APÓS VITÓRIA

Data 03/02/2021 09:39:40 | Tóopico: Política

Bolsonaro precisa ter juízo para garantir reeleição, dizem militares

Blog do Vicente

Militares que integram o governo dizem que o presidente Jair Bolsonaro, que saiu vitorioso ao emplacar os presidentes da Câmara e do Senado, precisa ter juízo para garantir a reeleição. Se conseguir conter as bobagens que insiste em fazer dia sim e outro também, o presidente permitirá um clima menos belicoso, fundamental para o bom andamento do país. 

Na visão dos fardados, com Arthur Lira no comando da Câmara e Rodrigo Pacheco à frente do Senado, está afastada qualquer possibilidade de abertura de um processo de impeachment contra o presidente. Esta, por sinal, era a maior missão de Bolsonaro ao mergulhar de cabeça no processo sucessório do Congresso. 

“Não há dúvidas de que, com o novo Congresso, o presidente se livrou de enfrentar um processo de impeachment. Agora, ele precisa ter calma, deixar de ir tanto para o confronto e estimular a agenda econômica na Câmara e no Senado, para que empresários e investidores retomem a confiança no país”, diz um militar. 

Ele reconhece que é difícil segurar Bolsonaro, mas acredita que, diante das ambições políticas, o presidente baixará um pouco a bola. “Bolsonaro sabe que a garantia da reeleição passa pela economia. Se o Brasil voltar a crescer, o desemprego cair e a inflação ficar sob controle, a sensação de bem-estar vai se sobrepor ao estrago feito pela pandemia do novo coronavírus”, afirma o mesmo militar.  Continue lendo

Uma noite após a eleição de Arthur Lira na Câmara, o empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, publicou nas redes sociais nesta terça-feira (2) uma foto posando ao lado do novo presidente da Casa.

Na legenda da imagem, Rocha escreveu que estava jantando com Lira.

“Jantando com o presidente da Câmara Arthur Lira. Que Deus lhe dê muita luz para guiá-lo nesse grande desafio”, escreveu.

O empresário, segundo O Painel, da Folha de S.Paulo desta quarta-feira (03), é um dos maiores entusiastas da proposta de criação da nova CPMF, vista pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma solução para levantar recursos que compensariam uma redução de encargos trabalhistas.

A proposta tinha a resistência do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia. Agora, porém, com Lira alinhado ao governo Bolsonaro, os defensores da CPMF inflaram as expectativas.




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