CNJ: Os números da tragédia silenciosa do coronavírus nas prisões

Data 24/05/2020 14:00:56 | Tóopico: Justiça em Foco


Presídio Central de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é retrato de superlotação e sistema prisional falho. Facções criminosas dominam o localhttps://abrilveja.files.wordpress.com/2016/06/brasil-sistema-penitenciario-presidio-central-de-porto-alegre-20080917-002-original1.jpeg?quality=70&strip=all&resize=420,280 420w, https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/06/brasil-sistema-penitenciario-presidio-central-de-porto-alegre-20080917-002-original1.jpeg?quality=70&strip=all&resize=360,240 360w, " data-pin-nopin="false" width="621" height="414" />

“Direitos humanos são, basicamente, para humanos direitos”, disse o ameaçador-geral do Planalto, ministro Augusto Heleno, em novembro de 2018. A frase, nesse momento de pandemia em que o governo negligencia a assistência aos brasileiros em liberdade, nunca fez tanto sentido nas prisões.

Monitoramento do CNJ mostra que os casos de coronavírus nos presídios saíram de 243, em 1º de maio, para 1.062 nesta quinta. Os servidores do sistema contaminados eram 327 e agora são 1.598. O órgão adotou medidas para retomar as fiscalizações nas prisões de modo a tentar combater a tragédia silenciosa.

Atualmente, o Brasil tem 750.000 presos e o sistema opera 70% acima da capacidade.

Os presídios estão fechados há cerca de dois meses e, além da falta de informações, denúncias feitas por servidores, familiares e advogados vêm apontando desde a falta de equipamentos básicos de proteção e higiene, incluindo falta de água, até condições precárias de isolamento e de monitoramento da doença.




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