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Mais Notícias : Ministério da Saúde fará pesquisa para avaliar as sequelas da Covid
Enviado por alexandre em 13/03/2024 00:29:12

Dados serão usados para criação de políticas públicas para melhorar o atendimento de quem sofre com o problema


Covid-19 Foto: Pixabay

Nesta segunda-feira (11), o Ministério da Saúde iniciou a segunda fase do estudo sobre a Covid-19 no Brasil. Com o nome de Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, o levantamento vai coletar dados sobre as sequelas da doença na população brasileira.

O conteúdo será coletado em visitas domiciliares que serão realizadas ao longo do mês de março em 133 municípios, ouvindo 33.250 pessoas que tiveram Covid-19. Esses dados serão utilizados para subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das condições pós-covid (covid longa), que são as sequelas da doença.

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De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, o estudo vai fortalecer o monitoramento iniciado pela pasta da Saúde em maio de 2023. O motivo para tal aplicação é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 20% das pessoas que foram infectadas pelo coronavírus desenvolveram condições pós-covid.

Por isso, diz a secretária, é necessário investigar os impactos na vida dos brasileiros e então ampliar os serviços de saúde que atendam as demandas, como o atendimento neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental.

– Trata-se de uma doença nova. Ainda estamos aprendendo com esse vírus, e a “covid longa” nos preocupa muito. A partir desse estudo de base populacional, vamos conseguir ter informações, como quantas vezes a pessoa teve a doença e se os sintomas persistem – declarou a secretária.

A coordenação do estudo é da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), sendo encomendado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

COMO SERÁ O ESTUDO
A primeira etapa do Epicovid 2.0 será por meio da visita domiciliar para 250 cidadãos de cada um dos municípios que já participaram das quatro rodadas anteriores do trabalho científico nos anos de 2020 e 2021. Os pesquisadores vão ouvir os moradores sobre questões relacionadas à vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas de longa duração e os efeitos da doença sobre o cotidiano.

Os domicílios visitados foram selecionados de forma aleatória, por sorteio, e somente uma pessoa por residência responderá ao questionário. Os dados serão apenas por entrevistas, não será feito nenhum tipo de coleta de sangue ou testes de Covid.

Os profissionais que farão o contato direto com os moradores para coleta de dados estarão devidamente identificados com crachás das empresas e usarão coletes brancos com as marcas da UFPel, da Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e da LGA.


Mais Notícias : Check-up do coração: 6 exames para prolongar a saúde cardíaca
Enviado por alexandre em 12/03/2024 00:38:16

Médico cardiologista aponta seis aspectos que não podem ficar de fora do check-up cardiológico para proteger o coração

As doenças cardiovasculares provocam 400 mil mortes a cada ano no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Para promover a saúde do coração, estar com os exames em dia e adotar um estilo de vida saudável são atitudes fundamentais.

 

As patologias que atingem o coração têm origens diversas. No entanto, existem alguns fatores de risco que podemos modificar, destaca o médico cardiologista José Perrota Filho, do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ).

 

“Não podemos alterar características como idade, gênero e o histórico familiar. Mas temos questões que podem ser evitadas e são negligenciadas, como hipertensão, diabetes ou intolerância à glicose, aumento da cintura abdominal e o tabagismo”, explica.

 

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Principalmente a partir dos 35 anos, quem tem história familiar de problemas cardíacos deve dar prioridade aos cuidados com a saúde cardiovascular, orienta o especialista.

 

Segundo ele, o primeiro passo é conversar com o seu médico, falar sobre as condições de saúde da família, qual o seu estilo de vida, tipo de dieta e nível de estresse. “Essa conversa franca vai ajudar a definir os próximos passos do tratamento do paciente. Por exemplo, se for fumante, o médico já deve logo orientá-lo a deixar de fumar”, afirma.

 

6 EXAMES IMPRESCINDÍVEIS NO CHECK-UP DO CORAÇÃO

 

O especialista lista 6 passos para acompanhar a saúde do seu coração a partir do check-up cardiológico. Confira:

 

1 – Medir Índice de Massa Corporal

 

Fazer o acompanhamento da circunferência abdominal e a aferição do índice de massa corporal (IMC) são medidas não invasivas que auxiliam a controlar o peso corporal. O sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de doenças como AVC, infarto e fibrilação atrial.

 

2 – Aferir pressão arterial

 

A hipertensão aumenta o risco de doenças cardíacas e infarto. Nem sempre a pressão alta apresenta sintomas, então, é importante fazer o monitoramento regularmente.

 

“Além de fazer o acompanhamento com o cardiologista e tomar a medicação prescrita, adotar hábitos saudáveis, como manter alimentação balanceada, com pouco sal e gorduras, e atividade física regular, ajudam a controlar a pressão arterial”, recomenda o médico.

