Marcos Rocha tem que criar vergonha na cara e fingir que governa Rondônia, diz ex-secretário

Data 05/06/2020 23:22:47 | Tóopico: Regionais

Marco Aurélio Vasques / Foto: Extra de Rondônia (arquivo)

O anúncio de leitos lotados no Hospital Regional de Cacoal, feito através de live pela prefeita Glaucione Rodrigues na noite desta quinta-feira, 4, e divulgado pelo Extra de Rondônia, trouxe reações de vários formadores de opinião sobre o assunto (leia mais AQUI).

Um deles, o Coronel da Polícia Militar (PM) de Rondônia, Marco Aurélio Vasques, criticou o governador Marcos Rocha pela falta de apoio ao setor de saúde pública do Estado e pediu a exoneração do secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo.

Vasques – que é cirurgião-dentista e já foi secretário municipal de saúde em vários municípios rondonienses, como em Vilhena – disse que a impressão é que faltam pessoas que tenham cérebro no Estado de Rondônia.

“03 leitos ocupados com pacientes suspeitos, 9 com pacientes confirmados e 4 com dois asteriscos que estão bloqueados por falta de bomba de fusão, ventilador e RH. Então está na hora de mandar, esse meu colega de farda, que finge que governa Rondônia, criar vergonha na cara, demitir o Fernando Máximo e botar um secretário de verdade. É um absurdo isso. Os caras falando que estão lotados, que acabou os leitos da UTI, mas tem lá 4 leitos que não bombas de fusão. Nem precisa comprar; vocês pegam em comodato, ventiladores só do governo federal receberam 60 e RH, técnicos em enfermagem e enfermeiro. Chega ser piada, eles ter coragem de escrever isso. E as pessoas que são leigas, não conseguem entender isso. Aqueles que já foram secretários de saúde, que nem eu, e técnicos e outros, estão lendo e fingindo. Só posso dizer que é uma vergonha esse governo de Rondônia”, criticou.

82 INFECTADOS EM CACOAL

Glaucione Rodrigues informou que, de quarta para esta quinta-feira, foram identificados mais 8, totalizando 82 infectados; há 622 casos suspeitos, 509 descartados, 47 curados, 01 morte.

“Não foi criado hospital de campanha em Cacoal. Há uma necessidade do Estado se movimentar mais e que foquem nessa parte. O município tem feito a sua parte, com orientações à população e trabalho de equipes, mostrando o perigo que estamos vivendo”, ressaltou a mandatária municipal.




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