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Brasil : MEIO AMBIENTE
Enviado por alexandre em 09/08/2017 17:48:15


Fundo Amazônia vai investir R$ 150 milhões em novos projetos de conservação


Vista aérea de floresta e rios da AmazôniaValter Campanato/Agência Brasil

O Fundo Amazônia abre hoje (9) chamada pública para projetos de conservação e uso sustentável da floresta com foco em atividades produtivas sustentáveis. Serão selecionados até dez projetos na Amazônia Legal, que receberão de R$ 10 milhões a R$ 30 milhões. O total financiado será de R$ 150 milhões.

"Queremos aumentar a base de projetos e entidades que possam receber do Fundo Amazônia e fazer uma aplicação de recursos mais ágil e efetiva", disse a diretora de Gestão Pública e Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marilene Ramos.

O fundo é gerido pelo banco, em cooperação com o Ministério do Meio Ambiente, e mantido com recursos de doações, destinadas a projetos de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável da floresta. Em seus 8 anos de atuação, o Fundo Amazônia já investiu cerca de R$ 1,4 bilhão em 89 projetos de diferentes segmentos e regiões da Amazônia Legal.

Os projetos da nova chamada pública deverão trabalhar para o fortalecimento da atividade econômica de comunidades que possam atuar como guardiões da floresta, como povos e comunidades tradicionais, populações ribeirinhas, famílias assentadas pela reforma agrária, projetos de agricultura familiar, povos indígenas e quilombolas que vivem na Amazônia Legal.

Para o BNDES, essas comunidades têm um papel fundamental na defesa da Amazônia, pois trabalham de forma natural com os recursos da sociobiodiversidade florestal, gerando renda e desenvolvimento econômico e social. Ou seja, elas valorizam a floresta em pé, pois tiram de lá o seu sustento.

Os projetos poderão ser apresentados por associações, cooperativas, fundações de direito privado e empresas privadas, na modalidade aglutinadora. Ou seja, a entidade proponente deverá aglutinar pelo menos três subprojetos de outras organizações, de forma integrada e coordenada. Eles terão que abranger pelo menos uma das seguintes atividades econômicas: manejo florestal madeireiro e não madeireiro, incluindo manejo de fauna silvestre; aquicultura e arranjos de pesca; sistemas alternativos de produção de base agroecológica e agroflorestal; e turismo de base comunitária.

O período de inscrição termina em 7 de dezembro de 2017 e a divulgação final dos aprovados está prevista para 13 de abril de 2018. As informações estão no site do Fundo Amazônia.

Outras duas chamadas serão feitas pelo fundo este ano. A primeira voltada para os municípios e a segunda para ações de restauração de áreas degradadas, o que vai contribuir para o compromisso brasileiro no Acordo de Paris de restaurar 12 milhões de hectares de florestas degradadas até 2030. Há a previsão ainda de outra chamada para apoiar projetos de assentamentos rurais.

Desmatamento na Amazônia Legal

As iniciativas vão reforçar as ações de preservação da floresta, após dois anos seguidos de aumento do desmatamento na Amazônia Legal. Desde 2004, o desmatamento na Amazônia foi reduzido em mais de 70%, após o segundo pico mais alto da história do monitoramento do bioma, com 27.772 km² de floresta derrubada naquele ano. De 2009 a 2015, o ritmo do desmatamento manteve-se estagnado em um patamar médio de 6.080 km² por ano.

A nova seleção de projetos foi anunciada hoje (9) durante a apresentação do Relatório de Atividades 2016 e dos resultados do Fundo Amazônia, para dar transparência e publicidade sobre os recursos do fundo, principalmente para os seus doadores.

Desde 2009, o Fundo Amazônia já recebeu um aporte de mais de R$ 2,8 bilhões, provenientes de três fontes: do governo da Noruega, cerca de 97,4% do total (aproximadamente R$ 2,775 bilhões); da Alemanha, com 2,1% (cerca de R$ 60,697 milhões); e da Petrobras, com 0,5% (R$ 14,7 milhões).

Em junho, durante a visita do presidente Michel Temer à Noruega, a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, disse que o aumento do desmatamento na Amazônia, vai levar à redução das contribuições ao fundo este ano. Em 2016, foram mais de R$ 330 milhões, mas os valores para 2017 ainda não foram divulgados.

