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Mais Notícias : DENGUE: entenda por que a forma grave da doença não deve ser chamada de hemorrágica
Enviado por alexandre em 04/03/2024 09:23:15

Hemorragia não é o principal sintoma da dengue grave. OMS substituiu o termo dengue hemorrágica para dengue grave em 2009.

Por muitos anos, a forma mais severa da dengue foi classificada como "dengue hemorrágica", mas o termo não é mais usado pela comunidade médica. Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou para "dengue grave", movimento aderido pelo Ministério da Saúde em 2014.

 

Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que a alteração no termo ocorreu porque a hemorragia não é o principal sintoma da forma mais severa da doença. Em muitos casos, ela NÃO se manifesta:

 

"O termo dengue hemorrágico remete à hemorragia e o que mata na dengue não é a hemorragia, é a desidratação. Temos relatos de várias situações em que os próprios pacientes não identificam seus sintomas de agravamento por conta do nome errado dengue hemorrágica", afirma o epidemiologista André Ribas Freitas, professor da Faculdade São Leopoldo Mandic.

 

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O infectologista Alexandre Naime, coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor da Unesp, reforça que o termo "hemorrágica" causou confusões até mesmo nos atendimentos médicos. "A hemorragia é apenas um dos sintomas de gravidade. Quando o paciente não tinha sangramento, muitas vezes erroneamente, a infecção era interpretada como caso leve", afirma Naime.

 

"Quando a dengue agrava, você tem um consumo maior de plaquetas e isso tende ao sangramento, mas nem sempre isso acontece" - Renato Kfouri, infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
 


Alexandre Naime explica que a dengue tem quatro tipos de classificação do ponto de vista clínico:

 

Tipo A (dengue clássica) - apresenta febre, dor no corpo, articulações, vermelhidão, mas sem sinais de alarme, sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades. O paciente deve ser monitorado com hidratação oral.


Tipo B (dengue clássica) - o paciente que não apresenta sinais de alarme, mas tem condições especiais, risco social ou comorbidades, como hipertensão, ter mais de 65 anos, diabetes, asma, obesidade. Ele pode apresentar evolução desfavorável e deve ter acompanhamento diferenciado. Também é indicado o monitoramento com hidratação oral.


Tipo C (sinais de alarme) - o paciente apresenta sinais de alarme e a doença pode evoluir para a forma mais grave. Apresenta queda na pressão arterial, vômitos, dor abdominal, diarreia, queda nas plaquetas. Hidratação deve ser venosa.


Tipo D (dengue grave) - extravasamento grave de plasma, levando ao choque evidenciado por taquicardia, extremidades distais frias, pulso fraco, hipotensão arterial (pressão muito baixa), sangramento grave, comprometimento grave dos órgãos.

 

Naime ressalta que, no passado, os pacientes chegavam em choque, com pressão baixa e sem hemorragia e não eram diagnosticados com dengue grave, porque não tinham sangramento.

 

"O paciente deve procurar atendimento médico logo nos primeiros dias de sintomas. A dengue é uma doença completamente tratável, com baixo índice de óbito se o paciente procurar atendimento precocemente, quando ainda está no tipo A. Se eu faço uma intervenção adequada, classifico o paciente no grupo correto e manejo adequadamente, eu tenho baixo índice de óbito", pontua o infectologista da Unesp.

 

SINTOMAS

 

Nem sempre a infecção apresenta sintomas. O indivíduo pode ter uma dengue assintomática ou ter um quadro leve.


Mas é preciso ficar atento se a pessoa tiver febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, acompanhada por pelo menos outros dois sintomas:

 

Dor de cabeça intensa


Dor atrás dos olhos


Dores musculares e articulares


Náusea e vômito


Manchas vermelhas no corpo


A forma grave é a que preocupa. Após o período febril, o indivíduo deve ficar atento aos sinais de alarme:

 

Dor abdominal intensa e contínua


Vômitos persistentes


Acúmulo de líquidos em cavidades corporais


Sangramento de mucosa


Hemorragias

 


 

O Ministério da Saúde alerta que é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados ao apresentar possíveis sintomas de dengue. 

 

Fonte: G1

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Mais Notícias : Dengue: veja dicas para afastar o mosquito da sua casa
Enviado por alexandre em 01/03/2024 15:33:20

Confira algumas medidas práticas para evitar a proliferação do mosquito da dengue e prevenir a doença

Desde janeiro, casos de dengue vêm sendo registrados em todo o Brasil. Segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país já registrou 920.427 casos prováveis da doença.

