo que o nome lidera a lista dos escolhidos. Em 2016, foram 25.196 meninas registradas com este nome. Já para os meninos o nome mais registrado foi Davi, que aparece na liderança pelo terceiro ano seguido, com 17.184 registros de nascimento.

Os dados foram divulgados pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), em levantamento realizado junto aos 836 Cartórios do Estado, por meio da base única de dados informatizado, a Central de Informações do Registro Civil (CRC)

Miguel, com 15.579 registros na categoria masculina, e Ana, com 15.178 registros na categoria feminino, permanecem na segunda posição em cada uma de suas categorias e respectivamente na terceira e quarta colocações no geral. Já Arthur, com 14.403 registros de nascimento, aparece pela primeira vez entre cinco nomes mais registrados no estado.

Segundo os dados, na comparação com os anos anteriores, houve queda na quantidade de registros de nascimento entre os nomes mais comuns. Em 2015, foram 164.598 nascimentos divididos entre os 10 nomes mais usuais. Já em 2016, foram 141.781 dentre os mais comuns.

O levantamento mostrou ainda que em 2016 foram registrados 278.255 nascimentos de meninos e 265.314 de meninas. Com informações da Agência Brasil.

ASCOM

Brasil : EDUCAÇÃO
Enviado por alexandre em 21/12/2016 00:34:56


MEC lança programa de ensino técnico para estudantes do ensino médio

O ministro Mendonça Filho disse que o Mediotec “dá mais autonomia para que os jovens definam o seu futuro do ponto de vista educacional das escolas de formação”

O ministro da Educação, Mendonça Filho, ao lado do presidente Michel Temer, anunciou hoje (20) o Mediotec. Trata-se de um braço do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) destinado a ofertar formação técnica e profissional a estudantes do ensino médio. Ao todo, serão ofertadas 82 mil vagas.

O Mediotec antecipa as mudanças estabelecidas na Medida Provisória 746/2016, que reforma a etapa de ensino. A formação é direcionada ao jovem do ensino médio e faz parte do Pronatec, mas traz a dupla certificação: o estudante conclui tanto o nível médio como o nível técnico.

“O programa dá mais autonomia para que os jovens possam definir o seu futuro do ponto de vista educacional das escolas de formação do nosso país”, diz Mendonça Filho. Destacou ainda que, no Brasil, 8,4% das matrículas do ensino médio estão articuladas a cursos de formação técnica. A porcentagem está aquém de países europeus, onde cerca de 40% das matrículas recebem essa formação.

“Temos que mudar essa realidade quando o jovem não tem acesso à formação técnica, mesmo que sonhe com o ensino superior, a rigor está comprometendo a sua perspectiva de futuro”, disse.

Segundo o ministro da Educação, R$ 700 milhões serão liberados ainda este ano para os estados. Em janeiro, haverá um novo repasse para as instituições privadas, Sistema S e institutos federais. Os recursos deste ano serão destinados a 18 estados e ao Distrito Federal, que possuem oferta de ensino técnico. As vagas serão disponibilizadas já em 2017.

Entre as alterações feitas no ensino médio pela medida provisória figura a possibilidade de o estudante escolher uma trajetória de formação, que pode ser: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, além da formação técnica e profissional. O programa vem fortalecer esse quinto eixo de formação.

Com o programa, o MEC retoma o crescimento da oferta de ensino técnico concomitante ao ensino médio. Em 2015, foram ofertadas 44 mil bolsas para estudantes do ensino médio. Em 2016, esse número caiu para 9,1 mil, segundo o ministério. "Vamos dobrar a oferta em relação a 2015 e aumentar em quase dez vezes o que foi ofertado em 2016", diz Mendonça Filho.

Tempo integral

Além do Mediotec, o ministro reforçou o Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio, lançado junto com a MP do Ensino Médio. Até o dia 9, o programa contava com 213 escolas aprovadas e outras 290 aprovadas com ressalvas. Segundo o ministro, 263 mil matrículas estão asseguradas para o próximo ano. Na primeira etapa, serão liberados R$ 150 milhões aos estados.

O objetivo do MEC é investir R$ 1,5 bilhão em dois anos para que 500 mil novos estudantes tenham a jornada escolar prolongada para sete horas por dia. O total de escolas inscritas no programa este ano atende a 290 mil alunos. Dessas, 83 tiveram a participação negada por não atender aos critérios estabelecidos.

Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, o Brasil deve ter pelo menos 25% dos estudantes em tempo integral até 2024 no ensino médio – atualmente apenas 6,4% das matrículas são em tempo integral.

O PNE também estabelece que o Brasil deve triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Em 2024, o país deve ofertar 5,2 milhões de matrículas. Em 2015, era 1,8 milhão de matrículas.

EBC

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