Política : OS ALVOS
Enviado por alexandre em 13/05/2021 09:54:36

Perguntas de Renan Calheiros à Pfizer miram Pazuello e Wajngarten

CNN Brasil

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, fez um roteiro com cerca de 50 perguntas a serem feitas ao CEO da América Latina da farmacêutica Pfizer, Carlos Murillo, durante audiência da comissão a ser realizada na manhã desta quinta-feira (12).

As perguntas, as quais a CNN teve acesso com exclusividade, serão focadas em alguns temas, em especial, na influência do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, durante as tratativas da Pfizer com o governo brasileiro. 

De acordo com o roteiro, Calheiros vai querer saber principalmente se havia um “aconselhamento paralelo” ao presidente da República, Jair Bolsonaro, em questões relacionadas à pandemia e se o CEO da Pfizer “tratou do fornecimento de vacinas contra coronavírus com alguém que não ocupava posições oficiais no Ministério da Saúde”. 

Entre as perguntas há também uma sobre a atuação de Fábio Wajngarten no processo de aproximação da farmacêutica com o Governo Federal, como também, se é verdade que o Palácio do Planalto recusou a vacina da empresa por três vezes. Outra questão que o relator quer que seja respondida é se Eduardo Pazuello ofereceu alguma resistência em negociar com a Pfizer e quais foram as “dificuldades na negociação com a gestão do ex-ministro”.  Continue lendo

Flávio Bolsonaro pode parar no Conselho de Ética por chamar Renan de “vagabundo”https://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Flavio-Bolsonaro-e-Renan-Calheiros-foto-Marcos-Oliveira-Senado-360x180.jpg 360w, https://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Flavio-Bolsonaro-e-Renan-Calheiros-foto-Marcos-Oliveira-Senado-750x375.jpg 750w" data-expand="700" data-pin-no-hover="true" width="621" height="311" />

Ao atacar o relator da CPI da Pandemia, chamando-o de “vagabundo”, o senador Flávio Bolsonaro (Rep-RJ) ficou sujeito a responder por “quebra de decoro” no Conselho de Ética do Senado. Não será a primeira vez que parlamentares são alvo de denúncias assim, mas no Senado raramente casos de quebra de decoro evoluem para punição grave. Até hoje, só os ex-senadores Luiz Estevão e Demóstenes Torres perderam o mandato, ainda assim porque eram acusados de crimes graves.

O presidente da CPI, Omar Aziz, mandou retirar dos autos da sessão de ontem as palavras de Flávio Bolsonaro contra Renan Calheiros.

Se foi essa a intenção, Flávio Bolsonaro conseguiu: sua intervenção interrompeu a discussão sobre a prisão de Fábio Wajngarten.

A longa suspensão da sessão permitiu aos senadores da CPI negociar a solução de encaminhar o caso Wajngarten para o ministério público.

A confusão na CPI reverteu a impressão de que o depoimento do ex-secretário tinha sido, de um modo geral, positivo para o governo. As informações são do Diário do Poder.

CPI da Covid: em cinco pontos, entenda o que foi decidido e os próximos  passos da comissão - Jornal O Globo

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (13), na condição de testemunha, o gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo. Entre outros pontos, os senadores querem que ele explique as negociações para venda de vacinas contra Covid-19 ao Brasil.

Este será o sexto dia de depoimentos da comissão parlamentar de inquérito do Senado que apura ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid e eventual desvio de verbas federais enviadas a estados e municípios.

Na condição de testemunha, o depoente se compromete a dizer a verdade, sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho.

Até agora, já prestaram depoimento os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich; o atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga; o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres; e Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República.

Falta de respostas e número de doses

A Pfizer, ao lado da BioNTech, foi uma das primeiras empresas a apresentar vacinas contra o novo coronavírus ao mundo. A vacina do laboratório é a única com registro definitivo aprovado pela Anvisa. Continue lendo

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