Durante o evento, a embaixadora da Noruega no Brasil, Aud Marit Wiig, confirmou que os pagamentos ao fundo refletem os resultados na redução do desmatamento, mas disse que o governo norueguês está satisfeito com os resultados do fundo. "As conquistas do Brasil nas últimas décadas são impressionantes e fizeram do país uma liderança global em questões de mudanças climáticas. Até 2015, os resultados eram massivos e enchiam os olhos. As recentes tendências do aumento do desmatamento não são encorajadoras e merecem reflexão, boas estratégias e esforços para reverter a situação", disse.

O primeiro compromisso da Noruega de doar até US$ 1 bilhão foi cumprido. Com o sucesso da pareceria, o país anunciou o aporte de mais aproximadamente US$ 600 milhões durante Conferência das Partes de Paris (COP-21). Entretanto, as doações vão acontecendo anualmente conforme as regras estabelecidas pelo governo do país, de atrelar os valores ao desmatamento do ano anterior, em comparação aos últimos dez ou cinco anos.

A diretora do BNDES, Marilene Ramos, explicou que a redução dessas doações não restringe os projetos que estão em execução pelo Fundo Amazônia e nem os que estão sendo planejados, já que o fundo ainda tem R$ 1,4 bilhão para serem investidos.

Segundo Marilene, com a declaração da primeira-ministra norueguesa, ficou a ideia errada de que os governos doadores têm ingerência sobre as políticas para a Amazônia. Ela explicou que o fundo é brasileiro e a definição de projetos é feita por um comitê orientador tripartite e estão em conformidade com as diretrizes do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e a Estratégia Nacional de REDD+ (ENREDD+).

"Toda atuação do Fundo Amazônia é feita totalmente ancorada em política pública nacional", disse.


Fonte: Agência Brasil

Brasil : CRIANÇA SAÚDE
Enviado por alexandre em 05/08/2017 19:54:43


Brasil é referência mundial em aleitamento materno

O Brasil é destaque internacional em amamentação. No ano passado, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) reconheceu o País como referência no tema, sobretudo quanto às doações. O aleitamento materno é uma das fontes de nutrientes mais eficazes aos bebês até os seis meses de vida. Entre 2008 e 2014, 1,1 milhão de brasileiras doaram seu leite aos bancos do País, tornando o Brasil a nação com mais doadoras no mundo. Por aliar estratégias de baixo custo com alta qualidade na implantação de bancos de leite, o Brasil passou a transferir tecnologias para 24 países da América Latina, Caribe, Península Ibérica, África e mais alguns países europeus. Como parte das ações de incentivo à amamentação, o Ministério da Saúde promove a Campanha de Doação de Leite Materno. A partir deste ano, os prédios públicos serão iluminados na cor dourada como símbolo do Agosto Dourado. O aleitamento é considerado padrão ouro de alimentação para crianças pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Benefícios

Em 2001, a OMS ainda reconheceu a Rede Global de Bancos de Leite Humano como uma das ações que mais contribuíram para redução da mortalidade infantil no mundo, na década de 1990. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 70,5%. A amamentação é essencial para as crianças até dois anos pois reforça a proteção contra infecções, diarreias e alergias, reduzindo a mortalidade infantil. Por isso, o Ministério da Saúde e a Rede Global de Bancos de Leite Humano promovem todos os anos a Campanha Nacional de Doação de Leite Humano.

Bancos de Leite

A estratégia de Bancos de Leite Humano (BLHs) do Brasil, desenvolvida há 32 anos pelo Ministério da Saúde, beneficiou, entre 2009 e 2016, mais de 1,8 milhão de recém-nascidos com a coleta e distribuição de leite. Os dados das doadoras são cruzados pelo banco e as características do leite são analisadas para que a distribuição seja específica, de acordo com as necessidades de cada bebê. Com apoio de mais de 1,3 milhão de mulheres doadoras, a rede coletou aproximadamente 1,4 milhão de litros de leite no período. No ano passado, 165 mil bebês prematuros, que nasceram com menos de 2,5 quilos, foram beneficiados pelas doações de leite. Ao todo, 182 mil litros foram coletados nos 199 postos de coleta espalhados pelo país. Com informações do Portal Brasil.

