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Brasil : PREOCUPANTE
Enviado por alexandre em 29/04/2017 12:50:09


IBGE horripilante: 14,2 milhões de desempregados

Todos prometem 'Renascença', mas os desempregados estão na 'Idade Média'

Josias de Souza

Nesta sexta-feira conturbada, o IBGE deu à luz um dado horripilante: a quantidade de desempregados no Brasil atingiu a constrangedora marca de 14,2 milhões de pessoas no trimestre fechado em março. É para esse público, maior do que toda a população de um país como Portugal, que reformadores e antirreformistas dizem dedicar suas energias.

Deve-se a ruína à gestão empregocida de Dilma Rousseff. Seu vice chamava-se Michel Temer. Tudo mudou na transiçao de uma para o outro, exceto o PMDB, que continua no seu habitat natural: a vizinhança dos cofres públicos. Defensores e opositores das reformas prometem a Renascença. Mas tudo o que o país conseguiu, por ora, foi enviar 14,2 milhões de patrícios para a Idade Média.

Socialistas e liberais defendem com a competência usual os seus pontos de vista. Se perguntarem a um brasileiro mais simples o que acha de tantos conceitos complexos, ouvirão o seguinte: “Tudo o que se diz é muito impressionante. Mas eu ainda prefiro um contracheque que me permita encher a geladeira.”

Brasil : INDÍGENAS
Enviado por alexandre em 28/04/2017 09:56:53


MPF pede indenização de R$ 130 milhões por violações contra Xavantes durante ditadura

Da Redação - Arthur Santos da Silva

MPF pede indenização de R$ 130 milhões por violações contra Xavantes durante ditadura
A realização de uma cerimônia na Terra Indígena Marãiwatsédé com a presença do primeiro escalão do Poder Executivo Federal e Estadual para que seja feito um pedido público de desculpas ao Povo Xavante pelas graves violações de direito perpetradas contra a etnia durante a ditadura militar, além do pagamento de uma indenização no valor de R$ 129.837.000,00 à comunidade indígena, tendo em vista os danos morais e materiais decorrentes do período de 48 anos em que membros da etnia Xavante ficaram afastados de suas terras, são dois dos pedidos feitos pelo Ministério Público Federal (MPF) em uma ação civil pública movida contra a União, o Estado de Mato Grosso, a Funai e 13 herdeiros das terras da fazenda Suiá-Missu.


No texto da ação, o MPF faz uma contextualização histórica, em detalhes, de como se deu a remoção forçada da comunidade Xavante da Terra Indígena Marãiwatsédé, território tradicional, em meados de agosto de 1966, relatando a submissão da comunidade indígena a regime de trabalho análogo à escravidão, ao serem utilizados como mão-de-obra na Fazenda Suiá-Missu.

ALIANÇA A FERRO E FOGO

Apesar de o Governo de Mato Grosso ter cedido à União, em março de 1950, terras para demarcação do território Xavante, dando um prazo de dois anos para que o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) – órgão que antecedeu a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) – demarcasse a área, o próprio Estado, em seguida, alienou-as para terceiros.

A área foi adquirida por Ariosto da Riva que mais tarde se associou com a família Ometto para instalar na região a Agropecuária Suiá-Missu. Os primeiros contatos diretos com os indígenas ocorreram através do trabalho de abertura das picadas demarcatórias. Os indígenas tentavam resistir à invasão, mas o uso de armas de fogo tornou tais tentativas de defesa inócuas, causando a morte de inúmeros membros da comunidade.

Diante das violências a que o grupo indígena encontrava-se exposto, partiram para a aliança com o “inimigo”, cedendo à proposta de Ariosto de fundar uma nova aldeia perto da sede da fazenda, onde trabalharam na derrubada da vegetação nativa para formação de pistas de pouso de avião, de roças e de pastos para a criação de gado, recebendo apenas comida pelo serviço, “o que pode ser caracterizado como um regime de trabalho análogo à escravidão”, conforme o relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Todo processo, tanto de invasão e ocupação do território indígena quanto do uso forçado de sua mão de obra, foi permeado pela violência.

