Rondônia registra mais 655 novos casos de HIV/Aids

Data 01/12/2019 23:38:10 | Tóopico: Regionais

Foram registrados 655 novos casos de HIV/Aids no estado este ano. Ação faz alusão com o Dia Mundial de Combate à Aids, lembrado em 1º de dezembro.

Por G1 RO



655 novos casos de HIV/Aids em Rondônia foram registrados em 2019.  — Foto: Divulgação https://s2.glbimg.com/5pVCOHzwwlKtszB98yp6VHPrxoc=/0x0:1000x667/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/l/z/b60wClRryEApRhSjL3Kw/dia-mundial-de-luta-contra-a-aids.jpg 2x"> https://s2.glbimg.com/dAsaZoGMvHTGd3cXnucKcu88zAY=/0x0:1000x667/1280x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/l/z/b60wClRryEApRhSjL3Kw/dia-mundial-de-luta-contra-a-aids.jpg 2x"> https://s2.glbimg.com/XNnZyiSO9s4N2A9elnNUAVd6POs=/0x0:1000x667/1968x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/l/z/b60wClRryEApRhSjL3Kw/dia-mundial-de-luta-contra-a-aids.jpg 2x"> https://s2.glbimg.com/VL5YJA0ju9lIHrM787Qw64rmAwo=/0x0:1000x667/2000x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/l/z/b60wClRryEApRhSjL3Kw/dia-mundial-de-luta-contra-a-aids.jpg 2x"> 655 novos casos de HIV/Aids em Rondônia foram registrados em 2019.  — Foto: Divulgação

655 novos casos de HIV/Aids em Rondônia foram registrados em 2019. — Foto: Divulgação

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Aids, lembrado em 1º de dezembro, a campanha de prevenção ao HIV/Aids, além de outras doenças sexualmente transmissíveis, foi lançada nesta quinta-feira (28) pelo governo de Rondônia na Policlínica Oswaldo Cruz (POC), em Porto Velho.

Conforme a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), em 2019 foram registrados 655 novos casos de HIV/Aids em Rondônia, 217 menos casos notificados em relação ao ano passado. O vírus atinge principalmente pessoas do sexo masculino, autodeclaradas pardas, com ensino médio completo e faixa etária entre 20 a 29 anos.

Mais de 50 pessoas compareceram a sala de Centro de Testagens e Aconselhamento (CTA) na policlínica para testes de infecções sexualmente transmissíveis e conhecimento de redução de risco e vulnerabilidade.

A ação também contou com um stand de materiais preventivos e o lançamento do filme "IST 90 segundos", além da encenação teatral sobre o tema com a transexual Renata Evans.

Segundo a diretora geral agevisa, Ana Flora Gerhardt, há seis regionais de saúde do Estado empenhadas no trabalho de conscientização, mas que precisam de dedicação total dos prefeitos na campanha.

A Agevisa enviou um comunicado aos municípios com apelo para que tanto prefeitos quanto secretários entrem em ação o mais rápido possível. "Só teremos êxito total na campanha, se eles se dedicarem bem, o mês inteiro, na reorganização dos CTAs", destacou.

A programação da campanha para o mês de dezembro contará também com a ajuda dos servidores estaduais que oferecem, no ambulatório do Palácio Rio Madeira, testes rápidos e orientações sobre a necessidade de prevenção, bem como tratamento adequado para resultados positivos.

"O governador Marcos Rocha tem uma preocupação muito grande com essa questão de prevenção. Nós até repassamos aos órgãos públicos sobre decoração com iluminação na cor vermelha para dar mais visibilidade à campanha. É até interessante já que, com a proximidade do Natal, a decoração já tem inserida a cor no contexto natalino", completou Ana Flora.

De acordo com Sirlei Barros, chefe do Núcleo de Saúde Ocupacional, da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (NSO/Seduc), a pasta também aderiu a campanha Dezembro Vermelho. Ela informou que o NSO trabalhará para conscientizar os servidores da Seduc sobre a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis.




De acordo com novo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.Os  estados de Rio Grande do Norte, Tocantins e Amapá, que tiveram índices de 81,7%, 47,1% e 46,2%.

