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Mais Notícias : Dengue: menores terão de esperar até meia hora após vacinação. Entenda
Enviado por alexandre em 11/03/2024 09:52:54

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos deverão ficar em observação em unidade de atendimento após receber dose contra dengue. Saiba mais

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que tomarem a dose da vacina contra a dengue deverão, a partir desta semana, ficar 15 minutos em observação na unidade de saúde de atendimento, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).


A medida se dá por recomendação do Ministério da Saúde (MS), para acompanhamento de eventuais casos de reações alérgicas graves supostamente relacionadas à vacinação. Quem tiver histórico de episódios do tipo terá de aguardar 30 minutos até a liberação. No entanto, a secretaria enfatiza que essas ocorrências são bastante raras.


Nas salas de vacina, antes da imunização, os profissionais de saúde deverão reforçar os questionamentos acerca do histórico de alergias da pessoa que será vacinada. Além disso, as unidades de saúde estarão equipadas para atender rapidamente casos imprevistos de reações.

 

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Também ficou definido que, por enquanto, haverá intervalo mínimo de 24 horas para que o público de grupos prioritários receba qualquer vacina contra outras doenças.

 

As orientações foram aprovadas pelo Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros Imunobiológicos (Cifavi), formado por servidores de diversos setores da SES-DF, como Vigilância Epidemiológica, Infectologia e Pediatria, além de representantes das sociedades Brasileira de Imunizações (SBim-DF) e de Infectologia do Distrito Federal (SBI-DF).

 


 

A Secretaria de Saúde lembra, ainda, que todas as demais vacinas disponíveis, inclusive doses contra a Covid-19, continuam à disposição da população.

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : Anvisa anuncia estratégia de combate à pandemia de dengue
Enviado por alexandre em 08/03/2024 00:16:18

Agência vai priorizar pedidos de registro de dispositivos que auxiliem no diagnóstico da doença


Mosquito Aedes aegypti
Anvisa vai priorizar regulamentação de testes para diagnóstico de dengue Foto: Pixabay

Nesta quarta-feira (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciou uma estratégia de combate à pandemia de dengue: o órgão fiscalizador vai priorizar, em caráter de urgência, todos os pedidos de registro de dispositivos como kits, testes e insumos que auxiliem no diagnóstico da doença.

A decisão abrange tanto os pedidos em andamento quanto os que serão protocolados nos próximos 60 dias. Além disso, serão priorizadas as solicitações por certificação de “boas práticas de fabricação”, das fabricantes de testes e insumos que auxiliem na análise dos casos.

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O objetivo da decisão, de acordo com a agência, é ampliar o fornecimento de meios eficazes para o diagnóstico precoce da doença, permitindo uma resposta mais rápida no controle da epidemia. Além disso, a Anvisa está avaliando, a pedido do Ministério da Saúde, a viabilidade da comercialização de autotestes para dengue.

Na última quinta (29), o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis da doença, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses. O número, referente às oito primeiras semanas de 2024, representa quase cinco vezes o registrado no mesmo período de 2023, quando 207.475 infecções foram notificadas.

– Enquanto buscamos disponibilizar mais testes, é fundamental reconhecer que o controle eficaz da dengue requer uma abordagem ampla. A prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, continuam sendo fundamentais. Medidas como eliminação de focos, uso de inseticidas e educação pública são cruciais e não podem ser ignoradas – afirmou Daniel Pereira, diretor da Anvisa, em comunicado.

Vacinação
Quase um mês após o início da vacinação contra a dengue no Brasil, Estados consideram a procura pela vacina baixa.

O porcentual de doses aplicadas varia amplamente pelo País, mas não ultrapassa a casa dos 30%, segundo levantamento do Estadão. Segundo o Ministério da Saúde, até a segunda-feira, 4 de março, foram aplicadas apenas 190.268 das 1 235.236 doses enviadas, o que corresponde a 15,4% do total.

