O Ministério da Saúde divulgou, nesta sexta-feira (8), o esquema vacinal contra a Covid-19 para 2022. A partir do próximo ano, apenas dois imunizantes contemplarão a campanha: Cominarty (Pfizer) e Astrazeneca. Segundo a pasta, os imunizantes Coronavac e Janssen poderão integrar a campanha nacional de vacinação caso obtenham o registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pasta garantiu para 2022 o total de 354 milhões de vacinas contra a Covid-19 a serem aplicadas na população. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foram avaliadas apenas as vacinas com registro definitivo na Anvisa, que atualmente são a Pfizer e Astrazeneca. Os imunizantes da Coronavac e Janssen ainda estão com a autorização para uso emergencial em ambiente pandêmico. “O Ministério da Saúde prioriza vacinas que têm registro definitivo na Anvisa. Se outra vacina, como por exemplo a vacina da Coronavac, lograr o registro definitivo na Anvisa, pode ser considerada, precisa ser avaliada pela Conitec. A vacina da Janssen, outra também, que o registro é emergencial; se lograr o registro definitivo pode ser incorporada”, disse Queiroga. O que muda em 2022:- Pessoas de 18 a 60 anos receberão mais uma dose da vacina;
- Idosos com mais de 60 anos e imunossuprimidos receberão duas doses, considerando 6 meses de intervalo após a imunização completa ou a dose reforço;
- Se houver ampliação para novos públicos (crianças e adolescentes), estes receberão duas doses;
- A vacinação em 2022 será por faixa etária decrescente, e não por grupo de risco;
Novas aquisições de vacinas:Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, a expectativa é de aquisição de aproximadamente 354 milhões de doses para 2022, com um investimento estimado de R$ 11 bilhões. “Serão adquiridas 120 milhões da Astrazeneca e 100 milhões da Pfizer. Outras 134 milhões de doses serão de saldo de contratos de 2021”, afirmou a pasta. - Pfizer: 100 milhões + 50 milhões
- Astrazeneca: 120 milhões + 60 milhões
Em 2021, foram adquiridas 154 milhões de doses contra a Covid-19. De acordo com o governo, o planejamento “está sujeito a alterações devido às novas evidências científicas e cenário epidemiológico”. Confira a apresentação do Ministério da Saúde para a campanha de vacinação no próximo ano: <span id="mce_marker" data-mce-type="bookmark"></span>
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