O DISCURSO

Data 25/03/2020 10:23:52 | Tóopico: Política

Um atentado à vida o discurso de Bolsonaro
Se o presidente Bolsonaro queria o pior para o País, copiando o péssimo exemplo americano, de tentar salvar a economia em detrimento da vida, fez um gol de placa ontem com sua verborragia à Nação.

Seu pronunciamento é um genocídio. Tresloucado, passou a borracha no politicamente certo do ministro da Saúde. Mandetta mostra preparo, lucidez e conhecimento de causa. Ganhou a confiança do povo brasileiro. Sabe, diferente do chefe diabólico, que o coronavírus pode arruinar o mundo, dizimar a minha, a sua, a vida de milhares brasileiros com fé na vida e vontade de viver.

Eu só posso concluir pela imagem de um presidente com cara de demônio na TV que ele, na verdade, está possuído do mal, como dizia minha avó.

Eu quero viver, presidente! Quero vida para minha família, quero um governo que me dê segurança em medidas contra a doença do fim do mundo. Não quero um demônio atanazando o meu juízo, roubando a minha paz.

Vá ao divã!

EUA aprovam pacote de US$ 2 tri em ajuda a empresas e trabalhadores

O Globo - Paola De Orte

O Congresso dos Estados Unidos e a Casa Branca entraram em acordo sobre o pacote de estímulo à economia americana que incluirá ajuda a trabalhadores em dificuldade e a pequenos negócios, além do apoio a grandes corporações como companhias de aviação e de cruzeiros. O pacote, de cerca de U$ 2 trilhões, tem como objetivo amortecer os impactos econômicos negativos da pandemia do coronavírus.

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O pacote tem uma abordagem diferente  da adotada durante a crise de 2008. À época, o governo foi acusado de ser pouco transparente em seus esforços para ajudar grandes corporações, deixando os mais vulneráveis desassistidos.

– Este pacote será o maior programa de assistência a pequenas e médias empresas [main street, em inglês] na história dos Estados Unidos. – disse o Diretor do Conselho Econômico Nacional americano, Larry Kudlow.

Houve disputa entre Democratas e Republicanos, mas os dois partidos concordavam em um instrumento para que a ajuda chegue direto aos trabalhadores: fazer pagamentos diretos de mais de US$ 1 mil para milhões de americanos. O pagamento seria feito de uma única vez, e casais receberiam por pessoa, com um adicional de US$ 500 por criança.

Venceu a proposta dos Republicanos de U$ 1.200 por pessoa, chegando a U$ 3.000 por família de quatro, enquanto a dos Democratas queriam um valor maior de U$ 1.500 por pessoa, chegando a U$ 7.000 por família de cinco.

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O pacote prevê ainda US$ 367 bilhões para as pequenas empresas manterem o pagamento da folha enquanto os funcionários estiverem afastados. Também foi acordada uma linha de crédito de US$ 500 bilhões para as grandes indústrias, incluindo o setor aéreo. Os hospitais terão uma ajuda significativa.

Segundo os democratas, o pacote cobrirá quatro meses de salário, em lugar dos três originalmente previstos. Os trabalhadores receberão o seguro-desemprego normalmente pago pelos estados mais US$ 600 por semana; quem presta serviços para aplicativos como Uber terá direito a esse valor. As empresas poderão postergar o pagamento do imposto sobre a folha, de 6,2%. A fim de garantir a transparência, deve ser criado o cargo de inspetor-geral, além de um órgão fiscalizador, para supervisionar as transferências às empresas. Medida semelhante fora adotada na crise de 2008.

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O presidente americano, Donald Trump, disse que o acordo incluirá apoio a companhias aéreas e de cruzeiros. Além do pacote de U$ 2 trilhões, o Diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, citou, durante a coletiva ao lado de Trump, os estímulos via Fed, o Banco Central americano, outros U$ 4 trilhões, somando U$ 6 trilhões.
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– Estamos começando um período difícil, mas achamos que vai ser apenas algumas semanas ou meses, não anos – disse Kudlow.



Maia: Pronunciamento de Bolsonaro foi equivocado

Por Estadão Conteúdo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou “equivocado” o pronunciamento em cadeia nacional de TV feito ontem, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Maia criticou o fato de Bolsonaro usar a estrutura da transmissão para atacar a imprensa, governadores de Estado e especialistas em saúde pública.

“Desde o início desta crise venho pedindo sensatez, equilíbrio e união. O pronunciamento do presidente foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública”, escreveu o presidente da Câmara em uma rede social.

Maia reafirmou o compromisso de que o Congresso Nacional vote ações para conter a pandemia e auxiliar empresários e trabalhadores na crise econômica. “Precisamos de paz para vencer este desafio”, pediu o deputado.

Ele também disse que, em respeito a idosos e pessoas em grupo de risco, os brasileiros devem seguir determinações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.




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