O ESPIÃO

Data 05/11/2019 22:58:09 | Tóopico: Brasil

Na era das redes sociais, detetives particulares ainda resistem

Check-in no Facebook para usar o wi-fi, selfie nos stories do Instagram, post reclamando de alguma coisa no Twitter. Hoje em dia, não é difícil saber onde as pessoas estão. Uma recente pesquisa do site Hootsuite mostrou que o brasileiro está em 2º lugar no ranking de usuários da internet que mais tempo ficam na frente da tela do computador e celular.

Numa época em que quase ninguém se esconde, uma profissão que se propõe a investigar pessoas tenta se manter entre os benefícios e malefícios trazidos pela tecnologia. “Na minha opinião atrapalhou um bocado, porque tudo que a pessoa buscava antigamente só recorria ao detetive. Hoje alguns tentam fazer sozinho. Alguns conseguem, outros não”, afirma David Ferreira, há 12 anos no comando da União Agência de Investigação Particular.

Ele, porém, não dispensa o uso do computador como ferramenta de trabalho, sua queixa é sobre a exposição trazida pela ‘inclusão digital’. “A internet, em si, ajudou, mas eu preferia hoje estar sem rede social. Porque através dela, as pessoas querem investigar sozinhas. Na minha opinião, 50% dela acabam resolvendo por lá mesmo“, lamenta.

Mas ele garante que a experiência de mais de uma década conta muito ainda. “Se for uma investigação conjugal, o próprio cliente já investigou as redes do companheiro. É uma parceria, nós também recebemos essas informações. Trabalhamos onde o cliente não consegue de jeito nenhum. A gente tem técnica, a ‘manha’, coisas que as pessoas comuns não têm“, completa.

“Provas incontestes”

Casos extraconjugais, inclusive, são os mais óbvios para serem flagrados nas redes sociais e também carro chefe de vários escritórios. Porém, especialistas como Salete Gitirana, da Agência Brasileira de Agentes Secretos (Abas), não baseiam seu trabalho apenas em ‘bisbilhotar’ o povo na internet. Continue reading




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