LEILÃO

Data 07/11/2019 08:15:20 | Tóopico: Política

Governo espera arrecadar R$ 7,8 bilhões

ANP realiza leilão de mais cinco áreas do pré-sal nesta quinta-feira. Juntas, as áreas ofertadas podem render ao governo mais R$ 7,85 bilhões. Petrobras tem direito de ser operadora de três dos cinco blocos ofertados, mesmo que outra empresa ou consórcio os arremate no pregão.

Arquivo Agência Brasi

Por Daniel Silveira, do G1 

 

As principais petroleiras do mundo voltam a disputar nesta quinta-feira (7) blocos de exploração de petróleo da camada pré-sal do Brasil. Um dia após o megaleilão dos excedentes da Cessão Onerosa, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza mais um leilão de partilha, na 6ª Rodada do modelo. A sessão será realizada, novamente, em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Neste leilão, serão ofertados cinco blocos exploratórios, sendo um na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos, onde também estavam os quatro blocos ofertados nessa quarta-feira. A área total dos cinco é de cerca de 8.640 km² e a expectativa é de que os contratos de concessão sejam assinados até março de 2020.

Confira a íntegra aqui: ANP realiza leilão de mais cinco áreas do pré-sal nesta quinta ...


Instabilidade política frustra leilão

A frustração do leilão do pré-sal, ontem, no Rio, resultando em 50% a menos do que previa o Governo em faturamento, me fez lembrar um velho ditado que ouvia do meu avô no Interior: nunca conte com o ovo no cu da galinha. O Governo Bolsonaro criou uma grande e tenebrosa expectativa no País.

Faltando mais de seis meses ainda para a realização do leilão, propagou que todos os lotes das camadas de pré-sal seriam disputados de forma arrenhida pelas empresas de exploração de petróleo no País e no Exterior. Petrobras, governadores e prefeitos já estavam com o ovo da galinha na barriga, tamanha a ansiedade da equipe econômica em criar um ambiente promissor de investimentos.

Não me ative atentamente as explicações de especialistas para o desapontamento, mas entendo que a falta de segurança jurídica e a instabilidade política que vive, hoje, o Brasil, afugentaram os principais investidores do leilão.

Brasil empobreceu mais – Um estudo divulgado, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2018, 25,3% da população brasileira se encontrava abaixo da linha da pobreza. Isso significa que um em cada quatro brasileiros viveu com menos de R$ 420 por mês ao longo do ano – menos da metade do salário mínimo vigente na época, que era de R$ 954. Que miserê!




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