 

A dengue é uma doença grave provocada pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em locais com água parada. Se não tratada, a doença pode ser fatal, portanto é importante tomar medidas para evitar a proliferação do mosquito.

 

Para te ajudar a se proteger da dengue, separamos algumas dicas fáceis e práticas para afastar mosquitos e prevenir a presença do Aedes aegypti dentro de casa. Veja abaixo:

 

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Inseticidas em spray ou de tomadas ajudam a afastar mosquitos de ambientes fechados. No entanto, é importante tomar cuidado ao utilizá-lo, principalmente se tiver animais de estimação, pessoas alérgicas e/ou com problemas respiratórios em casa.

 

REPELENTES 

 

Os repelentes são grandes aliados no combate a insetos e ajudam a evitar a picada do Aedes aegypti. Porém, é preciso ter atenção para prevenir reações alérgicas na pele. Além disso, não se deve utilizá-lo em crianças abaixo dos seis meses de idade.

 

MOSQUITEIROS

 

Utilizar telas e mosquiteiros nas janelas é outra maneira de afastar mosquitos de dentro de casa, uma vez que elas impedem a entrada do inseto, sendo uma alternativa para proteger as crianças pequenas que não podem usar repelente.

 

LIMPEZA

 

Para evitar a proliferação do Aedes aegypti é fundamental fazer uma vistoria em toda casa para identificar possíveis focos do mosquito. Assim, não deixe água parada em recipientes e mantenha pratos de plantas limpos ou preenchidos com areia.

 


 

Lembre-se também de tampar caixa d’água, tonéis, ralos e lixeiras, e de limpar vasos, potes, pratinhos e outros objetos que acumulam água. Eles são grandes focos de proliferação do Aedes aegypti e exigem atenção redobrada.  

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : A doença confundida com dengue que é mais mortífera do que se imaginava
Enviado por alexandre em 29/02/2024 00:26:06

A epidemia de dengue em curso no Brasil tem chamado muita atenção da imprensa em geral, mas pouco tem se falado sobre a febre chikungunya, que está causando epidemias em várias regiões do país.

 

Nos últimos anos, o avanço da chikungunya nas Américas, e em particular no Brasil, tem suscitado preocupação crescente entre as autoridades sanitárias de diferentes países.

 

Os documentos oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS) destacam apenas as "fortes dores nas articulações, que muitas vezes são debilitantes", afirmando que "sintomas graves e mortes por chikungunya são raros e geralmente estão relacionados a outros problemas de saúde coexistentes".

 

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No entanto, um conjunto de estudos feitos nos últimos anos mostram que esses conceitos estão superados e precisam ser revistos, principalmente para adequação das prioridades de investimento em pesquisa e incorporação de vacinas contra arbovírus.

 

Originalmente, a chikungunya foi reconhecida como uma doença pouco letal. Compilamos estudos realizados na última década em países de diversas regiões do mundo e vimos que o vírus CHIKV, causador da febre chikungunya, leva a uma mortalidade muito maior que o vírus da dengue, inclusive em pacientes jovens e previamente saudáveis.

 

A DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS

 

O CHIVK foi isolado pela primeira vez no Distrito de Newala, atual Tanzânia, na África. Desde sua primeira descrição, os autores relatavam que "era clinicamente indistinguível da dengue, se levarmos em conta a variabilidade inerente dessa doença".

 

Essa semelhança pode ser um dos motivos para que haja dificuldade de diagnóstico dos casos, em especial quando há circulação simultânea dos dois vírus.

 

Os primeiros óbitos por chikungunya foram descritos na Índia durante as epidemias de 1963 em Calcutá e em 1964 em Madras (atual Chennai). Mais recentemente um número grande de óbitos pode ser bem documentado durante a epidemia da Ilha da Reunião em 2006, departamento francês ultramarino localizado no Oceano Índico.

 

Naquela ocasião, o enfrentamento à epidemia envolveu o envio de equipes especializadas da França Metropolitana, o que pode ter favorecido a identificação e melhor diagnóstico dos casos.

 

Houve relato de 255 óbitos tendo a febre chikungunya como causa básica ou associada, um número extremamente alto para uma população de cerca 785 mil habitantes (taxa de mortalidade = 33,8/100.000 hab.). Alguns relatos detalhados sobre esses óbitos foram publicados em diferentes artigos científicos.

