A GASTANÇA

Data 24/07/2020 08:44:14 | Tóopico: Política

TSE vai gastar R$ 241 milhões com urnas que não serão utilizadas nas eleições deste ano

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai gastar neste ano R$ 241 milhões na compra de 54 mil urnas eletrônicas que não serão usadas nas eleições municipais de novembro. A licitação do equipamento começou no ano passado. Como houve uma série de atrasos no procedimentos, a disputa só foi concluída agora. A Positivo Tecnologia, empresa vencedora, vai começar a fabricar os equipamentos neste ano, mas não conseguirá programar as urnas a tempo. Portanto, as novas urnas só serão usadas em 2022, dois anos depois de fabricadas. Por meio da assessoria de imprensa, o TSE informou que, com a aquisição de urnas agora para 2022, a intenção é evitar falta de equipamento nas eleições presidenciais.

Segundo o TSE, a quantidade atual de urnas disponíveis, cerca de 470 mil, é suficiente para o funcionamento das eleições deste ano. Porém, sem as urnas novas em uso, haverá mais eleitores por seção. O planejamento inicial era de ter, em média, 380 eleitores votando por urna. Agora, serão 430, o que pode aumentar as filas e a aglomeração de pessoas nas seções em plena pandemia do coronavírus.

A licitação foi aprovada no valor de R$ 799,9 milhões para comprar 180 mil urnas eletrônicas em 2021 e 2021. O restante do dinheiro será pago à empresa no ano que vem, a depender do valor aprovado no orçamento para esse fim. A cifra total da licitação é o máximo que pode ser gasto, podendo ser compradas apenas parte das urnas previstas inicialmente.

A licitação foi realizada para substituir parte das urnas eletrônicas em funcionamento. Isso porque equipamentos fabricados em 2006 e 2008, cuja vida útil está esgotada, precisam ser substituídas pelos novos modelos. Essa substituição será feita apenas em 2022. Continue lendo

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que, apesar do grande número de contas suspeitas de fraude, os desvios que realmente atingiram o auxílio emergencial foram pequenos. Isso foi possível, segundo ele, justamente porque a Caixa bloqueou essas contas.

“Do ponto de vista de fraude efetiva, é muito pequeno. A parcela é muito pequena. Antes de pagarmos, quando percebermos a fraude, bloqueamos a conta”, afirmou Guimarães nesta quinta-feira (23). Ele assegurou que “não houve nesses contas perda para o erário”. 

Ele admitiu, contudo, que isso acabou gerando uma “grande dor de cabeça” e uma “penalização da parcela mais carente da população”. Com o bloqueio das contas, “nem os fraudadores receberem, nem quem poderia receber conseguiu sacar”. “Ao evitar fraudes, bloqueamos as contas agora e temos que revalidar. Acreditamos que faremos rápido, mas gera algum desconforto”, comentou. 

Por conta disso, a Caixa publicou, nesta quinta-feira (23), no Caixa Tem orientações para que os brasileiros que tiveram as contas bloqueadas possam recuperar os recursos. Segundo o banco, 1,3 milhão de contas foram bloqueadas. Porém, 51% delas são suspeitas de fraudes e só podem ser desbloqueadas nas agências, mediante calendário. As outras 49% só têm problemas cadastrais, que podem ser resolvidos pelo próprio Caixa Tem. 

Guimarães ainda destacou que, paralelamente a isso, a Caixa está trabalhando junto com a Polícia Federal para identificar e punir os hackers que invadiram as contas do Caixa Tem para desviar os R$ 600 dos brasileiros de baixa renda. “As investigações estão bem adiantadas. Nós vamos sim combater”, garantiu.




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