O Brasil foi o primeiro país no mundo a incluir a vacina da dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o número de doses é limitado, com uma previsão de 6,5 milhões para este ano. Nesse primeiro momento, a ideia é vacinar crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios.

*AE

Mais Notícias : Espécie de peixe ajuda no combate à proliferação do mosquito da dengue
Enviado por alexandre em 07/03/2024 11:04:17

Os barrigudinhos são colocados sempre em espaços controlados, onde não há contato com águas de rios e lagoas. Uma precaução para evitar um possível impacto ambiental com a reprodução dos peixes.

Neste verão já tão marcado pela multiplicação dos casos de dengue, algumas prefeituras estão usando uma espécie de peixe para combater a proliferação do mosquito.

 

Em tempos de epidemia de dengue, até a paisagem pode virar fonte de preocupação.

 

“Vira. Muito. Eu moro ali, então vejo mosquito. Agora, a gente não cheira mais a perfume, a gente cheira a repelente”, diz a aposentada Leda Ferraz.

 

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Para ajudar a eliminar as larvas do mosquito em ambientes assim existe um aliado: o nome dele é poecilia reticulata, mas é popularmente conhecido como barrigudinho - uma espécie de peixe que se alimenta de larvas de mosquito, inclusive as do aedes aegypti, transmissor da dengue.


“Aqueles peixinhos, barrigudinhos, que eu tinha na minha casa quando eu era garoto. Aí não tem mosquito de jeito nenhum, eles comem todos os ovinhos”, conta o aposentado Luiz Alberto.


“O ideal é não ter água parada. Mas onde tiver grande quantidade de água acumulada e que a gente sabe que aquele problema não vai se resolver em curto período de tempo, o uso do barrigudinho é uma estratégia de sucesso que a gente vem usando de forma sistemática e regular”, afirma Rafael Pinheiro, coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental.


Na cidade do Rio de Janeiro, eles já são usados pela Vigilância de Saúde. Os peixes são criados em tanques e, depois, soltos em locais como piscinas abandonadas, chafarizes, tanques, espaços onde há grande quantidade de água e que podem ser focos da dengue.

 

Além de se alimentarem de larvas de mosquitos, os peixes barrigudinhos têm uma outra característica importante: a resistência para sobreviver em ambientes com poluição, o que também facilita o uso deles nesse tipo de estratégia de combate à dengue, principalmente em áreas urbanas.

 

“Eles se reproduzem bastante e eles são pequenininhos. Então, eles conseguem transitar naqueles pequenos espaços de vegetação ou de presença de lixo e eles podem fazer o controle do aedes aegypti. Ou seja, se alimentar deles nesses locais aonde outros peixes maiores talvez não conseguissem alcaçar", explica Rafael Pinheiro.

 

Os peixes são colocados sempre em espaços controlados, onde não há contato com águas de rios e lagoas. Uma precaução para evitar um possível impacto ambiental com a reprodução dos peixes.

 

Outros locais do Brasil também usam os barrigudinhos para combater a dengue. Em Uberlândia, Minas Gerais, quase 600 locais já receberam os peixes. Esses pontos seguem sendo monitorados pela Embrapa, responsável pelo projeto que também acontece em Parnaíba, no Piauí. O pesquisador Luiz Carlos Guilherme foi responsável por implementar a iniciativa.

 

 

“Essa ação, na década de 1930, foi utilizada em São Paulo e no Rio de Janeiro, com ênfase no combate à malária. Nós refinamos a parte de pesquisa para validação dentro do campus. O peixinho é capaz de comer até 70, 80 larvas durante o dia. Ele é mais uma ferramenta para que as pessoas e os municípios possam trabalhar melhor o controle da dengue durante o ano”, explica o pesquisador da Embrapa. 

 

Fonte: G1

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Mais Notícias : Quem teve dengue pode doar sangue? Ministério recomenda intervalo também para quem tomou vacina
Enviado por alexandre em 06/03/2024 00:24:50

Evidências científicas mostram que há risco de transmissão da doença por transfusão de sangue.

