Justiça : SAÚDE
Enviado por alexandre em 11/05/2010 20:45:43



A Falta de medicamentos nos Postos de saúde de Ouro Preto é cada vez mais critica

A falta de medicamentos nos Postos de saúde de Ouro Preto é cada vez mais critica o que vem causando inúmeros transtornos para a população sobre tudo a classe de menor poder aquisitivo que não tem condições financeiras para adquirir os medicamentos nas farmácias.

A nossa reportagem acompanhou a peregrinação da dona de casa Genildes Ferreira Gomes, moradora do Bairro Jardim Aeroporto II que percorreu os três postos de saúde instalados no perímetro urbano da cidade em busca do medicamento Losartan indicado no tratamento da hipertensão

A dona de casa disse que a resposta foi sempre à mesma de que há muito tempo às farmácias destes postos não recebem medicamentos com regularidade o que vêm ocasionado problemas para as pessoas que trabalham nestes locais já que muitas das pessoas que busca pegar os medicamentos com a resposta não ficam descontroladas e começam a discutir asperamente com os funcionários.

“Como não tenho dinheiro para comprar estes remédios fui à prefeitura e na Câmara para pedir uma ajuda, mas infelizmente não obtive apoio de ninguém nestes dois locais”, desabafou a dona de casa Genildes.

A reportagem esteve na Secretaria Municipal de Saúde e segundo a funcionária de carreira Marluce Brilhante a falta do Losartan e outros medicamentos é uma realidade e apontou como responsável por esta falta moradores de outros municípios que vem buscar medicamentos em Ouro Preto do Oeste em razão dos prefeitos não estarem cumprindo com suas obrigações legais.

A funcionária explicou que já foi aberta uma licitação para a compra não só do Losartan, mas os demais medicamentos que estão em falta e devido a burocracia no serviço público está demora deverá ser de dois meses para que a população possa ter os medicamentos que estão em falta.

Por enquanto a única forma legal do cidadão ter o seu medicamento é via judicial, ou seja, com mandado de segurança, caso contrário terá que comprá-lo com recurso financeiro próprio ou então ficar a mercê da boa vontade do gestor público.

Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com

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