 

3 – Verificar o perfil lipídico

 

Trata-se de um grupo de exames que normalmente são pedidos em conjunto, para avaliar o risco de doença cardíaca coronariana. Esta testagem ajuda a identificar risco de infarto ou de AVC, causados por aterosclerose ou bloqueio de vasos sanguíneos.

 

Conforme o Dr. José Perrota, o perfil lipídico em geral inclui colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e triglicerídeos.

 

4 — Averiguar o perfil lipoproteico em jejum

 

Esta testagem mede o colesterol total, incluindo o LDL (mau colesterol) e o HDL (bom colesterol). “É importante também para detectar alterações genéticas no metabolismo do colesterol”, acrescenta o cardiologista.

 

5 – Realizar o teste glicêmico

 

Altos níveis de açúcar no sangue elevam o risco de resistência insulínica, pré-diabetes e diabetes tipo 2. Todas essas condições podem causar doenças cardíacas e infarto, se não tiverem o acompanhamento adequado.

 

Além disso, o açúcar alto pode danificar vasos sanguíneos e nervos que controlam o funcionamento do coração, salienta o médico.

 

6 – Checar o escore de cálcio coronariano

 

Este exame é indicado para pessoas a partir de 40 anos que tenham ao menos dois fatores de risco para doenças cardiovasculares. Ele determina o nível de calcificação nas artérias.

 

Hábitos essenciais para adotar no dia a dia

 

Além de monitorar a saúde do seu coração, Perrota afirma que a adoção de hábitos saudáveis é fundamental. Confira as dicas do especialista:

 

Alimentação balanceada: prefira alimentos integrais. Evite os ultraprocessados e reduza o consumo de gordura e sal;


Pratique ao menos 150 minutos de atividade física por semana;


Deixe de fumar;

 


Durma ao menos 8h por noite;


Controle seu peso corporal.

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : Dengue: menores terão de esperar até meia hora após vacinação. Entenda
Enviado por alexandre em 11/03/2024 09:52:54

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos deverão ficar em observação em unidade de atendimento após receber dose contra dengue. Saiba mais

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que tomarem a dose da vacina contra a dengue deverão, a partir desta semana, ficar 15 minutos em observação na unidade de saúde de atendimento, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).


A medida se dá por recomendação do Ministério da Saúde (MS), para acompanhamento de eventuais casos de reações alérgicas graves supostamente relacionadas à vacinação. Quem tiver histórico de episódios do tipo terá de aguardar 30 minutos até a liberação. No entanto, a secretaria enfatiza que essas ocorrências são bastante raras.


Nas salas de vacina, antes da imunização, os profissionais de saúde deverão reforçar os questionamentos acerca do histórico de alergias da pessoa que será vacinada. Além disso, as unidades de saúde estarão equipadas para atender rapidamente casos imprevistos de reações.

 

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Também ficou definido que, por enquanto, haverá intervalo mínimo de 24 horas para que o público de grupos prioritários receba qualquer vacina contra outras doenças.

 

As orientações foram aprovadas pelo Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros Imunobiológicos (Cifavi), formado por servidores de diversos setores da SES-DF, como Vigilância Epidemiológica, Infectologia e Pediatria, além de representantes das sociedades Brasileira de Imunizações (SBim-DF) e de Infectologia do Distrito Federal (SBI-DF).

 


 

A Secretaria de Saúde lembra, ainda, que todas as demais vacinas disponíveis, inclusive doses contra a Covid-19, continuam à disposição da população.

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : Anvisa anuncia estratégia de combate à pandemia de dengue
Enviado por alexandre em 08/03/2024 00:16:18

Agência vai priorizar pedidos de registro de dispositivos que auxiliem no diagnóstico da doença


Mosquito Aedes aegypti
Anvisa vai priorizar regulamentação de testes para diagnóstico de dengue Foto: Pixabay

Nesta quarta-feira (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciou uma estratégia de combate à pandemia de dengue: o órgão fiscalizador vai priorizar, em caráter de urgência, todos os pedidos de registro de dispositivos como kits, testes e insumos que auxiliem no diagnóstico da doença.

A decisão abrange tanto os pedidos em andamento quanto os que serão protocolados nos próximos 60 dias. Além disso, serão priorizadas as solicitações por certificação de “boas práticas de fabricação”, das fabricantes de testes e insumos que auxiliem na análise dos casos.

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O objetivo da decisão, de acordo com a agência, é ampliar o fornecimento de meios eficazes para o diagnóstico precoce da doença, permitindo uma resposta mais rápida no controle da epidemia. Além disso, a Anvisa está avaliando, a pedido do Ministério da Saúde, a viabilidade da comercialização de autotestes para dengue.