O Brasil conseguiu evitar 2,5 mil mortes por aids entre os anos de 2014 e 2018. Nos últimos cinco anos, o número de mortes pela doença caiu 22,8%, de 12,5 mil em 2014 para 10,9 mil em 2018. Os dados são positivos, no entanto, o Ministério da Saúde acredita que 135 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem.
Com base nessa estimativa, a pasta realizou, nesta sexta-feira (29), o lançamento da Campanha de Prevenção ao HIV/Aids. O foco é incentivar pessoas que não se preveniram em algum momento da vida a procurar uma unidade de saúde e realizar o teste rápido. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido por relação sexual, e a pessoa não irá desenvolver aids.
A nova Campanha de Prevenção ao HIV/aids foi lançada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta sexta-feira (29), em Brasília (DF), em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro. Assim como registrado nos últimos anos, a infecção por HIV cresce mais entre os jovens. A maioria dos casos de infecção no país é registrada na faixa etária de 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações (57,5%).
Em 2018, 43,9 mil casos novos de HIV foram registrados no país. A notificação para infecção pelo HIV passou a ser obrigatória em 2014, assim como o tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV, independente do comprometimento imunológico. A medida trouxe mais acesso ao tratamento e aumento de diagnósticos. Com isso, nos últimos cinco anos, a tendência de queda na taxa de aids foi maior.

USE CAMISINHA!

O Ministério da Saúde tem ampliado as possibilidades de prevenção ao HIV/AIDS. Até dezembro deste ano, a previsão é distribuir 462 milhões de preservativos masculinos, o que representa aumento de 38% em relação ao ano passado, quando foram distribuídos 333,7 milhões de unidades. O número de preservativos femininos distribuídos pode chegar a 7,3 milhões de unidades, aumento ainda mais significativo em relação ao ano passado, 351,5% (1,6 milhões). Ainda em 2019, está prevista a finalização da entrega de 12,1 milhões de testes rápidos de HIV, fundamentais para o diagnóstico e futuro tratamento das pessoas infectadas.

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV

O maior número de gestantes infectadas com HIV (27,8%) está entre jovens de 20 a 24 anos. Tal fator foi resultado da ampliação do diagnóstico no pré-natal e, consequentemente, a prevenção da transmissão vertical do HIV se tornou mais eficaz. Três municípios brasileiros receberam Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, quando o vírus é transmitido durante a gestação, o parto e a amamentação. No Paraná, Curitiba e Umuarama receberam a certificação em 2017 e 2019, respectivamente; e, mais recentemente, São Paulo. A capital paulista, com 12,1 milhões de habitantes, é a cidade com maior população no mundo a receber tal título.
Vale lembrar que o Brasil é signatário do compromisso mundial de eliminar a transmissão vertical do HIV e optou por adotar uma estratégia gradativa de certificação de municípios. A eliminação da transmissão vertical do HIV, assim como a redução da sífilis e da hepatite B, é uma das seis prioridades do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A certificação possibilita a verificação da qualidade da assistência ao pré-natal, do parto, puerpério e acompanhamento da criança e do fortalecimento das intervenções preventivas.

DETECÇÃO DE HIV EM MENORES DE 5 ANOS

De 2014 a 2018, houve redução de 26,9% na taxa de detecção de aids em menores de 5 anos. Passando de 2,6 em 2014 (386 casos) para 1,9 casos (265 casos) por 100 mil habitantes em 2018. A taxa de detecção de aids em menores de 5 anos tem sido utilizada como indicador para o monitoramento da transmissão vertical do HIV, quando a transmissão acontece durante a gestação, o parto ou amamentação. Além disso, em 5 anos, foram evitadas cerca de 350 infecções em crianças. O dado foi calculado com base na taxa de casos de aids em 2014 caso ela se mantivesse ao longo desse período até 2018.

CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO HIV/AIDS

A campanha publicitária lançada pelo Ministério da Saúde neste ano celebra as conquistas nos 31 anos do Dia Mundial de Luta contra a aids. Com o conceito “HIV/aids. Se a dúvida acaba, a vida continua”, a ação tem objetivo de mudar, na população jovem brasileira, a atitude e a percepção da importância da prevenção, teste e tratamento do HIV para evitar a aids. A comunicação ressalta que, caso o teste de HIV der positivo, com o tratamento adequado, o HIV pode ficar indetectável e a pessoa não desenvolve a aids. Todo o tratamento é oferecido pelo SUS, gratuito, seguro e eficaz. A campanha tem filme para TV, peças de mídia exterior como outdoor social, DOOH, peças para internet e redes sociais, cartazes e spot para rádio.



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