Brasil : Veja tabela com os riscos de transmissão da monkeypox
Enviado por alexandre em 03/08/2022 14:50:00

Veja tabela com os riscos de transmissão da monkeypox

Circula nas redes sociais uma tabela que classifica atividades diárias de qualquer pessoa, como ir ao supermercado, viajar de avião ou ônibus, beijar e ter relações sexuais, de acordo com o risco de transmissão da varíola dos macacos.

 

As informações foram compiladas de uma entrevista de especialistas do Departamento de Saúde Pública de Chicago (CDPH, na sigla em inglês) à NBC Chicago, veiculada na última quarta-feira (27/7), e rapidamente se espalharam.

 

No Brasil, o conteúdo foi traduzido pelo infectologista Vinicius Borges – conhecido nas redes sociais como Doutor Maravilha – e por profissionais da ONG Instituto Multiverso, que produzem conteúdos de saúde para pessoas LGBTQIA+.

 

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Aproximadamente 18 mil casos de varíola dos macacos já foram reportados em 78 países desde que o primeiro paciente foi identificado no Reino Unido, em maio deste ano. Onze mortes foram confirmadas: uma no Brasil, uma no Peru, duas na Espanha, uma na Índia e seis na África.

 

RISCO DE TRANSMISSÃO

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é transmitida principalmente pelo contato com fluidos corporais, lesões na pele ou em superfícies internas de mucosas, como boca ou garganta, gotículas respiratórias e objetos contaminados.

 

Os especialistas da CDPH foram mais além e dividiram as atividades por risco de transmissão para alertar e acalmar a população.

 

MAIOR RISCO

 

-Contato direto com lesões de pele, casquinhas e fluidos corporais;

-Contato sexual íntimo – neste caso a camisinha não é suficiente para prevenir a transmissão do vírus da varíola dos macacos.

 

“A principal fonte de disseminação é o contato direto pele a pele com erupções cutâneas ou feridas, e isso pode e tem muito frequentemente ocorrido entre nossos casos, incluído contato sexual ou íntimo”, afirmou a diretora médica de saúde ambiental do CDPH, Janna Kerins, à NBC Chicago.

 

RISCO AUMENTADO

 

-Beijar;

-Ficar agarradinho;

-Dançar em uma festa em ambiente fechado com pessoas sem camisa ou não completamente vestidas.

 

RISCO INTERMEDIÁRIO

 

-Compartilhar bebidas, talheres e utensílios;

-Compartilhar a cama, toalhas e itens e higiene;

-Dançar em uma festa em ambiente fechado com pessoas completamente vestidas.

 

RISCO BAIXO (IMPROVÁVEL)

 

-Dançar em uma festa em ambiente externo com pessoas completamente vestidas;

-Ambiente de trabalho;

-Experimentar roupas em uma loja;

-Encostar em maçanetas;

-Viajar de avião ou ônibus;

-Tomar banho ou nadar em piscinas, banheiras, rios, mar e cachoeira;

-Usar banheiro público;

-Usar transporte público;

-Ir ao supermercado, bares ou academia.

 

“Um evento ao ar livre é certamente menos arriscado do que um lugar lotado dentro de casa. Depende realmente de quanta roupa você está vestindo”, comentou o vice-comissário do CDPH, Massimo Pacilli, sobre o risco de dançar em um festival em ambiente externo.

 

Os especialistas lembraram também que, embora não seja recomendado compartilhar lençóis e toalhas de uma pessoa infectada, é improvável que o vírus seja transmitido por roupas em provadores de lojas ou contato com maçanetas.

 

 

A explicação é simples: o vírus morre facilmente em contato com substâncias desinfetantes, luz solar e não resiste por muitas horas fora do corpo humano. 

 

Fonte: Metrópoles

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