Na última quinta (29), o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis da doença, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses. O número, referente às oito primeiras semanas de 2024, representa quase cinco vezes o registrado no mesmo período de 2023, quando 207.475 infecções foram notificadas.

– Enquanto buscamos disponibilizar mais testes, é fundamental reconhecer que o controle eficaz da dengue requer uma abordagem ampla. A prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, continuam sendo fundamentais. Medidas como eliminação de focos, uso de inseticidas e educação pública são cruciais e não podem ser ignoradas – afirmou Daniel Pereira, diretor da Anvisa, em comunicado.

Vacinação
Quase um mês após o início da vacinação contra a dengue no Brasil, Estados consideram a procura pela vacina baixa.

O porcentual de doses aplicadas varia amplamente pelo País, mas não ultrapassa a casa dos 30%, segundo levantamento do Estadão. Segundo o Ministério da Saúde, até a segunda-feira, 4 de março, foram aplicadas apenas 190.268 das 1 235.236 doses enviadas, o que corresponde a 15,4% do total.

O Brasil foi o primeiro país no mundo a incluir a vacina da dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o número de doses é limitado, com uma previsão de 6,5 milhões para este ano. Nesse primeiro momento, a ideia é vacinar crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios.

*AE

Mais Notícias : Espécie de peixe ajuda no combate à proliferação do mosquito da dengue
Enviado por alexandre em 07/03/2024 11:04:17

Os barrigudinhos são colocados sempre em espaços controlados, onde não há contato com águas de rios e lagoas. Uma precaução para evitar um possível impacto ambiental com a reprodução dos peixes.

Neste verão já tão marcado pela multiplicação dos casos de dengue, algumas prefeituras estão usando uma espécie de peixe para combater a proliferação do mosquito.

 

Em tempos de epidemia de dengue, até a paisagem pode virar fonte de preocupação.

 

“Vira. Muito. Eu moro ali, então vejo mosquito. Agora, a gente não cheira mais a perfume, a gente cheira a repelente”, diz a aposentada Leda Ferraz.

 

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Para ajudar a eliminar as larvas do mosquito em ambientes assim existe um aliado: o nome dele é poecilia reticulata, mas é popularmente conhecido como barrigudinho - uma espécie de peixe que se alimenta de larvas de mosquito, inclusive as do aedes aegypti, transmissor da dengue.


“Aqueles peixinhos, barrigudinhos, que eu tinha na minha casa quando eu era garoto. Aí não tem mosquito de jeito nenhum, eles comem todos os ovinhos”, conta o aposentado Luiz Alberto.


“O ideal é não ter água parada. Mas onde tiver grande quantidade de água acumulada e que a gente sabe que aquele problema não vai se resolver em curto período de tempo, o uso do barrigudinho é uma estratégia de sucesso que a gente vem usando de forma sistemática e regular”, afirma Rafael Pinheiro, coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental.


Na cidade do Rio de Janeiro, eles já são usados pela Vigilância de Saúde. Os peixes são criados em tanques e, depois, soltos em locais como piscinas abandonadas, chafarizes, tanques, espaços onde há grande quantidade de água e que podem ser focos da dengue.

 

Além de se alimentarem de larvas de mosquitos, os peixes barrigudinhos têm uma outra característica importante: a resistência para sobreviver em ambientes com poluição, o que também facilita o uso deles nesse tipo de estratégia de combate à dengue, principalmente em áreas urbanas.

 

“Eles se reproduzem bastante e eles são pequenininhos. Então, eles conseguem transitar naqueles pequenos espaços de vegetação ou de presença de lixo e eles podem fazer o controle do aedes aegypti. Ou seja, se alimentar deles nesses locais aonde outros peixes maiores talvez não conseguissem alcaçar", explica Rafael Pinheiro.

 

Os peixes são colocados sempre em espaços controlados, onde não há contato com águas de rios e lagoas. Uma precaução para evitar um possível impacto ambiental com a reprodução dos peixes.

 

Outros locais do Brasil também usam os barrigudinhos para combater a dengue. Em Uberlândia, Minas Gerais, quase 600 locais já receberam os peixes. Esses pontos seguem sendo monitorados pela Embrapa, responsável pelo projeto que também acontece em Parnaíba, no Piauí. O pesquisador Luiz Carlos Guilherme foi responsável por implementar a iniciativa.

 

 

“Essa ação, na década de 1930, foi utilizada em São Paulo e no Rio de Janeiro, com ênfase no combate à malária. Nós refinamos a parte de pesquisa para validação dentro do campus. O peixinho é capaz de comer até 70, 80 larvas durante o dia. Ele é mais uma ferramenta para que as pessoas e os municípios possam trabalhar melhor o controle da dengue durante o ano”, explica o pesquisador da Embrapa. 

 

Fonte: G1

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