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgaram uma nota técnica nesta terça-feira (5) sobre a doação de sangue para quem teve dengue.

 

A recomendação é baseada em evidências científicas que mostram risco de transmissão da dengue por transfusão de sangue.

 

"Se uma pessoa receber sangue contaminado com vírus da dengue, há uma possibilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão", diz o documento.

 

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Veja os critérios definidos para a doação de sangue:


Pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa.


Pessoas que tiveram dengue hemorrágica (dengue grave) devem aguardar 180 dias após a recuperação completa.


Pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual.


Pessoas que tomaram a vacina contra a dengue devem aguardar 30 dias após a vacinação.

 



A nota alerta que os doadores devem informar os serviços de hemoterapia caso sejam diagnosticados com dengue logo após a doação de sangue. A informação é necessária para que os serviços possam resgatar eventuais hemocomponentes em estoque e/ou acompanhar os pacientes, receptores do material. 

 

Fonte: G1

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Mais Notícias : Consumo de peixe cru na região amazônica é provável causa de forma rara e grave de meningite
Enviado por alexandre em 05/03/2024 00:26:59

Pesquisadores registraram, pela primeira vez no Brasil, um caso de meningite eosinofílica causada por parasita do gênero Gnathostoma, que ataca o sistema nervoso central do corpo humano. O episódio está associado à ingestão de peixe cru da espécie tucunaré e foi descrito por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e outras instituições em artigo científico publicado na segunda (4) na "Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical".

A ingestão de larvas de Gnathostoma encontradas em peixe cru é a segunda causa mais frequente de meningite eosinofílica no mundo. No Brasil, até então, os relatos de infecção pelo parasita incluíam apenas lesões na pele. Carlos Graeff-Teixeira, da UFES e autor do estudo, destaca a importância desse registro: "É a primeira vez que se encontra um caso de meningite eosinofílica provocada por Gnathostoma. Esse parasita até agora tinha provocado apenas lesões cutâneas''.

O caso ocorreu na Amazônia em agosto de 2017 e envolveu um jovem que viajou em grupo para uma pescaria na região onde fica localizado o rio Juruena, na divisa dos estados do Amazonas e do Mato Grosso. Alguns turistas relataram episódios de diarreia aguda após a captura e consumo da espécie tucunaré, em formato de sashimi.

Foto: Divulgação/Arquivo pesquisadores

Apesar de não ter apresentado esse sintoma, o jovem relatou fadiga, palpitações, falta de ar e fortes dores de cabeça. O paciente foi submetido a exames de sangue e coleta de líquido cefalorraquidano. Esse fluido biológico está presente no sistema nervoso central e nas meninges, transporta nutrientes filtrados do sangue e elimina impurezas e substâncias tóxicas produzidas pelas células do cérebro e da medula espinhal. O exame apontou 63% de eosinófilos no sangue, glóbulos brancos comuns em resposta a infecções por parasitas ou alergias.

Os exames iniciais foram inconclusivos, mas a suspeita da infecção surgiu após uma análise do histórico de viagem e do relato de outro turista que estava na mesma região, que teve uma lesão na pele abdominal, conhecida como uma forma de bicho geográfico, possivelmente causada pelo mesmo parasita. As amostras foram analisadas em maio de 2018. Um teste sorológico diagnóstico cedido pela Universidade Khon Kaen, na Tailândia confirmou a presença de anticorpos anti-gnathostoma, o que significa que o indivíduo teve contato com o parasita.

O estudo serve de orientação à população em geral, especialmente à comunidade médica e de pescadores no Brasil, para o perigo de se consumir peixe cru, principalmente, de espécies silvestres. "O ideal é levar ao fogo e apreciar o peixe assado, cozido, grelhado'', recomenda Graeff. O pesquisador explica ainda que, embora o maior número de relatos de infecção parasitária no Brasil envolva o tucunaré, ainda é preciso aguardar as conclusões de novos estudos sobre outras espécies envolvidas na transmissão deste parasita.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Bori 

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