Uso emergencial de vacinas será decidido no domingo, diz Anvisa

Data 13/01/2021 10:02:33 | Tóopico: Mais Notícias


Médico recebeu imunizante e testou positivo seis dias depois
Anvisa decidirá uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford neste domingo Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fará reunião de diretoria colegiada no domingo (17), para decidir sobre pedidos de uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford/AstraZeneca, ambas contra a Covid-19.

“Para tanto, faz-se necessária a entrega, em tempo hábil para análise, dos documentos faltantes e complementares”, afirmou a agência, em nota.

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A diretoria da Anvisa é formada por cinco diretores, sendo o médico e contra-almirante Antonio Barra Torres o presidente do órgão. A data da reunião será no penúltimo dia de prazo estimado pela própria agência para análise dos pedidos.

Segundo painel disponibilizado no site da Anvisa, o Instituto Butantan ainda não apresentou 5,47% dos documentos exigidos para o uso emergencial da Coronavac. Outros 37,64% da documentação ainda estão “pendente de complementação”. Já 16,19% estão em análise e 40,7% dos documentos tiveram a avaliação concluída.

Já a Fiocruz apresentou todos os documentos exigidos para liberar o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca. Um total de 14,44% da documentação ainda está “pendente de complementação”. Outros 53,17% estão em análise e 32,39% dos documentos tiveram a avaliação concluída.

O governo federal afirma que, no melhor cenário, começará a vacinar em 20 de janeiro. Para isso, depende do aval da Anvisa.

*Estadão


Estudo projeta como coronavírus pode um dia se juntar a resfriados comuns


Por Maggie Fox, da CNN

Profissional aplica teste do tipo RT-PCR para detecção do novo coronavírus
Profissional aplica teste do tipo RT-PCR para detecção do novo coronavírus
Foto: Callaghan O'Hare/Reuters (23.jun.2020)


Desde o início da pandemia, diversos cientistas avaliam que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) pode eventualmente seguir o mesmo caminho de outros vírus da mesma família que afetam humanos e se juntar àqueles que causam o resfriado comum.

Um estudo publicado nesta terça-feira (11) analisa como isso pode acontecer - e como a vacinação em massa pode afetar esse ciclo natural.

“Essa transição pode levar de alguns anos a algumas décadas, dependendo da rapidez com que o patógeno se espalha”, afirma Jennie Lavine, pesquisadora da Unversidade Emory de Atlanta, e colegas em artigo na revista Science.

 

A pandemia atual é provavelmente tão mortal porque o novo vírus afeta pessoas que não têm imunidade a ele e, assim, desenvolvem a Covid-19, uma doença que pode ser grave.

Os indícios são também de que a enfermidade é pior em adultos mais velhos porque seus corpos não estão acostumados a lutar contra novos vírus da mesma forma que os corpos das crianças, disseram os pesquisadores.

Mas o novo vírus é semelhante a quatro outros coronavírus que não causam sintomas piores do que o resfriado comum na maioria das pessoas. Depois de circular por um tempo, o Sars-CoV-2 pode seguir o mesmo caminho, disseram.

O artigo observa que estudos da resposta imunológica do corpo indicam que a imunidade que pode bloquear completamente a infecção pelo novo coronavírus "diminui rapidamente". Porém, ainda assim, as pessoas teriam imunidade residual que protege contra doenças graves.

Se o vírus começar a circular livremente em todos os lugares, ele se tornará endêmico ou ficará permanentemente enraizado na população.

“Uma vez que a fase endêmica é alcançada e a exposição primária é na infância, o CoV-2 pode não ser mais virulento do que o resfriado comum,” diz a hipótese de Lavine e seus colegas cientistas.




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