Regionais : Juiz rejeita denúncia para tornar padre réu por homofobia
Enviado por alexandre em 06/12/2021 21:16:47

Padre criticou o casamento homossexual, citando dois repórteres da Globo

Padre Paulo Antônio Müller criticou o casamento homossexual durante missa Foto: Reprodução/YouTube Capital Notícia

A Justiça Estadual de Mato Grosso rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Púbico contra o padre Antônio Müller, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Tapurah, acusado de discurso homofóbico contra os jornalista Érick Rianelli e Pedro Figueiredo, da TV Globo.

De acordo com o juiz Bruno César Singulani França, da Vara Única de Tapurah, as críticas proferidas pelo padre em relação ao casamento homossexual são “direito à liberdade religiosa”.

Leia também1 Entidade LGBT pede que termos 'pai' e 'mãe' deixem formulários
2 Embaixador na UE faz ensaio como "Virgem Maria trans"
3 Após repercussão, Sesc cancela curso sobre "infância LGBTQIA+"
4 Câmara de Ribeirão aprova moção de repúdio a Papai Noel gay
5 No especial de Natal do Porta dos Fundos, Jesus vai a prostíbulo

Em junho deste ano, o padre Paulo Antônio Müller gerou polêmica ao criticar o casamento homossexual à luz da Bíblia, sendo acusado por ativistas de pregar a homofobia no templo.

Durante sermão na Pastoral da Família, o pároco citou o repórter global Pedro Figueiredo, que prestou uma homenagem de Dia dos Namorados ao seu companheiro, Érick Rianelli, no encerramento da edição do RJTV de 12 de junho.

– Vamos pedir a Deus que possamos viver bem esse tempo e sempre nos lembrar [de] que a gente namora não para a gente, namora para o outro. A gente faz o namoro não como a Globo apresentou essa semana, dois v*****. Desculpa, dois v*****. […] Ridículo! Por favor, [que] esta não seja a sua cabecinha também, tá? Nem do seu filho, nem da sua filha – declarou o padre.

O Ministério Público apresentou uma ação civil pública contra o padre no último dia 29 de agosto. Érick Rianelli participou de uma oitiva online antes de a denúncia ter sido feita. O depoimento foi acompanhado pelo Grupo Arco-Íris e pela Aliança Nacional LGBTI+, como testemunhas.

O Grupo ativista pediu que o MP do Mato Grosso recorra da decisão judicial.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia