A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o homicídio de dois homens, na noite dessa quinta-feira (12/5), em Taguatinga. Uma das vítimas foi identificada como Warlison Rodrigues de Jesus, 31 anos. A outra seria o pai dele, Edson do Carmo, 63. Ambos eram empresários e donos de uma rede de panificadora no DF.

O crime aconteceu por volta das 17h30, em frente o condomínio Tagua Life, próximo à Universidade Católica de Brasília (UCB), na CSG 05, Taguatinga Sul.

O duplo homicídio aconteceu dentro da casa da família, onde a investigadores da polícia se encontravam até as 21h45 desta quinta. Do lado de fora, amigos, vizinhos e curiosos se aglomeravam, na tentativa de entender o que houve com Warlison e Edson. Todos disseram que as vítimas eram “boas pessoas” e “trabalhadores”.

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“Me ligaram e falaram que tinham matado o Warlisson e o pai. A gente ficou muito no escuro, só soubemos que foi aqui”, disse ao Metrópoles a estudante Gabriela, 20 anos, prima da esposa do rapaz.

Desesperada, a mãe de Warlison aguardava a autorização para entrar no local. “Ai, meu Deus, Warlisson! Meu filho! Não pode ser”, gritava ela, enquanto era amparada por amigos. A irmã do empresário, Priscila Rodrigues, afirmou que nenhum informação foi repassada à família.

“A única notícia que a gente tem é que meu pai e meu irmão foram alvos de disparos por uma pessoa numa moto, por volta das 17h. Pelo que sabemos ele não tinha nenhuma rixa”, afirmou a familiar.

Os moradores do Tagua Life estão assustados com o caso. “Desci com o cachorro e já estava todo mundo aí, gritando, mas ninguém informou nada. Disseram que mataram duas pessoas”, disse a estudante Isadora Marques, 21 anos.

O namorado dela, o também estudante Ralf de Jesus, 23, afirma que a região é perigosa. “Aqui tem muito tráfico, muitos moradores de rua, o estacionamento aqui serve de motel. Já sofri tentativa de assalto aqui, na porta de casa”, contou.

Para os amigos das vítimas, a notícia veio de surpresa. Segundo o publicitário Dênis Moura, amigo de Warlison, o empresário era amigo de todos e bastante trabalhador.

“Soube que ele morreu porque passou no jornal, logo depois me ligaram. Era amigo, amigo mesmo. Era trabalhador, gente boa pra caramba, não tinha guerra com ninguém. Pai de uma criança de 4 anos. Sempre me atendeu bem na padaria, amigo de dentro de casa”, lembra Ralf.

Um caminhão do Instituto Médico Legal chegou ao local do crime por volta das 21h. Pouco antes das 22h, o trabalho da polícia continuava no local. Apenas um dos corpos havia passado pela perícia até então. 

Fonte: Metrópoles