Brasil : VIVER BEM
Enviado por alexandre em 05/08/2017 19:51:32


Por que a validade do mel é (quase) infinita?

É doce e faz as delícias de pequenos e grandes, é um dos alimentos mais antigos e também dos mais versáteis. O mel marca presença numa boa parte das casas brasileiras e a sua validade é quase eterna. Mas como é que isso é possível? Como explica a BBC Brasil no seu site, a validade do mel é quase eterna graças, em parte, à quantidade de açúcar que compõe este alimento. Na prática, o açúcar do mel é tanto que ganha um efeito higroscópico, isto é, fica com a capacidade de absorver a umidade à volta sem se deteriorar. Isso faz com que o mel não seja um local apropriado para micro-organismos, acabando por ficar 'limpo' de agentes que comprometem o sabor, a textura e a própria qualidade do alimento. Contudo, quanto mais tempo o mel estiver ao ar e sujeito à umidade, maior é a probabilidade de ir perdendo esta capacidade a longo prazo. Sim, é por isso que se deve guardar o mel sempre em um local fresco e preferencialmente com tampa.

Mas o mel não é o melhor local para os micro-organismos se alojarem apenas devido ao seu ambiente, também por conta da acidez. Por ser ácido (com um pH entre os 3 e os 4,5), o mel tem a capacidade de matar todos os agentes externos que possam tentar a sua 'sorte', diz a BBC. Além disso, o processo que dá vida ao mel - desde a colheita do néctar nas flores até à sua decomposição - contém dois agentes muito específicos, sendo um deles um antisséptico natural. Segundo a BBC, depois de entrar em contato com as enzimas digestivas (glicose oxodase) das abelhas, o néctar colhido transforma o açúcar em ácido glucônico e em peróxido de hidrogênio, aquilo a que chamamos de água oxigenada e que impede a proliferação de bactérias, germes e outros agentes prejudiciais. (Noticias ao Minuto)

Brasil : SEGURADOS
Enviado por alexandre em 05/08/2017 10:48:44


INSS vai avisar quem se aposentar por idade
O órgão vai fazer uma pesquisa mensal para identificar os segurados que já têm o direito e enviará comunicado sobre a concessão do benefício

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) determinou, por meio de portaria, o reconhecimento automático da aposentadoria por idade a partir da verificação das informações constantes nos sistemas da autarquia e nas bases de dados do governo federal. A medida, em vigor desde o fim de julho, estabelece que o segurado não precisa mais comparecer a um posto de atendimento para solicitar esse tipo de aposentadoria.

O INSS vai fazer uma pesquisa mensal para identificar os segurados que já têm o direito disponível e enviará comunicado sobre a concessão do benefício. O segurado também poderá requerer a concessão do benefício por meio do canal 135. Para a realização do pedido será solicitada a confirmação dos dados pessoais, como ocorre no sistema tradicional.

De acordo com a portaria, o INSS enviará comunicado indicando as informações sobre os dados da concessão e pagamento do benefício ao cidadão assim que houver o reconhecimento do direito.

Aposentadoria por idade

Atualmente, a aposentadoria por idade é um benefício ao trabalhador que comprovar o mínimo de 180 meses de trabalho, além da idade mínima de 65 anos, se homem, ou 60 anos, se mulher. Para o chamado “segurado especial”, a idade mínima é reduzida em cinco anos.

No grupo de segurados especiais estão profissões como agricultor familiar, pescador artesanal, além de indígenas. Para receber o benefício nessa condição, o trabalhador deve estar exercendo a atividade no momento da solicitação do benefício. Caso não comprove o tempo mínimo de trabalho necessário ao segurado especial, o trabalhador poderá pedir o benefício com a mesma idade do trabalhador urbano, somando o tempo de trabalho como segurado especial ao tempo de trabalho urbano.

