MILITARISMO

Data 16/10/2020 08:41:12 | Tóopico: Política

Bolsonaro nomeia três militares para autoridade de proteção de dados

O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta quinta-feira os cinco diretores para a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Três deles são militares.

Entraram na lista de militares o atual presidente da Telebras, Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, nomeado presidente da autoridade, Joacil Basilio Rael e Arthur Pereira Sabbat, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e um dos autores da estratégia nacional de cibersegurança — ele era cotado há mais de um ano pelo setor.

Os nomes foram publicados em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira.

A reportagem fez contato com Sabbat, oficial da reserva, cotado para autoridade há mais de um ano, mas ele não quis dar entrevista.

Rael foi reformado em 2017, segundo publicação no Diário Oficial.

Também foram nomeadas Miriam Wimmer, diretora de Serviços de Telecomunicações no Ministério das Comunicações, nome também já aguardado entre os especialistas, e a advogada Nairane Farias Rabelo Leitão, única representante do setor privado. Ela é sócia de um escritório de advocacia.

Levantamento elaborado pelo Data Privacy Brasil só encontrou a existência de conselheiros flagrantemente militares em órgãos responsáveis pela proteção de dados e internet na Rússia e na China, considerando o recorte das 20 economias mais desenvolvidas do mundo pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Da lista, 16 têm estruturas administrativas para o tema. Continue lendo


O ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu retirar o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do posto de representante do Ministério da Economia no Conselho Fiscal de Serviço Social de Comércio (Sesc). A decisão já foi publicada no Diário Oficial da União.

Eis a íntegra da publicação.

Para exercer a função, Rogério Marinho recebia uma remuneração extra de até R$ 21 mil. No lugar dele foi nomeado o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.

Rogério Marinho entrou no governo como um dos principais auxiliares de Paulo Guedes. Em fevereiro de 2019, quando comandava a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, foi nomeado para o posto no Sesc. Neste ano, ele foi promovido para ministro do Desenvolvimento Regional e tem protagonizado embates com o chefe da área econômica em relação ao nível de gastos públicos.

Marinho defende o impulsionamento de obras e é um dos principais incentivadores das viagens que o presidente Jair Bolsonaro faz pelo Brasil para fazer inaugurações. Já Guedes tem receio que o foco em investimentos na infraestrutura atinja a agenda de ajuste fiscal e dê um mau sinal aos investidores, que esperam que a regra do teto de gastos seja cumprida. O ministro da Economia já chegou a chamar Marinho de “desleal” e “fura teto”.




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