Tamami Ikuno foi sufocada até a morte por gritar durante o assalto
A Polícia Civil de São Paulo investiga um crime que aconteceu na capital no último sábado (22), quando três criminosos invadiram uma casa e mataram, por sufocamento, uma enfermeira de 81 anos que estava na residência.
O ato aconteceu por volta das 5h30, no Bairro do Sacomã, na Zona Sul, quando o grupo chegou em um carro, pulou o muro da casa e rendeu os moradores para pedir dinheiro e joias.
A idosa, identificada como Tamami Ikuno, foi sufocada até a morte por ter gritado durante o crime.
FAMÍLIA RELEMBRA BONDADE DA ENFERMEIRA A neta da vítima usou as redes sociais para falar sobre sua avó e descreveu a bondade que ela exercia para com os outros.
– Minha vó sempre foi um grande exemplo pra mim e eu tenho muito orgulho der ser neta dela! Guerreira, batalhadora, uma pessoa meiga, superinteligente e que não media esforços para ajudar o seu próximo – disse.
Segundo o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, que emitiu uma nota de pesar, Ikuno foi conselheira do Coren-SP e contribuiu para a fundação e fortalecimento de diversas associações representativas da enfermagem.
Medidas foram aprovadas por unanimidade pela Corte
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (25), resolução que proíbe prefeitos e gestores públicos de reduzir a oferta de transporte público coletivo no segundo turno das eleições, a ser realizado neste domingo (30). A Corte também definiu as regras que autorizam essas mesmas autoridades a adotar a gratuidade dos serviços de mobilidade, assim como a possibilidade de expandir a frota para atender os eleitores, em todo o país.
A resolução do TSE regulamenta decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última quarta-feira (19), confirmou despacho do ministro Luís Roberto Barroso de liberar os prefeitos para que ofereçam transporte público gratuito no segundo turno das eleições.
O TSE prevê a responsabilização dos gestores públicos por crimes eleitorais, caso adotem medidas para reduzir a frota de ônibus e os demais modais do município no dia da votação.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, citou a decisão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), de liberar o passe livre no transporte público neste domingo e disse estar feliz com a medida. Moraes afirmou que grande parte dos casos de abstenção se deve ao custo dos eleitores para se deslocar às seções eleitorais, que chega a superar, em algumas cidades, o valor da multa aplicada pela Justiça Eleitoral.
– Quanto mais transporte, mais comparecimento. Quanto mais comparecimento, mais democracia – afirmou Moraes.
O ministro destacou que a resolução é importante para deixar claro que os agentes públicos não serão enquadrados nas proibições da Lei de Responsabilidade Fiscal por tomarem medidas que prejudicam a arrecadação do município, pois, segundo ele, a gratuidade do transporte público “é um ato de cidadania em favor da democracia”.
“Esta é uma política pública de interesse da democracia, do exercício do voto. A resolução é necessária para que o gestor público fique à vontade no sentido de ofertar a gratuidade e a disponibilização de novas linhas”, disse o presidente do TSE.
Está marcado para acontecer nesta terça-feira (25), no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento da resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ampliou poderes da Corte para agir diante de notícias falsas nas redes sociais.
Chamada de resolução de “superpoderes”, o texto garante que o TSE pode acelerar a remoção de fake news nesta reta final das eleições.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, colocou a ação em pauta nesta segunda e durante todo o dia de amanhã os ministros poderão debater e votar sobre o assunto.
A ação em questão foi movida pela Procuradoria-Geral da República que pede pela suspensão da resolução.
Assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, o documento diz que o TSE poderia alterar regras só até o mês de março do ano da realização do pleito.
Aras também escreveu em defesa da liberdade de expressão e que a Corte eleitoral não pode violar tal direito.
– Sob o aspecto do uso da internet para a manifestação do pensamento, há de preservar ao máximo os espaços de liberdade, limitando-se somente, mediante lei em sentido formal, àquilo que o legislador entender adequado, necessário e proporcional para conter eventuais ilícitos, crimes ou abusos no exercício de direitos – diz o documento que, no primeiro momento, foi rejeitado pelo ministro Edson Fachin em caráter liminar.
A imagem de um tuíte da apresentadora Xuxa também é falsa
Pelas redes sociais, eleitores ligados à esquerda compartilharam uma notícia falsa de que a agente da Polícia Federal que foi ferida por Roberto Jefferson, neste domingo (23), estava grávida e perdeu o bebê em decorrência do acidente.
A informação não procede. Karina Lino Miranda de Oliveira, oficial da PF, não está grávida. Por isso, a assessoria da instituição classificou as postagens como fake news.
Usando uma imagem falsa do Twitter de Xuxa Meneghel, os internautas criaram a seguinte frase: “Toda solidariedade à policial federal Karina Lino Miranda de Oliveira, que estava grávida e perdeu seu filho por uma granada lançada pelo Roberto Jefferson, amigo e aliado do presidente @jairbolsonaro”.
Rapidamente a montagem percorreu pelo microblog e passou a ser replicada também no Instagram e WhatsApp como se fosse uma verdade.
Tanto a agente Karina, quanto o segundo policial federal ferido pelo ex-parlamentar passam bem e não correm risco de morte.
Após o episódio ocorrido neste domingo (23), o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) prestou depoimento à Polícia Federal (PF) e falou sobre os tiros que disparou após agentes da Polícia Federal (PF) tentarem prendê-lo. De acordo com o site Metrópoles, Jefferson afirmou que jogou três granadas contra a PF e que só sairia de casa morto.
O ex-parlamentar reagiu com tiros e granadas ao cumprimento de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado suspendeu a prisão domiciliar de Jefferson e determinou nova prisão após ele publicar um vídeo com críticas à ministra Cármen Lúcia, do STF.
Em seu depoimento, Jefferson disse que “se quisesse, matava os policiais, pois estava em posição superior e com fuzil com mira […] que jogou três granadas, uma na frente da viatura, uma atrás da viatura quando os policiais saíram e uma dentro de casa para assustar o policial que estava dentro da residência”.
Além disso, o ex-deputado disse que disparou 50 tiros contra os feridos. Jefferson também pediu desculpas aos feridos.
Roberto Jefferson permanecerá preso e seguirá para Bangu 8
O ex-parlamentar responderá por 4 tentativas de homicídio
Após passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (24), o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) seguirá preso, sendo transferido para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, Bangu 8, no Complexo de Gericinó, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Jefferson esteve preso neste mesmo local no ano passado, até que ganhou o direito de prisão domiciliar.
Preso neste domingo (23), o ex-parlamentar estava no presídio de Benfica, na zona norte da capital fluminense, até que saiu a autorização de transferência.
A prisão de Roberto Jefferson foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por conta das palavras que o ex-presidente do PTB proferiu contra a ministra Cármen Lúcia, também do STF.
Além dessa decisão, ele teve uma nova ordem de prisão decretada, desta vez por tentativa de homicídio contra os agentes da Polícia Federal contra quem ele atirou e jogou granadas ao resistir à prisão.