Por intermédio de Artur Lira, Collor ganha espaço no Planalto e busca apoio de Bolsonaro para reeleição

Data 22/02/2021 23:54:32 | Tóopico: Regionais

https://f.i.uol.com.br/fotografia/2020/11/05/16046014715fa4467f86428_1604601471_3x2_sm.jpg

Folha de S.Paulo

Seja acompanhando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em viagens, seja em aparições cada vez mais frequentes no Palácio do Planalto, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PROS-AL) vem ganhando abertura no governo federal recentemente, marcando a reversão de visão que um manifestava sobre o outro até pouco tempo atrás.

Antes chamado de “grande mentiroso”, entre outros adjetivos, pelo atual presidente, Collor esteve presente em duas viagens recentes de Bolsonaro ao Nordeste.

Na primeira delas, durante uma inauguração de obras em Piranhas (AL), em novembro, antes do primeiro turno das eleições municipais, o presidente afirmou que Collor era “um homem que luta pelo interesse do Brasil”.

O senador alagoano também participou há dez dias de uma reunião do chefe do Executivo com a equipe econômica para discutir o impacto do novo reajuste dos preços dos combustíveis. Continue lendo

Líderes dos caminhoneiros comemoraram a ação de Bolsonaro na troca de comando na Petrobras, mas avisam que a mudança ainda não é suficiente para evitar novas manifestações. José Roberto Stringasci, que estava à frente da tentativa frustrada de greve do início do mês, diz que o nome do presidente da Petrobras faz pouca diferença, e o que importa é ter mudança na política de preços da estatal.

Segundo ele, caso o custo do diesel continue alto, uma nova tentativa de paralisação em março é inevitável.

Marcelo da Paz, líder dos caminhoneiros no Porto de Santos, diz que um grupo de motoristas de diferentes regiões de São Paulo vai se concentrar em frente ao Palácio dos Bandeirantes nesta segunda-feira (22) para pedir uma redução do ICMS sobre o diesel. Paz se posicionou contrário à greve na última leva de ameaças no começo do ano.

https://f.i.uol.com.br/fotografia/2021/02/21/16139460426032dcba008f8_1613946042_3x2_th.jpg 100w, https://f.i.uol.com.br/fotografia/2021/02/21/16139460426032dcba008f8_1613946042_3x2_sm.jpg 480w, https://f.i.uol.com.br/fotografia/2021/02/21/16139460426032dcba008f8_1613946042_3x2_md.jpg 768w, https://f.i.uol.com.br/fotografia/2021/02/21/16139460426032dcba008f8_1613946042_3x2_lg.jpg 1024w, https://f.i.uol.com.br/fotografia/2021/02/21/16139460426032dcba008f8_1613946042_3x2_xl.jpg 1200w, https://f.i.uol.com.br/fotografia/2021/02/21/16139460426032dcba008f8_1613946042_3x2_rt.jpg 2400w " data-sizes="(min-width: 1024px) 68vw, 100vw" data-src="https://f.i.uol.com.br/fotografia/2021/02/21/16139460426032dcba008f8_1613946042_3x2_md.jpg" width="620" height="414" />

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pressiona as equipes econômica e de energia por medidas para baixar a conta de luz. A ideia é usar R$ 70 bilhões de um fundo setorial e tributos federais para reduzir tarifas.

O movimento é feito atento à reeleição. A investida ocorre após a intervenção política na Petrobras.

Na sexta-feira (19), o presidente indicou o general Joaquim Silva e Luna para comandar a estatal em substituição ao economista liberal Roberto Castello Branco.

Neste ano, o reajuste tarifário estimado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) será de cerca de 13%. No sábado (20), Bolsonaro afirmou que vai “meter o dedo na energia elétrica, que outro problema também”.

O presidente disse que mais mudanças ocorrerão nesta semana. A promessa foi feita um dia depois de ter anunciado a troca de presidência na Petrobras.

“Assim como eu dizia que queriam me derrubar na pandemia pela economia fechando tudo, agora resolveram me atacar na energia”, disse Bolsonaro a apoiadores em Brasília. Continue lendo




Este artigo veio de Ouro Preto Online
http://www.ouropretoonline.com

O endereço desta história é:
http://www.ouropretoonline.com/modules/news/article.php?storyid=86013