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Brasil : A CURA
Enviado por alexandre em 03/04/2017 00:23:10



Comunidade médica acredita em cura do HIV até 2020

Uma grande parcela da comunidade médica mundial acredita que a cura para o HIV virá em até três anos. “Se me perguntassem três anos atrás se o HIV tem cura, minha resposta seria não. Hoje, é sim”, afirmou Mario Stevenson, chefe da Divisão de Doenças Infecciosas e diretor do Instituto de Aids da Universidade de Miami, nos Estados Unidos. A declaração foi feita na última quarta-feira (29), durante uma conferência sobre o tema em São Paulo. “Surgiram tantos estudos nesses últimos anos, e todos tão bem embasados e promissores, que é difícil, como médico, não enxergar um caminho para a cura”, acrescentou Stevenson, que trabalha com HIV/Aids há mais de 25 anos. O virologista molecular foi um dos palestrantes do encontro promovido na última semana pela amfAR, a Fundação para Pesquisa da Aids, na Escola da Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Durante o evento, a fundação reafirmou o compromisso com uma iniciativa batizada em 2015 de “Contagem Regressiva”, que estima o ano de 2020 como o prazo para a descoberta de uma cura para o HIV. A previsão não significa que a população que vive com o vírus começará a ser curada nessa data, mas sim a descoberta e validação de um método científico. Informações do Globo.

Brasil : DEMOROU
Enviado por alexandre em 02/04/2017 19:06:49


SUS irá oferecer atendimento especializado à vitimas de violência doméstica
As vítimas de violência doméstica também receberão acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, se forem necessárias

Agora é lei: o atendimento especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica e sexual será oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A notícia foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (31).

A Lei 13.427 de 2017 também garante às vítimas de violência doméstica acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, caso sejam necessárias. As novas regras já estão valendo.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) foi elaborado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher, que resultou em 13 projetos de lei, em 2013. Os textos buscavam assegurar os direitos de vítimas de agressão.

O PLS foi aprovado primeiramente pelo Senado naquele ano, sofreu uma mudança feita na Câmara dos Deputados e então foi aprovado pelo Senado no último dia 7. O projeto original previa atendimento especial a vítimas de violência doméstica, mas a emenda aprovada pelos deputados e confirmada pelos senadores estendeu a proteção às vítimas de violência sexual.
Projeto original prevê que a mulher faça a denuncia no SUS

Em 2013, quando o projeto foi elaborado, a intenção era que a iniciativa humanizasse o atendimento, além de agilizar a emissão de laudos periciais. O objetivo do texto original era de que a mulher não precisasse se expor duas vezes, podendo fazer tanto o tratamento das lesões quanto a coleta dos indícios em um só lugar, reduzindo o constrangimento da vítima.

Desta forma, a mulher poderá se dirigir diretamente a uma unidade do SUS, onde a coleta das provas será feita. Após isso, o próprio SUS encaminhará as provas ao Instituto Médico Legal (IML), onde o médico legista fará o laudo técnico. Esses profissionais também passarão por um curso de humanização de atendimento às vítimas.
Denuncie pelo 180

Ao discar 180, a mulher receberá apoio e orientações sobre como proceder em casos de violência doméstica e sexual. O serviço de utilidade pública orienta as mulheres em situação de violência sobre seus direitos. Tem o intuito de prestar uma escuta e acolhida nessas situações e fornecer informações sobre onde podem recorrer caso sofram algum tipo de violência. O atendimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

*Com informações da Agência Brasil e Agência Senado

Brasil : REFORMA
Enviado por alexandre em 01/04/2017 20:11:32


Previdência é assunto sobre governo mais lembrado pela população
Segundo Ibope e CNI, entrevistados estão tendo mais contato com o tema

Reforma da Previdência é assunto sobre governo mais lembrado por entrevistados da pesquisa do Ibope, encomendada pela CNI (foto: ebc)

As discussões sobre a reforma da Previdência são as notícias mais lembradas pela população em relação ao governo do presidente Michel Temer, de acordo com a pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira, 31. Dos 2 mil entrevistados, 26% lembraram da reforma, considerada principal medida econômica do governo. Na última pesquisa, em dezembro de 2016, apenas 2% mencionaram o assunto.

Para os responsáveis pela pesquisa, os dados evidenciam "maior exposição da população ao tema da reforma da Previdência nos primeiros meses de 2017".