Informações como cálculo do benefício e documentos necessários para solicitação do benefício podem ser acessados na página do INSS.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

Brasil : IDADE MÉDIA
Enviado por alexandre em 03/08/2017 08:52:04


Testículos de porco, erva-dos-gatos e outros remédios estranhos para infertilidade na Idade Média

Na era medieval, os médicos já entendiam que o problema afetava tanto mulheres quanto homens

Para tratar a infertilidade masculina, nada melhor do que comer testículos de porco ou de cervo. Primeiro, você precisa deixá-los secar. Depois, deve moê-los até que fiquem com a textura de um pó muito fino, para então misturá-los com vinho, deixando o sabor mais agradável.


Essa e outras poções feitas com ervas naturais, como a erva-dos-gatos, eram algumas das receitas mais comuns recomendadas pelos médicos da Idade Média para resolver esse problema.

Segundo Catherine Rider, professora de história da Universidade de Exeter, no Reino Unido, os tratamentos indicados pelos antigos textos médicos indicam que ao menos os profissionais da Europa Ocidental não atribuíam automaticamente à mulher as dificuldades para engravidar.

Rider, que publicou seu estudo na revista Social History of Medicine (História Social da Medicina), publicada pela Universidade de Oxford, analisou vários textos em inglês e em latim, a língua usada por universitários ou pessoas com um nível elevado de educação na época.
Para sua surpresa, descobriu que as referências a esse assunto eram numerosas.


Rider analisou textos médicos antigos, como o escrito pelo médico espanhol Arnau de Vilanova (Foto: Reprodução)


"Quando você estuda a forma como as crônicas falam de reis e rainhas, vê que eles tendem a assumir que o problema é das mulheres. Mas é diferente nos textos médicos", disse a especialista à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"O que me surpreendeu foi descobrir que havia tanta discussão sobre os homens que podiam ter relações sexuais, mas não conseguiam engravidar (mulheres)", conta ela.

"Eu achava que, se um casal podia ter relações sexuais, mas não conseguia engravidar, eles assumiriam (na época) que o problema era da mulher."

A prova dos vermes

Para identificar qual dos dois era estéril no casal, os médicos submetiam seus pacientes a uma série de exames - todos envolviam urina.

Quando uma rainha não engravidava, as crônicas da época só atribuíam o problema à mulher (Foto: Reprodução)

O mais mencionado nos textos da época determinava que o homem e a mulher urinassem em recipientes. Em cada pote, colocava-se um punhado de aveia e deixavam a substância ali por um período de 10 a 14 dias.

O pote com mais vermes apontaria qual dos dois tinha problemas reprodutivos.

Medicina ou magia?

A receita para as mulheres era semelhante à dos homens. Mas, em vez de testículos, usavam-se os órgãos genitais femininos dos mesmos animais.

Além dessas misturas, os médicos receitavam medidas não muito diferentes das que podemos ouvir hoje em dia: não beber muito, manter um peso corporal médio (nem muito gordo, nem muito magro) e, sobretudo por causa do efeito no esperma dos homens, fazer nem muito nem pouco sexo.

Depois de moer os testículos, acrescentava-se vinho para dar um gosto melhor (Foto: Getty Images)

Seriam então as poções de animais mais uma apelação às forças mágicas do que ao poder da medicina?

"É uma área bastante cinza. Mas ainda que a lógica que fundamenta essas recomendações pareça mágica para um público moderno, eles teriam considerado o aspecto medicinal", diz Rider.

"Elas aparecem nos livros junto aos remédios de ervas, que são baseados em conhecimentos científicos medievais sobre a teoria dos quatro humores", acrescenta.

Essa teoria à qual a professora se refere afirma que o corpo humano é composto de quatro substâncias básicas chamadas de humores, cujo equilíbrio indica o estado de saúde da pessoa.

Não há evidências de que o tratamento fosse eficaz (Foto: Reprodução)


"A ideia é que os remédios de ervas ajudam a manter o corpo são e, portanto, em um estado melhor para se reproduzir", diz a pesquisadora.
Infelizmente, não há registro de que alguma dessas práticas tenha surtido o efeito desejado.

"É muito decepcionante. Os textos dizem 'faça isto ou aquilo' e parecem muito convencidos de que, se alguém quer engravidar, eles funcionam, mas nunca dão exemplos dos resultados", diz Rider.

"Muito raramente dizem se ajudaram muitas pessoas, mas também notam que a infertilidade é muito difícil de tratar."

BBC Brasil

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