REMOÇÃO DO TERRITÓRIO TRADICIONAL

Depois de algum tempo, apesar de “pacificados”, os Xavante aldeados próximos a Suiá-Missu começaram a representar um incômodo aos proprietários da Fazenda, gerando atritos com os funcionários. Foi então que, pela primeira vez, os indígenas foram removidos de seu território, sendo levados para uma área de várzea, que permanecia inundada por oito meses ao longo do ano, impossibilitados de desenvolver as atividades produtivas necessárias à subsistência, sofrendo com a grande quantidade de mosquitos na região. A situação fez com que muitos nativos adoecessem e viessem a morrer ao longo dos três anos que permaneceram no local.

Foi então que, após esse período, houve a remoção do grupo dos Xavante da Marãiwatsédé para a Missão Salesiana de São Marcos, em 1966, “com consentimento e apoio de órgãos oficiais, especialmente o SPI e a Força Aérea Brasileira (FAB), que realizaram o transporte aéreo daquela população à Aldeia São Marcos, a centenas de quilômetros de distância do território originário”. A Aldeia São Marcos era local de outro sub-grupo Xavante.

Conforme consta na ação, os depoimentos dos sobreviventes da remoção forçada de Marãiwatsédé evidenciaram que, na ocasião, aquela comunidade foi tomada por um misto de surpresa e desilusão. Para coagir os indígenas a aderirem a transferência, as crianças foram levadas antes de seus pais, “conduta expressamente prevista como crime de genocídio, no artigo 1º, “e”, da lei 2.889/56”.

TRAUMATIZAÇÃO PSICOSSOCIAL COLETIVA E MORTES

O MPF investigou, por meio de Parecer Técnico de natureza psicossocial, todas as circunstâncias da remoção que acabaram acarretando intensos sentimentos individuais e coletivos de dor, tristeza e desilusão. Um parecer técnico psicológico, elaborado durante a instrução do inquérito civil, consignou que o episódio da remoção forçada seguida da morte de dezenas de membros do grupo Xavante de Marãiwatséde configura um episódio desencadeador de traumatização psicossocial coletiva.

Ao todo, foram removidos para a Aldeia São Marcos 263 xavantes, sendo que um terço do grupo foi dizimado nas primeiras semanas após a remoção, em razão de uma epidemia de sarampo em curso na região. Sobreviventes relataram que não houve respeito às crenças, ritos e tradições da comunidade, pois foram utilizadas covas coletivas para o sepultamento das vítimas, amplificando ainda mais o sentimento de perda, desilusão e angústia. Oitenta e cinco pessoas oriundas de Marãiwatséde morreram semanas depois da chegada em São Marcos.

“A imagem dos corpos amontoados nos caminhões sem nenhum cuidado aparece com frequência. A preparação do corpo, o preparo da cova e o choro ritual, para depois haver o sepultamento, foram substituídos por um enterro coletivo, sem ter sido cumprido nenhuma tipo de ritual. E o preparo da cova, pensada em um espaço específico e preparada segundo a cultura Xavante, foi substituído por uma vala única, um 'buraco' feito em algum lugar, sem nenhum cuidado na escolha, do ponto de vista da ritualidade Xavante. O recolhimento dos corpos e seu enterro coletivo em vala comum são o ápice do processo da violência que desencadeou a traumatização nessa população”, relata o psicólogo Bruno Simões Gonçalves no Parecer Técnico Psicológico.

A morte repentina de grande número de membros da comunidade deu causa a um desarranjo social também no grupo receptor em São Marcos, que precisavam assimilar a dor de dezenas de mortos e ainda reintegrar em seu território um grupo xavante pouco conhecido.

USURPAÇÃO DA TERRA

Apesar da remoção forçada da maior parte do grupo, membros remanescentes permaneceram na área, enquanto o grupo removido empreendia esforços, desde o primeiro momento, de retorno à região de origem. Marãiwatsédé permaneceu como lugar de perambulação, coleta de sementes e frutos e culto ancestral. Mesmo assim, a tentativa de apagar a presença indígena é manifestada em inúmeras certidões emitidas pela FUNAI, atestando falsamente a inexistência de comunidades indígenas na área do empreendimento denominado Agropecuária Suiá-Missu.

