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Mais Notícias : Entenda por que hemorragia não é o principal sintoma da dengue grave
Enviado por alexandre em 27/02/2024 00:20:07

Popularmente conhecido como dengue hemorrágica, o agravamento da dengue se caracteriza por uma queda acentuada de plaquetas – fragmentos celulares produzidos pela medula óssea que circulam na corrente sanguínea e ajudam o sangue a coagular – e que geralmente leva ao extravasamento grave de plasma.

 

O termo dengue hemorrágica, na verdade, deixou de ser usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009, uma vez que a hemorragia, nesses casos, nem sempre está presente. De acordo com as diretrizes publicadas pela OMS, as autoridades sanitárias atualmente distinguem as infecções basicamente entre dengue e dengue grave.

 

Enquanto os casos de dengue não grave são subdivididos entre pacientes com ou sem sinais de alerta, a dengue grave é definida quando há vazamento de plasma ou de acúmulo de líquidos, levando a choque ou dificuldade respiratória. Pode haver ainda sangramento grave e comprometimento de órgãos como fígado e até mesmo o coração.

 

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A OMS diz que, de 2009 em diante, a magnitude do problema da dengue no mundo aumentou de forma dramática, além de se estender, geograficamente, a muitas áreas anteriormente não afetadas pela doença.

 

A avaliação da entidade é que a dengue foi e permanece sendo, ainda hoje, a mais importante doença viral humana transmitida por artrópodes – grupo de animais invertebrados que inclui o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Atualmente, a classificação de gravidade clínica para a dengue definida pela OMS e seguida pelo Ministério da Saúde no Brasil é a seguinte:

 

DENGUE SEM SINAIS DE ALARME

 

Nesses casos, o paciente apresenta febre geralmente por um período de 2 a 7 dias acompanhada de duas ou mais das seguintes manifestações clínicas: náusea ou vômitos; exantema (erupção cutânea); dor de cabeça ou dor atrás dos olhos; dor no corpo ou nas articulações; petéquias (manchas avermelhadas de tamanho pequeno); e baixos níveis de glóbulos brancos no sangue.

 

DENGUE COM SINAIS DE ALARME

 

Qualquer caso de dengue que apresente um ou mais dos seguintes sinais durante ou preferencialmente após a queda da febre: dor abdominal intensa e sustentada ou sensibilidade no abdômen; vômito persistente; acúmulo de líquidos; sangramento de mucosas; letargia ou inquietação; hipotensão postural (pressão arterial baixa ao levantar-se da posição sentada ou deitada); aumento do fígado; e aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de hemácias no sangue), com queda na contagem de plaquetas.

 


 

DENGUE GRAVE

 

Qualquer caso de dengue que apresente uma ou mais das seguintes manifestações clínicas: choque ou dificuldade respiratória devido a extravasamento grave de plasma dos vasos sanguíneos; sangramento intenso; e comprometimento grave de órgãos (lesão hepática, miocardite e outros).
 

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Mais Notícias : CÂNCER: estresse contribui com aumento do tumor, mostra estudo
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:28:21

Estudo com ratos com câncer de mama mostra que o estresse crônico contribui para o crescimento dos tumores e metástase

Um estudo feito por pesquisadores do Laboratório Cold Spring Harbor, dos Estados Unidos, mostra pela primeira vez evidências de que o estresse crônico pode piorar um quadro de câncer e levar à metástase.

 

A descoberta, feita a partir de um experimento com ratos de laboratório com câncer de mama, foi publicada na revista Cancer Cell, na quinta-feira (22/2).

 

“O estresse é algo que realmente não podemos evitar em pacientes com câncer. Você pode imaginar que se for diagnosticado, não consegue parar de pensar na doença, no tratamento ou na família. Portanto, é muito importante compreender como o estresse atua sobre nós”, considera o pesquisador Xue-Yan He, do Laboratório Cold Spring Harbor, no trabalho.

 

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De acordo com os autores do estudo, o estresse crônico leva à formação de “redes pegajosas” de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco que ajuda o organismo a combater infecções e a curar lesões. Mas nesse caso, as redes facilitam a invasão das células cancerígenas nos tecidos.

 

Os pesquisadores separaram os ratos com câncer de mama com metástase nos pulmões em dois grupos. Um deles foi colocado em uma rotina com situações de estresse – como flashes de luz, música alta ou privação de comida –, enquanto o outro seguiu em condições normais.

 

Os camundongos colocados sob estresse ??apresentaram maior crescimento do tumor e um aumento de até quatro vezes nas metástases para os pulmões do que os animais do grupo controle.

 

O estresse também causou uma redução no número de células imunológicas, como células T e células natural killer (NK), ao mesmo tempo que aumentou o número de neutrófilos que viajam da corrente sanguínea e entram nos tumores.

 

De acordo com o estudo, a corticosterona (hormônio do estresse) levou a disseminação do câncer e causou a formação de lesões nos pulmões dos ratos.

 

“A redução do estresse deve ser um componente do tratamento e prevenção do câncer”, afirma a professora Linda Van Aelst, do Cold Spring Harbor Lab.

 


 

Os autores do experimento consideram que, embora os resultados parecem confirmar que o estresse promove o crescimento do câncer, eles não provam que viver sob estresse é um fator de risco para desenvolver tumores. 

