Mais Notícias : Queiroga diz que intervalo da Pfizer deve cair para 3 semanas
Enviado por alexandre em 26/07/2021 09:35:29

Ministro afirmou que a medida deve ser tomada por que a pasta agora tem segurança na entrega das doses


Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (26) ser “muito provável” que, em breve, seja anunciada uma redução do intervalo entre a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 no Brasil. A declaração foi dada pelo chefe da pasta federal à colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

Com a mudança, o tempo de espera entre as duas aplicações deve cair dos três meses atuais para apenas três semanas. O tempo menor já é previsto na bula da vacina da Pfizer, mas o Ministério da Saúde decidiu, no passado, ampliá-lo para três meses para conseguir imunizar mais rápido um maior número de pessoas com a primeira dose.

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– Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que teríamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo sobre a logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo – disse.

Ou seja, mesmo mantido o cronograma de entregas da Pfizer, sem antecipação, será possível a redução, desde que confirmada a capacidade logística da distribuição das ampolas. Ele ressalta que a palavra final será dos técnicos e dos coordenadores do Programa Nacional de Vacinação (PNI), que estariam já em debate avançado sobre a possibilidade.

De acordo com Queiroga, a Pfizer “é muito pontual na entrega das vacinas”, e até dezembro vai cumprir o contrato e entregar mais 100 milhões de doses ao Brasil.

Já a vacina de Oxford/ AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz, deve seguir com o intervalo de três meses, que é o previsto pela farmacêutica como ideal para o produto.

“Ainda faltam estudos para comprovar que a redução desse intervalo poderia ser feita”, afirma o ministro Queiroga.

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