A dispersão da comunidade de Marãiwatséde tornou-os extremamente vulneráveis, sujeitando-os à hostilização por parte de outros grupos Xavantes. Com isso, devido a graves desentendimentos ocorridos na Aldeia São Marcos, parte do grupo foi para Couto Magalhães. Em seguida, para o território de Areões e, por fim, seguiram para Pimentel Barbosa, onde ficaram até retomarem a posse de Marãiwatséde. “A luta ainda persiste, tendo em vista a parcela do território, já efetivamente identificado pela Funai, que ainda não lhes foi restituído, bem como a intensa conflituosidade que marca a relação da comunidade indígena com a comunidade envolvente, especialmente do município de Alto Boa Vista”, afirmam os procuradores na ação.

PEDIDOS DO MPF

O objeto da Ação Civil Pública vai além do pedido de reparação material aos Xavantes, pois isso seria ignorar todo o sofrimento ao qual os indígenas de Marãiwatséde foram submetidos ao longo dos últimos 48 anos, e as dificuldades enfrentadas até os dias atuais.

Diante dos fatos, o MPF solicita o Pedido Público de Desculpas por parte das autoridades públicas do país, a ser realizado em terra Xavante, para a reparação dos danos morais coletivos causados à comunidade indígena.


A recuperação ambiental da terra indígena também foi pedida pelo MPF na Ação Civil Pública. “É necessário ressaltar que tal pedido está intimamente ligado à manutenção das condições existenciais mínimas daquela comunidade, cujos costumes guardam íntima relação com a terra originária. Destarte, a degradação ecológica da área impede não apenas a reprodução cultural daquele povo, mas também a própria saúde e nutrição físicas, severamente impactadas pelo desmatamento em suas terras”, relata um trecho do texto da ação civil.

Para o MPF também é essencial que as entidades envolvidas na ação declarem formalmente a existência dos atos ilícitos cometidos contra os indígenas, neste caso a remoção forçada de cerca de 263 membros da comunidade Xavante de Marãiwatséde, seguida da morte de mais de 80 pessoas do grupo, com delcaração expressa sobre a caracterização de tais atos como crime de genocídio.

E por fim a reparação pecuniária dos danos causados à comunidade indígena, no valor de R$ 129.837.000,00. O valor arbitrado deve ser depositado em conta judicial e liberado segundo a apresentação de projetos tendentes ao benefício da comunidade afetada, independentemente da residência atual na Terra Indígena Marãiwatséde.

Brasil : FUTEBOL
Enviado por alexandre em 26/04/2017 16:43:15


Fifa confirma uso de árbitros de vídeo na Copa do Mundo de 2018
Informação foi confirmada por Gianni Infantino, presidente da entidade

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, confirmou o uso de árbitros de vídeo na Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia. “Iremos utilizar o vídeo-árbitro em 2018 porque, até agora, temos tido feedback muito positivo”, disse o dirigente durante entrevista coletiva no 67º congresso da Conmebol, que acontece em Santiago, no Chile.

“Vamos ajudar os árbitros e entregar um pouco mais de justiça ao público”, acrescentou o presidente da entidade que regula o futebol no mundo.

O recurso de vídeo já foi testado em grande jogos, como no Mundial de Clubes de 2016.
Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO

Brasil : DEMISSÃO
Enviado por alexandre em 26/04/2017 00:56:51


Crise espanta correspondentes estrangeiros do Brasil

Reportagem de Julia Michaels, no site da revista Piauí, mostra que a forte crise nacional também está afetando a mídia internacional que opera no Brasil. Muitos escritórios de grandes empresas de comunicação estão sendo fechados e os correspondentes indo embora.

"Ao contrário do que se passou no escritório do NYT, que apenas trocou seu jornalista de país, a maioria dos veículos de imprensa internacionais está fechando as portas ou enxugando drasticamente seu quadro de funcionários no Brasil. A revoada dos repórteres estrangeiros começou em fevereiro, quando foi extinto o escritório do serviço de broadcasting BBC no Rio de Janeiro, que empregava seis pessoas. Metade da equipe foi demitida e os demais foram transferidos para São Paulo", diz o texto.

Um dos exemplos da forte redução de quadros é o Wall Street Journal, que já chegou a ter dez jornalistas no brasil e hoje tem metade.

"A crise político-financeira e econômica fez com que os correspondentes passassem a ter dificuldade em captar a atenção sobre o Brasil. Tornou-se complicado escapar da cantilena do país quebrado, em crise, sem perspectiva de melhora. Se por aqui o leitor comum pouco se interessa pelo assunto, o que dirá os lá de fora, para quem o Brasil derreteu – passando de uma idílica promessa de potência para mais uma metrópole disfuncional de um país em desenvolvimento", afirma a reportagem.

“É triste”, afirmou Jon Watts, correspondente para a América Latina do jornal inglês The Guardian, que está de malas prontas para Londres. Ele nem mesmo sabe se dará as boas-vindas a um substituto ou se sua vaga será fechada por tempo indeterminado. “Há sempre uma redução geral depois dos Jogos Olímpicos em qualquer cidade”, explicou. Segundo ele, aconteceu o mesmo em Pequim em 2008, onde viveu por quase uma década. No Rio, porém, a onda parece quebrar mais forte. “Há um país que retrocede na política e na economia e perde importância no cenário mundial”, disse ele

Brasil : ECONOMIZANDO
Enviado por alexandre em 23/04/2017 13:59:48


Consumidor deve ficar atento a fatores que influenciam o preço da energia
A fatura de eletricidade é composta por diversos itens, como o custo da geração de energia, da transmissão, além de impostos e encargos.
Agência Brasil


Diversos fatores podem influenciar a conta de luz e o consumidor deve estar atento às informações do setor para se programar e tentar economizar quando as condições estiverem menos favoráveis, como na vigência da bandeira vermelha, por exemplo, que encarece o preço da energia.

A fatura de eletricidade é composta por diversos itens, como o custo da geração de energia, da transmissão, além de impostos e encargos. Todos os anos, ela passa pelo processo de reajuste, que tem como objetivo corrigir os preços cobrados pelas distribuidoras. A cada quatro anos, em média, ocorre a revisão tarifária, quando são revistas as regras de cálculo das tarifas e a transferência dos ganhos de produtividade das distribuidoras. No ano em que há a revisão tarifária, não é aplicado o reajuste anual.

Tanto os reajustes quanto as revisões tarifárias são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Recentemente, a agência tem estabelecido alguns percentuais negativos de reajustes, ou seja, o preço da energia para os clientes de algumas distribuidoras têm caído em vez de aumentar. Isso acontece quando a Aneel faz um ajuste dos valores que foram estimados no processo tarifário anterior.

Bandeiras

Além dos reajustes nas tarifas, desde 2015 a conta de luz sofre o impacto das bandeiras tarifárias, que refletem o custo de geração da energia. Quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

Em abril, a bandeira tarifária em vigor é a vermelha patamar 1, que significa um adicional de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, explica que a bandeira tarifária não é um pagamento adicional, porque os consumidores já pagavam pelo uso das termelétricas, mas isso entrava no cálculo dos reajustes anuais. “Não é um pagamento adicional, é apenas mais alinhado no tempo com a realidade. Se você está acionando mais termelétricas hoje, está fazendo o pagamento tempestivamente, com a bandeira amarela ou vermelha.”

Indenizações

Outro fator que deverá aumentar a conta de energia nos próximos anos é o pagamento de indenizações às transmissoras de energia. O total, de R$ 62,2 bilhões, será pago pelos consumidores em oito anos. Em 2017, o impacto será de 7,17%, segundo a Aneel.

Essa indenização será necessária para remunerar os ativos das transmissoras de energia elétrica. A remuneração é uma gratificação paga pelos investimentos feitos pelas empresas que renovaram suas concessões antecipadamente em 2012, mas só recentemente a Aneel definiu como será feito o ressarcimento.

“Do ponto de vista do consumidor, isso é um incômodo absolutamente indesejável, mas é vital para a sobrevivência das empresas”, avalia Sales, lembrando que a indenização é uma consequência da Medida Provisória 579, que em 2012 determinou a renovação antecipada das concessões do setor elétrico.

Desconto

Por outro lado, os consumidores terão um alívio nas contas de luz de abril por causa da devolução de valores cobrados a mais no ano passado. Os percentuais de redução na tarifa que será aplicada em abril variam de 0,95% a 19,47% para 90 distribuidoras.

A devolução vai ocorrer porque o custo da energia proveniente da termelétrica de Angra 3 foi incluído nas tarifas do ano passado, mas a energia não chegou a ser usada porque a usina não entrou em operação. O valor total a ser devolvido será de R$ 900 milhões.

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