 

Ainda em 2006, na cidade de Ahmedabad (Índia), houve uma grande epidemia de chikungunya. Porém, nenhum óbito por este vírus foi registrado oficialmente, mesmo a localidade tendo uma população de 1,1 milhão de pessoas. Essa discrepância levou os pesquisadores a analisar o excesso de mortes ocorrido naquela cidade durante a epidemia. O trabalho mostrou que morreram 2.944 pessoas além do que era esperado.

 

MORTES DEMAIS

 

Excesso de mortes corresponde a um número de mortes que excede o esperado para um determinado período de tempo e localidade, com base em dados históricos e padrões de mortalidade típicos.Ou seja, avalia a quantidade a mais de pessoas que morreram num determinado lugar durante uma epidemia ou catástrofes naturais.

 

Esse conceito tem sido muito usado para avaliar a mortalidade por Covid-19 em países cuja vigilância não teve capacidade para diagnosticar todos os casos da doença.

 

Com a introdução do chikungunya nas Américas, o mesmo fenômeno pode ser observado. Em várias localidades do Caribe houve mortalidade elevada associada à ocorrência de chikungunya, sem que as vigilâncias epidemiológicas locais conseguissem diagnosticar a maioria destas mortes.

 

Na República Dominicana, com base em análise de dados oficiais, nosso grupo de pesquisadores identificou um excesso de 4.925 de mortes durante a epidemia de chikungunya em 2014. No entanto, a vigilância epidemiológica local diagnosticou apenas 6 mortes por chikungunya.

 

Identificamos também em Porto Rico, na América Central, um excesso de 1.310 mortes contra apenas 24 mortes diagnosticadas pela vigilância epidemiológica como provocadas pelo vírus CHIKV.

 

Na Jamaica, observamos um excesso de 2.499 mortes durante a epidemia de 2014, mas a vigilância local não diagnosticou nenhuma morte por chikungunya.

 

No Brasil, identificamos um excesso de 6.346 mortes durante as epidemias de chikungunya de 2015 e 2016 em Pernambuco, Bahia e Rio Grande no Norte. Contudo, a vigilância oficial diagnosticou apenas 69 óbitos por chikungunya nestes estados.

 

Para efeito de comparação, em uma das piores epidemias de dengue já vista nesses estados, em 2011, foram notificadas 95 mortes por dengue. Em meio a esses casos, encontramos evidências das formas graves e fatais em necrópsias realizadas em pacientes que morreram com chikungunya, em estudos de casos controle e também em estudos com dados secundários (obtidos de diversos bancos de dados oficiais e agrupados).

 

A fim de investigar o impacto dessa doença no organismo, nosso grupo também avaliou pacientes que morreram de chikungunya no Ceará. Nós examinamos o material obtido em necrópsias e constatamos a presença do vírus CHIVK em tecidos de órgãos vitais, como cérebro, coração, pulmões e fígado.

 

Isso mostra que esse vírus afeta vários locais vitais e pode levar o paciente à morte.Um estudo com dados secundários de 100 milhões de brasileiros publicado recentemente na revista The Lancet Infectious Diseases, também enfatiza aspectos ligados a mortalidade por chikungunya

 

Outro trabalho feito com dados secundários de 100 milhões de brasileiros para identificar fatores de risco que podem ter contribuído para a morte dos pacientes com chikungunya, publicado recentemente na revista The Lancet Infectious Diseases, destacou que os principais órgãos afetados por esse vírus são o pulmão, cérebro e sistema circulatório.

 

MUDANÇA PARA SALVAR VIDAS

 

Diante dessas descobertas, podemos afirmar que é essencial reconhecer a chikungunya como uma ameaça à vida das pessoas e reforçar as medidas adequadas para vigilância, prevenção e tratamento desta doença.

 

Isso inclui investimentos em pesquisa para conhecer melhor, quantificar as formas graves da doença e desenvolver vacinas eficazes, bem como campanhas de conscientização pública para educar a população sobre os riscos associados à doença.

 

Os vários estudos mencionados mostram que há uma dificuldade dos órgãos de vigilância em quantificar o poder dessa doença de levar o paciente à morte. Essas dificuldades podem estar relacionadas à falta de recursos, dificuldade de diagnósticos, de notificação da causa de morte e à percepção generalizada de que a febre chikungunya é ainda vista como ameaçadora à vida.