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : Estado do Rio de Janeiro decreta epidemia de dengue; saiba mais
Enviado por alexandre em 22/02/2024 09:59:48

São mais de 49 mil casos da doença este ano com quatro mortes


Governador do Rio, Cláudio Castro Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O governo do Rio de Janeiro decretou, nesta quarta-feira (21), epidemia de dengue no território fluminense. O decreto será publicado no Diário Oficial até esta quinta (22). São mais de 49 mil casos este ano da doença no estado, 20 vezes acima do esperado, com quatro mortes confirmadas. Os números de 2024 já representam 96% de todos os casos registrados em 2023.

O estado anunciou a criação de um Centro de Operações de Emergência em Saúde específico para a dengue, que vai unir todos os setores da saúde, inclusive a Vigilância Sanitária, para dar resposta rápida aos municípios. Além disso, haverá ampliação para 22 salas de hidratação e reforço diário de médicos e enfermeiros nas UPAs estaduais.

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O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), informou que o estado está com 308 casos para 100 mil habitantes, o que configura uma epidemia.

– Temos uma projeção de aumento de casos para as próximas seis a dez semanas ainda. Num cenário positivo, seis semanas. Num cenário negativo, dez semanas. Nossa previsão é um acumulado até maio na casa dos 150 mil casos. Teremos semanas difíceis ainda – disse Castro.

*Agência Brasil

Mais Notícias : Saúde torna obrigatório notificar casos de HTLV em gestantes e crianças
Enviado por alexandre em 21/02/2024 15:21:03

O vírus é considerado uma IST e está na lista de metas de eliminação vertical até 2030 da Agenda 2030 da ONU

O Ministério da Saúde determinou que serviços de saúde públicos e privados de todo país notifiquem compulsoriamente os casos de infecção pelo vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) em gestante, parturiente ou puérpera e em criança exposta ao risco de transmissão vertical (da gestante para o feto).

 

“A notificação compulsória do HTLV permite estimar o número de pessoas com o vírus e a quantidade de insumos necessários, além de qualificar a rede de atenção para atendimento dessa população. No caso de notificação de crianças expostas, auxilia no monitoramento dos casos pela vigilância epidemiológica e o acompanhamento ambulatorial dessas crianças até a definição do estado sorológico”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

 

Estima-se que, no Brasil, mais de 800 mil pessoas estejam infectadas com esse vírus — que é transmitido em relações sexuais sem preservativo e também via compartilhamento de seringas e agulhas. Também pode ser transmitido verticalmente, principalmente pela amamentação e, de forma mais rara, durante a gestação e no momento do parto.

 

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Em casos graves, esse vírus pode gerar doenças neurológicas que comprometem o movimento das pernas. Com a decisão do ministério, o HTLV passa a integrar a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de Saúde Pública.

 

"Recebemos essa notícia com muita alegria, são muitos anos sonhando e lutando para incluir o HTLV na lista nacional de notificação. Com as notificações vamos ter dados de uma prevalência mais real dos casos, incidência, distribuição geográfica, ocorrência de casos graves... E assim, vamos poder planejar melhor a ações de prevenção e assistência", declara Adijeane Oliveira, coordenadora-geral da Associação das Pessoas Vivendo com HTLV no Brasil (HTLVida).

 


 

Ela ainda afirma que a atitude pode ajudar na luta para "investimentos em pesquisa voltada à vacina e controle do HTLV".O HTLV é considerado uma doença socialmente determinada, ou seja, que tem mais impacto em populações vulneráveis. No início do mês, o Ministério da Saúde lançou o programa Brasil Saudável, que concentra ações para eliminar ou diminuir essa enfermidades. Em relação ao HTLV, a meta do ministério é eliminar a transmissão vertical (de mãe para filho) até 2030 — alinhando-se, assim, às diretrizes da Organização Mundial de Saúde, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas e da Organização Pan-Americana da Saúde.

 

Fonte: Correio Braziliense 

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Mais Notícias : Vírus da herpes pode dobrar risco de desenvolver demência, diz estudo
Enviado por alexandre em 20/02/2024 00:35:30

Se confirmada, descoberta sugere que demências podem ser evitadas com tratamentos simples contra o vírus herpes simplex

Após acompanhar cerca de mil adultos por 15 anos, pesquisadores da Suécia descobriram que pessoas com anticorpos contra o vírus herpes simplex tipo 1 têm o dobro de chance de desenvolver demência. Apesar de muitas pessoas com o vírus não apresentarem sintomas, o mais comum deles é o aparecimento de bolhas e inflamações ao redor da boca.

 

Por enquanto, a ciência acredita que dois fatores principais influenciam no desenvolvimento de demências: a presença do gene APOE-4 e a idade.


O estudo das universidades de Uppsala e Umeå é um dos primeiros a mostrar que infecções também podem estar relacionadas com o declínio cognitivo. A maioria das equipes de pesquisa neurológica ainda está começando a incorporar especialistas em microbiologia e virologia, uma vez que o assunto ainda é novidade.

 

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O levantamento foi publicado na última terça (13/2) na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease. O Alzheimer, a demência mais comum, acontece a partir da formação de placas de proteínas que se acumulam no cérebro — os cientistas apontam que a existência delas pode ser justificada por respostas imunológicas descontroladas a ataques ao sistema nervoso central, como o causado pela infecção da herpes.

 


Mais uma pesquisa, que está testando os efeitos do tratamento contra herpes em pacientes com Alzheimer, deve ser concluída no final de 2024. “Os resultados podem impulsionar a pesquisa sobre demência a tratar a doença em estágio inicial, usando medicamentos comuns contra o vírus da herpes, ou prevenir a infecção antes que ela aconteça”, explica a epidemiologista Erika Vestin, responsável pelo estudo.

 

Fonte: Metrópoles

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