Policial : NOS EUA
Enviado por alexandre em 13/05/2021 10:16:26

Ex-diretor-geral da PF é nomeado para cargo na embaixada do Brasil nos EUA

Rolando Alexandre de Souza ficou menos de um ano no comando da Polícia Federal; em Washington, substituirá o delegado federal Eugênio Coutinho Ricas como adido

Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo
13 de maio de 2021 às 07:03 | Atualizado 13 de maio de 2021 às 08:17
Rolando Alexandre de Souza, novo diretor-geral da Polícia Federal (PF)
Rolando Alexandre de Souza será adido da Polícia Federal na embaixada do Brasil em Washington
Foto: Márcio Ferreira - 13.mar.2018 / Agência Alagoas de Notícias

O ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Rolando Alexandre de Souza foi nomeado nesta quinta-feira (13) como adido da PF na embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Ele deixou o comando da corporação em 6 de abril, menos de um ano após sua indicação.

A designação para o novo cargo, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta (13) e terá validade de três anos a partir da apresentação dele à missão diplomática. 

Fontes ouvidas pela CNN na época da substituição de Rolando no comando da Polícia Federal disseram que havia a expectativa de que ele fosse indicado para uma missão fora do país.

Ele substituirá o delegado federal Eugênio Coutinho Ricas, que estava no cargo de adido da PF nos EUA desde 2018 e deveria retornar ao país em setembro.

Rolando foi o segundo diretor-geral da PF durante o governo Bolsonaro, mas o nome dele, não era a primeira opção do presidente, que chegou a nomear Alexandre Ramagem para a vaga, mas precisou recuar após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes dele, a PF foi comandada por Maurício Valeixo, que deixou a corporação no episódio que levou ao pedido de demissão do ministro Sergio Moro. Desde abril, Paulo Gustavo Maiurino é o diretor-geral da PF.

Maiurino tem entre os destaques da sua carreira o fato de ter participado da investigação do chamado “mensalão mineiro”, que apurou crimes de caixa 2 na campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais.

(Com informações de Gabrielle Varela, da CNN, em Brasília)


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