 

A percepção equivocada sobre a baixa letalidade dessa doença ainda é propagada por organismos oficiais como o ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). A mudança de paradigma do chikungunya de uma doença não fatal para uma causa de morte excessiva é fundamental para proteger a saúde pública e salvar vidas.

 

Ainda não existe tratamento específico contra a doença. O cuidado com o paciente é focado no uso de medicamentos para alívio dos sintomas e suporte clínico para as complicações.

 

O reconhecimento das formas graves e fatais é fundamental inclusive para que a primeira vacina contra chikungunya, aprovada em novembro do ano passado pela agência reguladora dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), possa ser dada prioritariamente aos grupos de maior disco e incluída no nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).

 


 

A vacina foi desenvolvida pelo Instituo Butantan em parceria com a farmacêutica franco-suíça Valneva. No Brasil, o pedido de aprovação definitivo do imunizante foi enviado pelo Butantan à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 12 de dezembro. 

 

Fonte:Folha De São Paulo

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Mais Notícias : Brasil se aproxima de 1 milhão de casos prováveis de dengue
Enviado por alexandre em 28/02/2024 00:24:59

Entre eles, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens

Desde o início de janeiro, o Brasil já registrou 920.427 casos prováveis de dengue. O país contabiliza ainda 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação.

 

O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira (27) pelo do Ministério da Saúde

 

Entre os casos prováveis, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

 

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Foto:Reprodução

 

Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (311.333). Em seguida aparecem São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169) e Paraná (94.361).

 


 

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (3.484,8 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (1.515,8), Acre (828,7) e Paraná (824,6). 

 

Fonte:Agência Brasil

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Mais Notícias : Entenda por que hemorragia não é o principal sintoma da dengue grave
Enviado por alexandre em 27/02/2024 00:20:07

Popularmente conhecido como dengue hemorrágica, o agravamento da dengue se caracteriza por uma queda acentuada de plaquetas – fragmentos celulares produzidos pela medula óssea que circulam na corrente sanguínea e ajudam o sangue a coagular – e que geralmente leva ao extravasamento grave de plasma.

 

O termo dengue hemorrágica, na verdade, deixou de ser usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009, uma vez que a hemorragia, nesses casos, nem sempre está presente. De acordo com as diretrizes publicadas pela OMS, as autoridades sanitárias atualmente distinguem as infecções basicamente entre dengue e dengue grave.

 

Enquanto os casos de dengue não grave são subdivididos entre pacientes com ou sem sinais de alerta, a dengue grave é definida quando há vazamento de plasma ou de acúmulo de líquidos, levando a choque ou dificuldade respiratória. Pode haver ainda sangramento grave e comprometimento de órgãos como fígado e até mesmo o coração.

 

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A OMS diz que, de 2009 em diante, a magnitude do problema da dengue no mundo aumentou de forma dramática, além de se estender, geograficamente, a muitas áreas anteriormente não afetadas pela doença.

 

A avaliação da entidade é que a dengue foi e permanece sendo, ainda hoje, a mais importante doença viral humana transmitida por artrópodes – grupo de animais invertebrados que inclui o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Atualmente, a classificação de gravidade clínica para a dengue definida pela OMS e seguida pelo Ministério da Saúde no Brasil é a seguinte:

 

DENGUE SEM SINAIS DE ALARME

 

Nesses casos, o paciente apresenta febre geralmente por um período de 2 a 7 dias acompanhada de duas ou mais das seguintes manifestações clínicas: náusea ou vômitos; exantema (erupção cutânea); dor de cabeça ou dor atrás dos olhos; dor no corpo ou nas articulações; petéquias (manchas avermelhadas de tamanho pequeno); e baixos níveis de glóbulos brancos no sangue.

 

DENGUE COM SINAIS DE ALARME

 

Qualquer caso de dengue que apresente um ou mais dos seguintes sinais durante ou preferencialmente após a queda da febre: dor abdominal intensa e sustentada ou sensibilidade no abdômen; vômito persistente; acúmulo de líquidos; sangramento de mucosas; letargia ou inquietação; hipotensão postural (pressão arterial baixa ao levantar-se da posição sentada ou deitada); aumento do fígado; e aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de hemácias no sangue), com queda na contagem de plaquetas.

 


 

DENGUE GRAVE

 

Qualquer caso de dengue que apresente uma ou mais das seguintes manifestações clínicas: choque ou dificuldade respiratória devido a extravasamento grave de plasma dos vasos sanguíneos; sangramento intenso; e comprometimento grave de órgãos (lesão hepática, miocardite e outros).
 

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