O segundo tema mais lembrado pela população é a Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras (9%). Em seguida, outros 5% dos entrevistados citaram notícias sobre corrupção do governo, porém sem especificar quais. Em quarto lugar estão notícias sobre manifestações no Brasil (4%).

Os debates sobre mudanças na legislação trabalhista aparecem na sequência (3%). Também foram mencionados temas como a autorização de saques nas contas inativas do FGTS (2%) e a reforma do Ensino Médio (1%). Entre os brasileiros consultados, 36% não souberam ou não quiseram responder.

Ainda segundo a pesquisa, para 54% dos entrevistados as notícias publicadas pela imprensa são mais desfavoráveis para o governo, enquanto 21% considera como "nem favoráveis, nem desfavoráveis". Para outros 12%, as publicações são favoráveis à gestão Temer.

A pesquisa foi realizada de 16 a 19 de março deste ano. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios.

Impostos

Os impostos e as taxas de juros são os itens com pior avaliação do governo. Dos entrevistados, 85% desaprovam a carga tributária e 80% as taxas de juros. Em seguida, aparecem as áreas de saúde e segurança pública, com 79% cada uma.

A pesquisa detectou um aumento no porcentual dos que desaprovam as ações e políticas relativas a impostos - passou de 80% para 85% -, e redução dos que aprovam as políticas e ações de combate à fome e à pobreza - caiu de 26% para 2%.

Idade

Os brasileiros com faixa etária mais elevada são os que melhor avaliam o governo do presidente Michel Temer, segundo a pesquisa. Entre as pessoas que possuem 55 anos de idade ou mais, 14% avaliam o governo como ótimo ou bom. Entre as demais faixas de idade, a partir de 16 anos, o porcentual fica em torno de 10%.

No grupo de entrevistados acima de 55 anos também estão os maiores porcentuais dos que confiam no presidente Temer (23%) e dos que aprovam a sua maneira de governar (23%). Já as pessoas entre 25 e 34 anos são as que menos confiam no presidente (83%). Pessoas entre 16 e 24 anos, 25 e 34 anos e 35 e 44 anos são as que menos aprovam a maneira de governar do presidente (todos empatados com 76%). (AE)

Brasil : CARNE FRACA
Enviado por alexandre em 30/03/2017 18:51:14


Polícia Federal: operação válida, com divulgação desastrosa

Romero Vieira Belo

Não há notícia de uma comunicação tão desastrada na história da Polícia Federal, desde a redemocratização. O anúncio da Carne Fraca não apenas desintegrou o sistema de exportação de carnes do Brasil – um dos maiores do mundo – como pôs em cheque o próprio conceito de competência da Polícia Federal.

Ao afirmar que se tratava da maior operação da história da instituição, a Polícia Federal infundiu em todos a convicção de que o país estava diante de uma organização criminosa terrível, descomunal. A sensação transmitida foi de que os brasileiros vinham consumindo carnes deterioradas. Pior: que o sistema de produção da carne nacional – aí incluídos bovinos, suínos e ovinos – estava comercializando produtos contaminados, adulterados, apodrecidos, enfim, produtos imprestáveis para o consumo. E de forma generalizada, o que agravou a situação.

O aparato empregado também foi incomum: mil e cem agentes federais mobilizados para, ao final, exibir um saldo de 25 presos preventivos e onze temporários. Estes, aliás, começaram a ser liberados já no meio da semana, dado que nenhum teve preventiva decretada ou, ao menos, a prisão temporária prorrogada.

Criou-se a expectativa de uma fissão nuclear e, no final, viu-se que o petardo tinha a dimensão de um estalo-de-bebê. Nunca, tantos saíram em busca de tão poucos. Mesmo porque, vale assinalar, a maioria dos mandados foi de busca e apreensão.

As vendas do setor, claro, despencaram, praticamente zerando. Lá fora, dezenas de países suspenderam as compras. Aqui, as demissões, inevitáveis em tais situações, elevaram rapidamente as estatísticas de desemprego que assola o país.

No primeiro momento, pelo que a PF divulgou, inferiu-se que apenas dois partidos recebiam recursos do setor – o PMDB e o PP. Logo a mídia saiu em busca de informações e constatou outro cenário: na campanha eleitoral de 2014, o sistema repassou 393 milhões de reais para partidos políticos. E quem liderou as doações não foi o PMDB nem o PP, mas o PT de Lula e Dilma.

Com o estrago feito – e sem que um único consumidor brasileiro tivesse vindo a público denunciar mal-estar pelo consumo de carne – eis que a direção da Polícia Federal, sem admitir a tremenda ratada, assinou conjuntamente com o Ministério da Agricultura uma nota de esclarecimento em que afirma:

“Embora as investigações da Polícia Federal visem apurar irregularidades pontuais identificadas no Sistema de Inspeção Federal (SIF), tais fatos se relacionam diretamente a desvios de conduta profissional, praticados por alguns servidores e não representam um mau funcionamento generalizado do sistema de integridade sanitária brasileiro. O sistema de inspeção federal brasileiro já foi auditado por vários países que atestaram sua qualidade. O SIF garante produtos de qualidade ao consumidor brasileiro”.

Uma pena. Como que tentando consertar os danos imensuráveis e irreversíveis, o comando da Polícia Federal acabou por assinar um texto que mais pareceu anúncio de televisão.

Quando a nota foi divulgada, o volume de venda de carnes brasileiras para o exterior tinha chegado a míseros 70 mil reais. Antes do estalo-de-bebê, a média diária era de 60 milhões de dólares. O esclarecimento, portanto, veio tardio e inócuo. Serviu, no entanto, para ensejar uma indagação muito simples e oportuna: por que a Polícia Federal, prudente e responsavelmente, não publicou a ressalva exatamente na hora de trombetear a operação?

Brasil : RONDÔNIA
Enviado por alexandre em 29/03/2017 19:49:58


TÉCNICA INOVADORA PARA TRATAMENTO DE VARIZES PELO SUS NO HOSPITAL DE BASE BUSCA REDUZIR FILAS PARA CIRURGIAS EM RONDÔNIA
Uma técnica mais eficiente no tratamento de varizes está sendo realizada há pelo menos dois anos em pacientes no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), em Porto Velho, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma técnica mais eficiente no tratamento de varizes está sendo realizada há pelo menos dois anos em pacientes no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), em Porto Velho, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A técnica inovadora que pode substituir a cirurgia e reduzir a longa espera nas filas para este tipo de tratamento é a escleroterapia, onde se utiliza uma injeção com medicamento em forma de espuma que seca os vasos com má circulação do sangue.

Ao penetrar na veia, a espuma causa uma reação inflamatória dentro do vaso, causando um espasmo imediato e, a curto e médio prazo, o fechamento dessa veia. “Essa veia não faz falta, na verdade ela estava atrapalhando a circulação venosa do paciente”, conforme explica o médico cirurgião vascular José Rosa, responsável pela área no HB.

Segundo dados Ministério da Saúde (MS), médicos que foram treinados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro estão usando esta técnica no tratamento de pacientes. A iniciativa tem como objetivo diminuir as filas de espera pela cirurgia de varizes, procedimentos mais complexos que requerem uma retaguarda de UTI.

As varizes, segundo o médico cirurgião-vascular José Rosa, causam muitas dores, cansaço e até úlceras em uma fase mais crítica. Elas podem aparecer em qualquer lugar do corpo. Primeiro aparecem manchas e depois vêm as úlceras. Pelo menos 0,5% da população desenvolve o estágio mais crítico que leva às ulcerações.

José Vasquez, 26 anos, relata que sofre com varizes desde os 15. Morador de Porto Velho, ele é um dos pacientes atendidos pela técnica de espuma. “Eu sofri muito. Sentia muitas dores, havia dias em que era quase impossível trabalhar. Minhas pernas pareciam pesadas devido aos enormes caroços que as varizes causaram. Agora já estou no final do tratamento, apenas drenando. É uma bênção este tratamento”, afirmou.

Conforme o médico José Rosa, no máximo três sessões são suficientes para acabar com as varizes. O retorno do paciente deve ocorrer entre 9 e 120 dias. Cada sessão dura, em média, de 30 a 40 minutos. Atualmente, são atendidos cerca de 200 pacientes, que primeiro passaram por uma palestra para saber como será o procedimento e os cuidados que devem ter. Após essa fase, é feita a triagem e em seguida iniciado o procedimento num aparelho de ultrassonografia de última geração.

Dados do Ministério da Saúde apontam que 45% das mulheres e 30% dos homens sofrem com este problema; pelo menos 90 mil atendimentos de pacientes com varizes foram feitos pelo SUS em 2016 em todo o País utilizando a nova técnica.

Os procedimentos são feitos com o apoio da equipe de Setor de Diagnóstico do Hospital de Base, formada por Roberto Dinamite, chefe do setor; Ana Cláudia, enfermeira; e Damiane Delgado, técnica de enfermagem.

SECOM

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