Autoridades estariam negligenciado fiscalização na fronteira e venda de álcool gel clandestino

Data 26/03/2020 21:38:07 | Tóopico: Regionais


Na manhã desta quinta-feira, 26, o jornalista do site O Alto Acre, Alexandre Lima, fez uma série de denúncias. Segundo ele, não está havendo fiscalização na fronteira entre Acre e Bolívia, na ponte Wilson Ribeiro, em Brasiléia, que liga Brasil a Bolívia.

O governo do Departamento de Pando havia decretado o fechamento das pontes da Amizade e Internacional, em Brasileia e Epitaciolândia na última segunda-feira, (16) em virtude do primeiro caso notificado de coronavírus no Acre.

A decisão do governo boliviano era uma das medidas de prevenção adotada pelo país vizinho contra a propagação do vírus, porém, a fiscalização do lado brasileiro estaria deixando a desejar segundo relato do jornalista.

“Ontem recebemos a denúncia de que a Marinha [boliviana] estaria fiscalizando o Rio Acre, do Igarapé Bahia para cima, que passa por vários bairros de Cobija e também do Brasil, chegaram abordar canoas no rio. E todo mundo sabe que os rios é uma área neutra. Passei essas informações para o comando da PM, que repassou essas informações ao exército. Hoje não se ver barcos circulando, então a marinha boliviana estava fazendo fiscalização e retendo esses barcos que estavam passando no Rio Acre”, relatou.

Álcool gel clandestino

Alexandre Lima denunciou que alguns estabelecimentos farmacêuticos de Brasiléia estariam produzindo, por conta própria, o álcool gel, usado para o combate ao Covid-19. O produto está escasso no mercado desde que o vírus chegou ao Brasil.

O jornalista relata que já denunciou o caso ao Ministério Público e a Delegacia, porém nenhuma medida fiscalizatória havia sido tomada.

“Ninguém sabe se é álcool 70, 80, 95 com gel de cabelo. E estão comercializando e já fiz uma reclamação ao Ministério Público. Avisei as Delegacias que as pessoas estão cometendo crime contra a economia local. Estão se aproveitando da situação aqui na fronteira. Não existe uma fiscalização por parte do Ministério Público, eles estão deixando a desejar”, reclamou.




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